Gente Doida
Eis que me tornei, troféu para os loucos, derrota para os sãos e como um gado de corte me preparei para o abate.
Há algumas grandes façanhas na vida, dentre elas:amar sem ser amado... alguns loucos ainda sobrevivem a essa filosofia.
As vezes acho que os loucos são tão lúcidos que não conseguem viver conosco e precisam de uma outra realidade.
Gosto das bebidas mais fortes, dos amores mais loucos, dos pensamentos mais complexos e dos sentimentos mais intensos.Tenho um apetite voraz e os delírios mais doidos.Você pode até me empurrar do penhasco e eu vou dizer: E DAÍ? EU ADOROO VOAR! Eu não pretendo passar pela vida na ponta dos pés, sem fazer barulho. Se as pessoas que falam mal de mim soubessem o que eu penso delas, ficariam caladas.Vivo cada dia como se fosse o último e faço tudo com a máxima intensidade e paixão possível.
A maior virtude daqueles, que são tachados, "Loucos"pelas Medíocres, sociais
E poder, dar ao luxo.
De não ser lucido.
Por um segundo se quer
VAIDADE
Como posso dizer-te dos desejos,
Se em mim são loucos também!
Como posso falar-te dos ensejos,
Se me são iguais os que você tem?!
Anseios! Que nos faz enlouquecer,
Perder a razão, completamente!
Demências! Que nos faz sofrer,
Se não às tivermos dentre a gente!
Loucuras! Que dizer-te não podia,
Já que me são também em euforia...
Dentro d’alma, é dor e sofrimento!
Mas, falar-te de amor ao coração,
Talvez eu possa, dizer-te de paixão,
Já que me é igual por sentimento!
As vezes me pego pensando no ser humano como são loucos,sem generosidade,espero pode ter sempre um carinho especial para estes!
PAIXÃO LÚBRICA
Marés complexas e de tentações fulgentes,
De instantes loucos e de tonas sedadas...
Corações pulsantes às veias vertentes,
Aos êxtases profundos de horas sagradas...
Placidez convulsa às entranhas molhadas...
Momentos d’ouro aos sóis displicentes...
São luzes benditas, são noites plasmadas,
São desvarios erguidos de reais eloquentes...
Quais momentos moucos, que vil a sofrer?
Eis minhas horas ao real dum viver...
Erguem-se as chamas da paixão lúbrica!
Que cobiças me sejam dos dias lembrados...
Pois que demente, sou agora os sonhados
Delírios vigentes de minha vultosa súplica!
Em defesa dos loucos
O louco é aquele que fez sua morada nas ideias, que se lança na incerteza do acaso, aproximando o espaço-tempo no instante do encontrar dos cílios. É suspiro eterno a marcar vidas. É interromper o andamento dos acontecimentos, mudando os caminhos com seu traçar vias imaginárias presentes no real, como dedos infantis, que põe as cores sem consentimento da razão e da métrica. O louco é o retirante em rumo a lugar algum, que entra com ímpeto no instante, como amantes em meio à chuva, a desejar a eternidade da paixão fervorosa, permanecendo no acolhimento do abraço. Loucura, Persistência ininterrupta da negação e afirmação do Ser, raios solares a propagar espanto e a envolver os nãos surpreendidos. A loucura é o “Eu” interior, a não permanecer no desfazer-se em si mesmo, inconsciente, desejoso por satisfazer suas pulsões e a lançar-se nas efêmeras paixões. É entregar-se nos mistérios das experiências humanas, lago profundo e obscuro, pleno de incertezas, prazeres e aflições. O louco é sorriso eterno, a incomodar a apatia e inércia da morada dos sentidos, recomeço sucessivo, entrega imprudente de si nos presentes ainda não vividos, a trazer consigo, no agora, as asperezas das vivências passada.
A cabeça do ser "humano" é algo inexplicável, somos loucos procurando um equilíbrio para tentar demonstrar que temos juízo.