Gente Desconfiada

Cerca de 184 frases e pensamentos: Gente Desconfiada

⁠Era uma vez....

Um gatinho que se aproximou de mansinho, olhando meio desconfiado, sem saber se vinha ou se dava meia volta, e mesmo na incerteza ele se aproximou, olhou nos meus olhos e beijou-me a mão, delicadamente, longe de ser um gato de botas ou uma réplica qualquer, ele é um gato ambicioso, não joga com a sorte, ao menos não com a dele, e quer se aninhar num cantinho dele que tenha o seu cheiro, que sobre o seu pelo de um dia pro outro, um cantinho onde ele não precise deixar folga a ninguém, mas ao contrário, que seja sabidamente dele.

E assim esse gatinho veio chegando, ronronando pela minha casa, e sem fazer barulho, no cair da noite ou no silencio do dia, eu já nem sei mais, esse gatinho alcançou as minhas pernas, ronronou, e nela esfregou seu pelo macio, fazendo com que eu o visse ali, lindo, altivo e imponente como um puro sangue, meu olhar encontrou o dele, eu suspirei, sorri, ajeitei minhas pernas....

E o gatinho atento a todos os meus movimentos entende a linguagem do meu corpo e num único salto alcança o meu colo e se aninha em meus braços, ora suave ora me arranhando, marcando em meus braços o seu espaço, se esfregando em meu corpo para deixar na minha pele o seu cheiro, e na minha roupa o seu pelo, ele me lambe os braços, estica o corpo e alcança minha boca e nela sua língua brinca como quem bebe leite no pires.

Por muito tempo, todos os dias o gatinho se aninhava no meu corpo, ronronava no meu ouvido, lambia minha pele me chamando pra ele.

Mas um dia ele saiu e não encontrou o caminho de volta... Eu bem que o procurei por todos os cantos... Não era mesmo um conto de fadas. De encantado mesmo é toda a saudade que ficou.
E isso não é sobre gatinho.

Inserida por PamelaDrum

Nesse mundo de desconfiados e "desconfiômetros", de irônicos, de descrentes de tudo e todos, da humanidade como um todo. Reconfortante é encontrar alguém em que acreditar, é ter um elo de confiança, sentir-se seguro, tranquilo, transparente. Quando há tantos relacionamentos superficiais, formais, padronizados, tipo atendente de loja, supermercado, sorrindo somente para agradar ao cliente, e por dentro tolerando-os, não vendo a hora que o expediente acabe, termine toda essa farsa, de fechar a cara, retirar a mascara, e voltar a usar a cara de sempre como se tivesse ninguém na sua frente. Bom é sentir-se a vontade com um igual, gente de verdade, não um estereotipo, um poço de egoísmo, indiferença e má vontade. Gente que fale a mesma língua, que esteja presente, que some, que faça a diferença, que mostre que nem todo mundo é igual, que nem tudo tá perdido, que em meio a cacos de vidros, pode-se encontrar, ainda, diamantes, exuberantes, raros, difíceis de encontra-los. Por uma joia de gente assim, que não tem preço, criamos apreço. - Fábio Murilo.

Inserida por Fabio02

Seja desconfiado se não nunca irá saber a verdade. ⁠

Inserida por Jaojhon

Mente blindada coração de aço sigo meu caminho mas sempre desconfiado

Inserida por antonny_samuel

⁠A dona prudência é muito desconfiada,mais difícilmente perde,
sem ter ganhado.

Inserida por Luizdavi

Os desconfiados são inseguros e solitários.

Inserida por Alvaro69

O amor não significa confiança, mas sim aprender a viver desconfiado.

Inserida por heliogeorge

Na internet a mais pessoas desconfiadas, do que pessoas que dizem mentiras.

Inserida por jennycaldeira

Acho que alguém aqui pirou...eu ando desconfiado que este cara sou eu

Inserida por thaaiss

O ciúme não é o pecado do desconfiado. O ciúme é o medo que todos temos de perder o que classificamos como precioso. O grande impasse desse sentimento é que ele só é aceito quando o valor é recíproco.

Inserida por MarianaFernandes

SOFIA DESCONFIADA

Juliano estava apressado. O relógio marcava seis e trinta da manhã e ele já estava desperto há tempos. Qualquer erro poderia pôr tudo a perder e ele sabia muito bem disso. Sua namorada, Sofia, não poderia desconfiar de nada. Mas como ela era desconfiada!...

Aproveitando a folga no trabalho, Juliano decidiu ser aquele um momento de transição. Estava disposto a mudar de vida. Bem arrumado, rumou direto à floricultura mais próxima. Comprou um buquê pomposo, de grandes rosas vermelhas, e seguiu em direção a um famoso restaurante da cidade. Estava acompanhado de uma mulher muito bonita e elegante.

Desconfiada que era, Sofia resolveu ligar para o namorado. Por que sair tão cedo em um dia de folga? Por que tão bem vestido? “Isso não está me cheirando bem”, pensava. De fato não estava, foi o que deduziu após a sétima chamada não atendida pelo amado. Saiu de casa apressada, em direção ao endereço escrito no cartão que achou em cima do criado mudo. Era a dica que ela precisava.

Juliano e a misteriosa mulher almoçavam animadamente. Conversavam gesticulando muito e demonstravam ter grande afinidade. O grande buquê na cadeira ajudava a compor a cena de um casal apaixonado. Sentados à mesa do lado de fora do restaurante, só deixavam de se falar quando ele atendia ao telefone ou ligava para alguém. “O desgraçado só não atende a mim!”, foi o que deduziu sem pestanejar. Fazia sentido.

Sofia era desconfiada, ciumenta, mas não era de dar show. Aguardou pacientemente – ou quase, haja vista as unhas roídas – e foi conversar com o garçom assim que o “casal” saiu. “Para onde foram eu não sei, mas eles comentavam a todo tempo a respeito de joias, aneis”, disse o homem. Sofia notava que a situação era muito mais séria do que parecia. Ficou preocupada, teve medo até de saber a verdade. Mas prosseguiu. Ainda havia tempo de seguir o carro que acabara de sair do estacionamento.

Chegando a uma importante joalheria da cidade, ela se assustou. “Ele está comprando jóias para aquela ali?”. Permaneceu no carro, atônita, esperando pelo pior. Quando os “pombinhos” saíram da joalheria com uma sacola elegante, risonhos e com um olhar apaixonado, Sofia indignou-se. Atravessou cega de raiva à rua, puxou a rival pelos cabelos com a maior força possível e a derrubou ao chão, pisoteando-a incessantemente com seu salto 15.

Mentira, ela não fez nada. Mas pensou. E continuou seguindo-os com uma curiosidade masoquista de dar dó.

O próximo destino foi o Shopping Center. “Até onde esse cretino chega?”, imaginava em voz quase alta. Quando pediram sorvete de baunilha, que era seu preferido e ele sabia disso, Sofia chorou. Estava tudo acabado e não havia mais o que ser feito. Tinha certeza que havia sido substituída. Estava pronta para ir embora, mas não sem antes dar uma última checada. Tinha muito o que falar e não hesitaria em fazê-lo. Entrou no cinema escuro olhando para baixo, tentando não ser vista. Relutava, pensando qual seria o melhor momento de dizer “umas boas verdades” ao seu ex-amor. Só não sabia que era Juliano que tinha muito a dizer. Bastou o filme começar para ela descobrir isso.

O susto de Sofia foi imediato ao se ver na tela. Montagens caseiras de momentos marcantes de sua vida com Juliano começaram a ser mostrados. Aniversários de namoro, festas de Ano Novo e até o dia em que eles se vestiram de “Lampião” e “Maria-Bonita” foram lembrados. Ao fundo, uma música que ela adorava.

A perplexidade de nossa heroína era tão grande que ela não conseguia entender o que estava acontecendo. Os pensamentos se misturavam às emoções e o que era real passava a ser figurado, talvez com um “vice-versa”. Se acham isso confuso, imagine para Sofia! Após alguns minutos de imagens, as luzes do cinema se acenderam e ela passou a olhar para as pessoas. Eram todas conhecidas e tinham um sorriso curioso. Foi quando Sofia começou a perceber o que estava acontecendo.

O famoso restaurante foi o local do primeiro encontro. O cartão no criado-mudo, a deixa para que ele pudesse ser seguido – sim, claro que ele sabia que o seria, visto que é notória a “personalidade desconfiada” dela. As rosas vermelhas, o primeiro presente. O pedido que se seguiria explica a joalheria. Quanto ao garçom, bastaram alguns trocados para que ele entrasse na jogada. O sorvete de baunilha dispensa comentários o cinema foi possível graças ao Agenor, dono da sala e grande amigo de Juliano.

“Mas e as tantas ligações que você fez?”, perguntou. “E você acha que é fácil convidar todos os nossos amigos e parentes para uma sessão surpresa de cinema?”, foi a resposta dele. Nada mais óbvio. Saber quem era a bela misteriosa era a questão final. Antes que ela pudesse perguntar, ele a apresentou. Era Beatriz, Gerente Executiva de uma empresa especializada em casamentos e grande responsável pela “Operação Casa-Comigo”, como ele apelidou.

Casaram-se no mesmo mês, com Bia sendo uma das madrinhas. Sofia mudou sua forma de pensar e agir. Deixou de ser desconfiada? “Nunca! Aliás, por que a pergunta?”, foi o que ouvi dela com ar sério, rígido, enfim, desconfiado.

Quem foi que disse que casamento faz milagres?

Inserida por jhonatasfranco

" De repente você veio...
Assim de leve, meio desconfiado e meio ousado...
Sem muita explicação...
Surgiu em minha vida por conta de um acaso...
Eu gostei...
Gosto!
Gosto do seu jeito, do seu beijo, da sua voz, do seu carinho e de estar com você...
E hoje em especial, gostei de ACORDAR com você..."

Inserida por lyzfatori

Os desconfiados e medrosos, vivem mortos.

Inserida por EricHMoreira

Pessimismo maldito, que nos deixa desconfiadas (os) de tudo, que nos intriga, que nos deixa quase loucos!

Inserida por A-ntonieta

"Somos complexos, difusos, amantes desconfiados. Estamos em um jogo de pôquer, aonde o disfarce é o que decide a partida. Saiba esconder tuas verdadeiras cartas e sairá vencedor - é o que dizemos a nós mesmos. Mas o amor, esse não é um jogo de mentiras. Os dois lados perdem. Difícil é fazer entender a mim e a ti o que só o tempo mostra: a verdade, por mais que doa, é quem reina. A verdade machuca, rala, faz ferida, mas cicatriza. E deixa experiência, compaixão e até mesmo o perdão. Eu minto que não quero te ver, não hoje, não agora, e corro pro banheiro derramar litros de lágrimas. Você prova de outras bocas que não sejam da minha, e finge a maior felicidade do mundo. Jogamos palavras falsas no ar, discutimos quem é o certo e quem é o errado, sabendo que não existe nem um e nem o outro."

Inserida por clarissalamega

⁠Quando uma postagem começa com a declaração “Fato!” eu já fico desconfiado.

(Marco Camargo)

Inserida por marco_camargo

⁠Não confies nos confiantes,
Nem confies nos desconfiados,
São poucos todos os cuidados,
As facas são todas cortantes.
Nem confies nos desconfiados,
Por confiar o leão é vencido,
Tem cuidado sempre contigo,
Por confiar somos enganados.
Seríamos melhores sem o receio,
Pela aparência julgamos os outros,
Não confies nos que não são loucos,
Eles andam sempre no teu meio.
Aqueles que são mais desconfiados,
Muitas vezes são os que se enganam,
Por serem assim às vezes se tramam,
Pela aparência somos todos julgados.
A desconfiança põe-nos de sobreaviso,
Mas às vezes o que parece não é,
Os desconfiados dormem de pé,
Mas caem na armadilha do inimigo.
Está ainda por nascer o prudente,
Não há limites para credulidade,
Dos humanos é uma especialidade,
Por vezes se torna imprudente.
Quatro patas bom, duas é ruim,
Com duas patas é um pensador,
Também pode ser enganador,
Fica de olho aberto até ao fim.
Sê mais esperto do que os outros,
Tem cuidado não lhes digas nada,
Se te descuidares a verdade é trocada,
Os espertos também se fazem de loucos

Inserida por jose_custodio_1

⁠Abrir mão ou apegar-se,
Ao discurso que é desconfiado,
Quem duvida é duvidoso,
O incerto está acertado,
Ferramentas pra divulgar,
O poder de propagar.

Inserida por michelfm

Todo mundo sabe que é melhor ser crédulo do que desconfiado.

Inserida por pensador

Quem não confia em si próprio, vive desconfiado com os outros.

Inserida por guifleury