Galhos
ENLACE ....
No cerrado titã e rubro, a sensação pura
Dos galhos tortos, irregular na sua rudez
Sente no cessar o abraço de sua ternura
Que envolve a noite no agreste timidez
Como o entardecer alastra sua formosura
Que para o anoitecer, tão caprichoso, fez,
A lua e as estrelas, entregam-se à belezura
No céu, da graça que vem pela primeira vez
Quando surge, por fim, a tenra alvorada
O sertão, bulido pela sombra orvalhada
Recorda, assim, tal uma luxúria nupcial
E o cerrado, saciado, rubro e gentio
Vai, frente ao dia, divertido e ébrio
Celebrando este feito matrimonial! ....
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
19/01/2021, 05’37” – Triângulo Mineiro
O CERRADO
Melancolicamente, árido, vibrando
com o seu vento aflado, ondeante
nos tortos galhos, assim, chiando
o céu amplo e o horizonte distante
De múltipla coloração inconstante
em uma diversidade, espadanando
ao olhar, em um encanto sonante
que cativa com graça, poetizando!
Meu cerrado goiano, afável alento
feiticeiro, tão cheio de cabimento
em seu planalto de cobiças plenas
Diverso, e de um variegado em flor
misterioso, chão de ventura e teor
na complexidade, o sertão apenas!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
17, abril, 2022, 16’20” – Araguari, MG
Eterno amor
Entre árvores e galhos
O céu azulado
Uma borboleta acena
Os pássaros em cena
Nuvens se chocam
Enquanto seus olhos dançam
Dançam ao me ver
De felicidade e prazer
Duas almas num encanto
Que só o poeta pode dizer
E a noite caí
Sem gente perceber
O luar chama clama
Que esse sentimento
Jamais irá se perder
Um amor em versos
Até os pássaros festejam
As borboletas em filas
Desenham o laço de fita
Que um amor como esse
Merece ir além da vida
Poema dueto poético de autoria: #Mike_Cordeiro & #Andrea_Domingues ©
Fanpage
_Sorrir com os olhos
&
_ Um cantinho e um café
Todos os direitos autorais reservados 21/10/2019 às 13:00 horas
* Certa macaca, muito alegre e ágil, viu nozes numa velha nogueira e pelos galhos subiu mais depressa. Apanhou uma da nozes, mas quando quis meter-lhe o dente verificou que a fruta ainda estava verde e apresentava um sabor muito amargo.
Desanimada, atirou fora a noz, e ali ficou, em jejum, supondo que nada mais encontraria para seu almoço.
Moral da Fábula: Assim Acontece aos que se Covadam logo às primeiras Dificuldades que a Vida lhe Apresena.
Seja forte como as raízes de uma árvore e flexível como seus galhos ao vento. As dificuldades vêm, mas sua essência permanece firme. Lembre-se: tudo passa, e a vida sempre encontra um jeito de florescer de novo!
Dançam os galhos
do Coral Xênia Pulsante,
O mergulho é absoluto,
o desejo é intenso,
tudo isso é novo,
implacável e vertiginoso,
O pertencer é mútuo,
livre e profundo,
Um não prende o outro,
e sim um deixa a cada
dia um mais livre que o outro,
A liberdade é a senha,
a chave e a guarda do tesouro.
Os galhos do Ipê-mamono
fazem a sua doce percussão
nesta manhã serena,
Olho para o alto e encontro
ele em total poema
que me deixou em transe flóreo.
Se o caminho ainda te entrega o inverno e o que restam nas árvores são os galhos secos te proponho a olhar a volta, segurar a mão de quem ama, e continuar. Caminhe calmamente sentindo intensamente o frio que percorre as suas veias. Mas sempre com olhos abertos, bem atentos em busca das cores em dias cinzentos. Eu sei, pode ser que com as vistas embaçadas não veja. Mas em oculto, a primavera está bem ali próximo a desabrochar.
Os galhos estão secos e é difícil imaginar de novo a copa da árvore em roupagens prósperas. Os olhos cansados e vacilantes só conseguem ver o que é fato. E de uma forma aumentada, a secura e a devastação. Mas no fundo sabe, não é destruição. É cíclico, eu sei. E também sei do viço do verde vital, e do sabor na língua do doce que me faz salivar da cria que vem dela. Volta. Os dias de queda e de renovação vão e vem. A flor que brota, a folha que cai. Vão e vem. O que sempre precisa permanecer é a espera e a certeza da esperança, que com força ou sem força, logo ou tardia, sempre chega. Uma hora chega. E permaneço esperando a minha chegar.
Jamais julgue o outro pela sua árvore genealógica, galhos quebrados não definem o germinar de uma semente nem a profundidade de suas raízes
O ser humano é um animal curioso, prefere fazer favor discretamente quebrando galhos, mas para sua sobrevivência não é capaz de poupar a floresta inteira
Nos grandes banquetes da vida, não pode ter galhos secos,os galhos tem que estar verde,esses sim dão frutos,caso contrario, os secos cobrirão os verdes e os matarão sufocados!
Desconhecido
Somos dois pássaros
Que voam em galhos distintos
Somos pessoas apaixonadas
Que simplesmente são loucas, apaixonadas
E que não sabem
Quando parar ....
Islene Souza Leite
Alexandre pequenez grarrrcia, vive de meias verdades encima dos galhos unidos do neoliberalismo selvagem.
Não adianta os galhos e folhas subirem e conhecerem a luz do sol, pois só quando as raízes descem as profundezas escuras da terra é que uma árvore pode ser considerada pronta.
Refazer e aprender que pássaros,que constroem ninhos em galhos instáveis,depois de cada ventania,precisa recomeçar.