Gavião
Meu Gavião
Meu gavião estava voando
Pousou e refletiu...
Do seu povo que fez história
Nesses anos todos de Brasil.
Cabral descobriu esta nação
Índios e negros sofreram com a escravidão
Foi Tiradentes quem falou um dia:
Se dez vidas eu tivesse, dez vidas eu daria.
Independência ou morte Dom Pedro gritou!
E a lei mais esperada a princesa assinou.
Diz tudo a nossa bandeira
Sua presença é fenomenal
Fico todo emocionado
Quando escuto o hino nacional.
Deste planeta somos o coração
Giramos em torno do sol
O estrangeiro vira irmão
Gosta do samba e do futebol.
A ditadura sempre fedeu...
Democracia o povo quem escolheu
Sou brasileiro sou gavião
Quero sentir orgulho desta nação.
Meu gavião cantou que bom!
Pois o país tem que entrar no tom
Somos mais doces que o mel
Este refrão é pra fiel!
O som da bateria vai ecoar
Já ecoou, já ecoou.
Que o mundo inteiro se encantou.
Dei asas para o Meu amor
Mas ele não é avião
Nem pássaro nem gavião
Te dei meu coração e toquei
Os dedos nesse seu corpo violão
Ele não canta nenhuma canção
Mas quando toca é em meu coração
Poema
O ar do meu pulmão não enche balão,
Os olhos que eu tenho é de um gavião,
Sou de raça mas não sou animal,
Planto algodão mas não sei fazer tecido,
Sou domador mas não sei a linguagem do cão,
Sou da era digital mas não me conformo com o mal,
Sou do oceano e não sei velejar,
Sou da roça e amo a vida de campo,
Sou o oleiro e não faço vasos,
Faço contas e detesto a numeração,
A morte para mim não é o fim,
Vejo fronteiras e não gosto de ser barrado,
Do arroz , feijão e carne,
Encremento com cebola, alho e sal,
Da areia eu faço o vidro,
Meu cavalo pula furtado e não sabe correr,
O seu troteado é diferente,
E a cela é de cetim,
Minha almofada não tem esponjas,
É macia que até flutua pelo ar,
Minhas mãos trabalham e não contém calos,
A água que bebo vem das montanhas,
Na lua e nas estrelas,
Eu sou o astronauta que vaga,
No espaço sem fim vivo a sonhar,
Deito,durmo e sonho,
Acordo e vou trabalhar,
Começo tudo de novo,
E sigo com o que vem na imaginação
No firmamento faço meus borrões,
Dou tema sem emblemas e não vejo problemas,
Isso tudo é moleza pra mim,
Se é nobreza ou proeza eu não sei,
Só posso agradecer por tudo que escrevo,
Ainda que tentem esse dom me tirar,
Não dou esse luxo,
Pelo contrário,
É com repuxos que finalizo esse poema...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
A águia e o gavião sempre vai estar no céu com forma de meus olhos a te proteger pois és minha escolhida e assim vai permanecer!
"Gavião, fui feito rei
Brilhava como ninguém
Ela sabe tudo o que eu não sei
Mas ansiava por alguém
Logo me apresentei
Inocentemente ou não
Por ela eu me apaixonei
Fiel feito um gavião"
É como diz a musica me apresentei inocêntemente ou não kkkk
A quando eu vi ela pela primeira vez foi estranho pois logo eu o rapaz que falo que não iria nunca mas iria namorar, com uma vontade imensa de se entregar novamente depois de anos é foi assim q começou a minha relação com a minha poesia tres anos mais nova mas era ela...
"O homem e seu amor cego, a mulher que eu me entrego"
É como diz no poesia o homem e seu amor cego e não e mentira não, eu fiquei cego ao ver ela.
Ah ela ela é a minha poesia mais sincera a mais linda e bela poesia aquela que traz a minha paz ela é como o solento da fidelidade do Vinicius de Moraes
"E cada vez que eu olho nos teus olhos
Te espelho com desejo
Eu te beijo e me vejo decretando o fim
Tão simples como o fogo, eu tão novo
Não sabia, só queria
E de novo, era um novo ínício pra mim", e ela foi ela esteve comigo ali em todos os momentos e eu nunca vou conseguir te esquecer pelo fato de que "meu quarto ainda tem o seu cheiro" a o cheiro tão doce como rosas sim eu to falando de uma garota, por mais que pareça que eu esteja falando de uma deusa é ela é a minha deusa
"Amor, amor, amor
Nesse final de semana
Vamo ficar em casa, só eu e você"
Aah minha poesia eu sou assim meu amor a distancia é f***
"Querida, quando eu acordo é uma bad fud***
No rádio deu Maiara & Maraisa
Sou brega, faço juras, volto atrás"
"A gente se deu bem
Mas depois só brigou, você errou e eu também
Se pá eu ainda te amo muito, tanto, mas porém
A vida que eu levo não dá, não dá"
Não da pra viver sem você minha poesia. Não ah um momento que eu pense na vida sem você meu bem ao meu lado
Ah minha vontade era mesmo fugir com a minha poesia e so nos "Vamos desreproduzir a Terra
E desperdiçar o amor em Vênus
Em látex não teremos guerra
Em látex só nós viveremos
Malandra, 'cê 'tá com o último bom malandro
Vamos andar livres pelo mundo
Fugindo dos cana e seus opores"
So de lembra de você meu corpo soua sem te ter, sinto uma abstinência louca sem você.
RECORDAÇÕES DOS ENGENHOS
Tia Maria ficava triste quando o gavião, raposa ou "furão" pegava uma de suas criações. Chamava-lhes todas para a ração através de um canto típico, de quem viveu nos sítios e engenhos daqueles tempos idos (60 e 70). Quando uma das aves não aparecia, corria a procurá-la em meio ao canavial.Era uma mulher envolvida com a terra.
Dia
O passarinho bebeu água
Na poça da rua
Vigiava o gavião no alto do telhado
Veio o gato deu um pulo
Assustou o rato
No olhar do menino
Uma luz do sol espelha a nuvem
Quem desejar histórias
Contém as nuvens.
Diana Balis
(Pseudônimo da Psicóloga Clínica Gisele Sant Ana Lemos.
Sou Carcará,
filho do recanto do gavião.
Tempo da invernada,
mato e como até cobra queimada.
Agora tenho bando.
Já viu carcará em revoada?
O GAVIÃO
Pousava aqui como quem chega
pesaroso de alguma lousa,
de uma tumba qualquer; já não pousa
como certa mulher, a cega
que mendigava por aqui
quando eu era ainda noviça;
as primeiras vezes que o vi
lembrei-me dela e da carniça
que lhe davam, suas unhas duras
e sujas agarrando aquilo!
Onde andarás? Se nas alturas,
terá modificado o estilo
e provavelmente a ração;
senão… O gavião é o mesmo,
disso estou certa! Mas desde então
cresceu muito, já não voa a esmo
por aí, hoje arrebata a caça,
e quando mata chega de outro jeito,
com outro ar: pousa satisfeito,
é todo a máscara, a couraça
da arrogância! Dá-me raiva vê-lo,
prefiro o modelo anterior…
Como uma escultura de gelo,
esse de agora é ameaçador,
frio, irreal, o senhor das caçadas
traz o nada no bico e no porte:
não vem dos mortos, vem da morte!
Tinha antes só duas pegadas,
era solene como um cemitério;
hoje ele mesmo faz-se um e é oNão
que chega aqui com um ar estéril
e pousa desprezando o chão.
O teu olhar de Gavião-real
capturou o meu amor,
e não consigo encontrar
nesta vida nada igual
que me pônha para flutuar
de maneira sobrenatural.
Talvez você ache sufocante um insistente pedido de CUIDADO, mas se esquece o quanto um ALERTA é importante para o inofensivo roedor sob a relva, que não percebe um gavião à sua espreita sobre o pico de uma montanha.
O centro da cidade do Rio de Janeiro retorna assim à contemplação de um drama bem antigo, e há o partido das pombas e o partido do gavião. Os pombistas ou pombeiros (qualquer palavra é melhor que “columbófilo”) querem matar o gavião. Os amigos deste dizem que ele não é malvado tal; na verdade come a sua pombinha com a mesma inocência com que a pomba come seu grão de milho.
Não tomarei partido; admiro a túrgida inocência das pombas e também o lance magnífico em que o gavião se despenca sobre uma delas. Comer pombas é, como diria Saint-Exupéry, “a verdade do gavião”, mas matar um gavião no ar com um belo tiro pode também ser a verdade do caçador.