Futebol
Da atuação do psicólogo do esporte, a parte mais difícil de saber é onde ela é mais importante, se na formação do atleta, na atuação do profissional ou quando ele se torna craque.
Para algumas ideologias há tantos defensores que elas viram TABUS, contrapondo sua intenção original. Vejam o que está acontecendo com a diversidade, política, religião, futebol... Dê o seu ponto de vista publicamente e entenderá o sentido deste texto.
A partir do século 21, o preço pago por atletas, treinadores e dirigentes esportivos, que não compreendem a importância da psicologia em sua equipe técnica, é a mediocridade dos resultados, ou o fracasso.
Então aquele que não estava nem ai para política, se acha o novo Radical Politico Salvador da pátria...
Um dia quem sabe vai entender que não é um torcedor em uma partida de futebol .
O único que define e coroa o ganhador antes de uma competição é sua mente, suas crenças e palavras.
De resto não tem nada definido.
É necessário disputar para coroar o Campeão.
Lembre-se que o tempo é um grande árbitro em sua vida, ele logo usará o seu apito para definir o fim do jogo. Mas, será que você está indo bem nesse jogo?
Só cavalheiros ergueram a taça. Homens de escolas elegantes, com roupas elegantes, vidas elegantes. Imagine como seria ver homens como nós erguendo-a.
O individualismo e fração de uma equipe esportiva começa quando apontam somente para uma pessoa, seja quando ganha ou perde
O Goiás entra no campo sagrado no alto do que fora um dia uma Serra, forrado por uma grama baixa e verde,e sonhando alto, tão alto, que uma inspiração técnica sempre virá para a equipe, como um prisma refletindo na esmeralda,trazendo a gama de luz como inspiração e transformando em competência.
Precisamos muito aprender como vivenciarmos a política com as torcidas organizadas e amantes do bom futebol.
Aquele colega, torcedor doente do sport, literalmente, que já teve uma ocasião, lembro bem, como a coisa é séria, do time perder e ele ser acometido de um mal estar geral, um abatimento, desolação, febre, vômitos, incontinência intestinal, perda de peso, apetite, etc. Ficar sem se alimentar direito, só no mingau de cachorro, ou mingau de alho, como prefiro chamar, pra se recuperar só por causa disso, ma,s pra ele, uma tragédia. De nem assistir os jogos, principalmente contra o time do Santa Cruz, pois dizia que sofria do coração tomava remédio e ia dormir com medo que o relógio não aguentasse e tivesse um piripaque devido a forte emoção, ansiedade, só sabia de manhã. Que, por questões éticas, vou ocultar o nome dele. Só sei que um dia cismou, ao ver um outdoor na rua, convocando para novos sócios, cismou que queria, porque queria um daquele, pois tinha o escudo do time enorme que ocupava metade do referido veiculo de propaganda. Aperreou tanto que o chefe da sala que trabalhávamos, também rubro negro, procurou saber qual era a empresa encarregada, responsável, pela campanha publicitária e, descobrindo, telefonou dizendo que desejava, se possível, um daqueles outdoors a empresa respondeu dizendo que só com a permissão do clube, que, talvez, não prometia nada, no final do mês, se sobrasse e o Sport permitisse... Né que no final do mês, pra felicidade geral, da nação rubro-negra ligaram dizendo que ele podia pegar um. Foi uma alegria só, do colega que ficou na torcida o mês todinho e comprou bolo e guaraná pra comemorar com a gente, já que não podia tomar champagne na hora do expediente, se pudesse, certamente iria comprar nem que fosse Cedra Cerezer, no Stillus, um mercadinho próximo. No outro dia tratou logo de pôr em pratica a empreitada, realizar o megalomaníaco sonho, encomendou ao marceneiro da empresa a façanha de construir uma moldura gigante. Reza a lenda que ele até tinha um mastro na frente de casa, que toda vez que o sport ganhava ele hasteava a bandeira pra toda vizinhança ver como bem convém a um torcedor, de verdade, chato. Tinha não, que eu vi, "in loco", na hora que o marceneiro ia pra casa dele tirar as medidas, eu tão curioso que tava, entrei também no táxi, e ele nem me convidou, "foi mal cara", disse, ele respondeu: "já tá ai, fica". O pessoal fala demais, aumenta, também só faltava isso. Mas, por outro lado, o que ele ganhava de presente, que fosse, que tivesse a imagem Sport, ele pregava na parede da sala: chaveiro do Sport, sandália havaiana do Sport, diabo a quadro, fosse do Sport... A turma já o presenteava por anarquia, acredito. E que paciência da santa da mulher dele, torcedora do Santa, coitada. Os interruptores da casa eram pintados, inclusive, pra vocês ver, a paixão desse homem de vermelho e preto, a porta do Banheiro de vermelho e preto, a ducha Lorenzeti de vermelho e preto, uns conhecidíssimos acessórios de enfeitar esses espaços íntimos, bem comuns, populares, de plástico, que eu não sei o nome, na tampa do vaso sanitário, no piso, com motivos leoninos. Sem falar, ia me esquecendo, um quadro, esse do tamanho normal na parede do terraço com seus dias contados, agora, onde se divisava o escudo do Sport com o leão no meio rodeado de luzes pisca-pisca vermelhas e amarelas que a noite deveria ficar uma coisa, parecendo as dessa da época de natal. Ai ele aproveitou, pra dar uma provocadinha básica no marceneiro religioso, torcedor gosta de provocar, chamou para ver um famoso quadro no quarto, em cima da cabeceira da cama, uns feito artesanalmente com linha e prego vendidos em feita livre, e disse, em tom zombeteiro, que todo mundo lia errado e queria que ele lê-se agora, onde se via na seguinte ordem, em letras garrafais: primeiro, o nome de Deus, depois o da esposa, tricolor, e por ultimo, o dele. Ai o marceneiro comemorou, com um certo alivio, - Ai!!! Pelo menos isso, já que já que você já vem pecando a tempo, idolatria é crime, o nome de Deus em primeiro lugar pelo menos! Ele disse de lá: - Tá vendo o leão não, do lado? (Né que do lado esquerdo de quem olha tinha o escudo do Sport com o obsessivo leão no meio) O leão primeiro. Minha nossa! Espantou-se o marceneiro. Deus não gosta de mim, por sua vez,sentenciou ele, o colega debochado, chato a qualquer hora, eu bebo.
Se um time vive mais das glórias do passado do que das do presente e sem perspectivas reais de possíveis melhoras, é melhor fechar as portas e abrir um museu. É mais digno e respeitoso pelo time e torcedores.