Gargalhadas
Encontra-se nos palhaços do dia a dia
Os sorrisos fabricados
Gargalhadas com hora marcada
Felicidade que anda só por uma estrada
Aprendi a ser palhaço fora do picadeiro e dar muitas cambalhotas e gargalhadas, toda vez que a vida me ofende, fere e me machuca pelas justificadas fatalidades.
Menino Damado
Menino corre, menino brinca, moleque pula e salta...dando gargalhadas ao vento.
Menino que rasca short, com seu carrinho de rolimã, ladeira abaixo vai...
Menino, rir desesperado, com suas travessuras, sobe e desce, feliz pela rua.
Menino danado, todos dizem; menino danado!
Menino, tão pequeno, destaca-se perante outros meninos, por suas risadas escandalosas.
Menino danado, todos olham, abismados e deliciados, com tantas malandragens.
Menino cresce, torna-se homem vaidoso, agora, com responsabilidade, já não escorrega ladeira abaixo!
Homem respeitado, todos dizem e admiram!
Ontem,criança peralta, hoje homem honrado.
Trabalha de dia e de noite, sem reclamar.
Homem atencioso, homem honesto,marido carinhoso, pai dedicado, amigo corajoso, obra de Deus.
Traga de volta para todos nós, suas gargalhadas!!!
Todos nós temos momentos em que nos rimos desalmadamente. É quando as gargalhadas dão lugar à serenidade e quase se chora. Saltamos do nosso corpo através da hilaridade.
Não tente esquecer o passado, Será tão mais gratificante lembra-lo um dia, dar boas gargalhadas e dizer: eu cai, levantei, lutei e venci
A felicidade vai além de sorrisos externos; a felicidade é ouvir gargalhadas da alma, mesmo quando não se move a face para mostrá-las.
O encanto acabou!
Gritos que deveriam ser sussurros...
Lágrimas que deveriam ser gargalhadas...
Distância que deveria ser "união"...
Ideias que deveriam ser compartilhadas...
Opiniões que deveriam ser ouvidas...
Arrependimento que deveria ter sido orgulho e realização!
Falar uma bobagem sadia é comigo
Pois, além de fazer os outros dar gargalhadas
Não perderei nem um amigo
Na verdade ganharei mais um nessas minhas palhaçadas...
Não tinha motivos para sorrir, mas, seus anseios gritavam gargalhadas!
Uma espécie de transe entre a tristeza de não poder e a gratidão por tudo que pode.
Um despropósito enviesado da vida, uma alegria triste e um contente sem contentamento!
Não quero, hoje, te agradar.
Quero festa!
Gargalhadas, melhores impossível.
Quero ouvir-me denovo,
encontrar meu povo,
me fazer de gato e sapato.
E quero desfazer-me, lentamente,
desse teu amor passado,
amarrotado,
de quem me comeu.
Depois eu volto a ser eu.
Que a gente aprenda a rir de nós mesmos, que possamos dar altas gargalhadas, que gritemos nossos medos, saibamos cantar nossas saudades e dançar, rodopiando nossas alegrias.
Eu creio em um Deus cheio de sentimentos. Um Deus que chora, sorri e da gargalhadas sacudindo os bracinhos.
Às vezes olho para trás e vejo o que eu já fiz nesta vida da vontade de dar gargalhadas tantas coisas boas algumas engraçadas outras ruins, mas na verdade o bom mesmo e saber que tenho a chance de fazer diferente de mudar o que fiz de errado e repetir as coisas boas e hoje posso dizer com toda certeza sou muito feliz.
Ela sentiu tudo desmoronar mais uma vez. Não havia mais sorrisos, esperança ou gargalhadas. Ela só tem o silêncio que perdura em si, um “pequeno” vazio e um grande estrago. Ela só tem a verdade em que estonteantemente anseia por prová-la, a dor que insiste em persegui-la, a solidão que está sempre a acompanhá-la, o medo de machucar-se a ponto de dilacerá-la. Ela tenta fingir que tudo está bem, mas no fim do dia a sua maior fraqueza aparece a atormentá-la. Ela queria arrumar uma saída para isso, um antídoto totalmente curável, mas toda vez em que ela supõe não poder piorar, a coisa vai lá, e piora.
A moça olhava para uma das mãos, distraída. Ignorava as vozes, as gargalhadas exageradas, o bater de garfos nos pratos, o arrastar de cadeiras, as buzinas lá fora e todo o resto do mundo. Estava mergulhada em pensamentos, talvez inundada deles, quase se afogando. Estava parada como uma estátua vazia, mas aposto com qualquer um que estava tão cheia e agitada quanto um show de rock. Ela era linda, mas de um jeito triste. Tinha os cabelos da cor do mais puro mel, os braços compridos que terminavam em mãos tão sutis que me faziam imaginar como seria o seu toque, a postura um pouco curvada de quem já sofreu muito e não aguenta mais o peso de tanta descrença e os lábios cerrados em um sorriso duvidoso. De repente virou-se como se tivesse acabado de chegar ao mundo e encarou aquele rapaz com um olhar lânguido que quase implorava que lhe pegasse no colo, lhe cantasse uma canção e lhe pusesse pra dormir. Ele retribui com os olhos de quem promete que vai te ninar pra sempre. A moça simplesmente ignorou e voltou a encarar sua mão, como quem se vê tomada por um desejo que ameaça romper as barreiras do corpo. De súbito, arrancou a bolsa da cadeira, colocou-a sobre o balcão e começou a remexer procurando alguma coisa. Tirou um telefone celular e sua carteira. Digitou um número no celular e hesitou. Apertou o aparelho como quem tenta afastar uma tentação, sem saber que ceder-lhe é a forma mais eficaz de se livrar dela. Parecia tão docemente perturbada! Colocou novamente o aparelho onde lhe trouxe. Fixou os olhos em mim e de uma forma seca pediu:
- Traga-me um café, por favor. Mas puro, sem açúcar, ou leite, ou creme. E que venha em uma xícara bonita.
Mas vejam só! A moça se afundava cada vez mais no amargo do café, para que assim ninguém percebesse a doçura que trazia em seus lábios. E confundia-se com seu próprio pedido, tentando arduamente tornar-se uma pessoa amarga, mas que não conseguiria jamais, exatamente pelo fato de estar pura, com uma aura completamente branca ao seu redor. Levantou-se inquieta. Percebi números em sua mão - Deve ser o número de alguém para quem queria muito telefonar, mas a mágoa impedia. Certamente alguém por quem nutre fortes sentimentos e que talvez esteja longe... não! talvez esteja por perto mas ainda assim longe demais. - e quando voltou do banheiro, não estavam mais lá. Sentou-se. Tomou seu café como quem é obrigado a tomar cicuta. E continuou olhando para a sua mão, distraída numa tristeza suave. Pagou a conta e foi embora carregando o peso do "e se". Certamente não tinha nada pra falar ao telefone, mas tinha ao menos o desejo de ser lembrada ao utilizar essas ondas sonoras pra transmitir uma voz melódica e doce, como o creme que faltou em seu café