Fui
E por essas jornadas
já passei por todos pronomes,
já fui você,
eles,
já fui nós,
hoje eu estou conhecendo
o ser, eu.
Já fui em tantas salas de cinemas que nem consigo contar, mas o melhor lugar que onde assisti um filme foi na minha cama em casa dividindo a tela com ela pelo RAVE, não tinha ela ali do lado mas ficamos conectados e isso valeu tudo e muito mais.
Se algum dia falarem de mim, dos meus bem e maus feitos, lembrem-se que em nenhum dia fui perfeito porém, em vida tive que me submeter a certas situações para entender várias coisas ao meu redor e foi com base nisso que fizeram juízo de mim.
Nunca me fui permitido guardar no próprio coração mais do que minha capacidade exige, porém somos desobedientes;
O Cão Triste –
Certa manhã, enquanto eu cruzava um terreno que fica atrás da
minha casa,
fui surpreendido por um cão
que está sempre preso
naquele local.
Ao passar perto do animal
e quase pisoteá-lo,
ele tentou, por duas vezes,
morder-me.
No susto eu o olhei e,
só então, vi:
Olhos de tristeza. — tristes olhos de mágoas e tristezas de um pobre cão preso.
E eu quase o pisei.
O pisoteei em todos os outros
dias quando o ignorei.
Então, ele olhou-me com seus olhos de remela e mágoas e tristezas e, como num
clamor, parecia dizer:
"Olha, a minha vida é isto — esse chão sujo, áspero, quente, de dias e noites de solidão, preso a uma corda velha e suja, já tatuada
em meu pescoço.
Eu não sou aquela pedra imóvel
e alheia a tudo que está
aí à sua frente.
Nem esses gravetos secos e ponteagudos próximos
aos seus pés.
Eu emito sons, eu pulo, eu corro, eu me alimento, eu sinto dor,
eu preciso de carinho e cuidados, e dizem até que sou o melhor amigo do homem.
Mas, e o homem?
Vivo neste mísero espaço de terra e entulho desde que cheguei
aqui, amigo.
Nem nome deram-me.
Vejo outros cães livres (com seus problemas), mas livres — sem uma corda presa ao seu pescoço — servindo para lembrar-lhes que há uma saída, uma última saída,
mas, para mim, nem essa."
Aquilo me cortou o peito,
e tudo que eu pude fazer foi ir até minha casa, juntar um pouco de comida e água e levar até aquele sofrido cão revoltado que, àquela altura, me recebera com alguma cordialidade (animal).
Deixei-o comendo — apressado, voraz — aqueles restos de restos,
e vim embora.
Mas aqueles olhos tristes,
aqueles olhos sofridos e magoados.
Aquele quase clamor uivado
e interno,
aquela revolta, aquela corda
no pescoço ainda... ainda
sufocam-me.
"Eu já quis pegar a fulana, fui interessado nela, ia visitar ela sempre que podia, dava em cima mesmo tomando vácuo e agora eu tô casado, mas eu faço questão de ter a fulana nas minhas redes sociais e a minha mulher não tem o direito de se intrometer nisso, isso é a minha intimidade, não aceito mulher doida na minha vida me controlando."
Meu amigo se a sua intimidade não é com a sua mulher você é só um escroto sem noção.
Quer intimidade pra continuar dando em cima de quem sempre correu de você?
É só ficar solteiro.
E pensar que na vida eu só tinha uma obrigação, era não andar com as más influências mais fui ver e eu me tornei a pior da minha vida
E se meus amigos continuassem sem mim? E se minha ausência revelasse que eu nunca fui realmente necessário? E se ninguém percebesse que eu fui embora?
Você pediu pra eu ir embora e depois chorou quando eu fui, mesmo não querendo ir eu fui, e meu mundo mudou completamente.
Hoje eu sei o quanto fui tola,por sofrer por coisas pequenas,mas também sei que fizeram parte do
meu aprendizado e nada foi meramente em vão
Contudo hoje estou aprendendo a filtrar tudo que tenta roubar a minha paz e que em nada me acrescenta
Porque hoje eu sei o quanto vale os dias que são vividos com sorrisos e gratidão
Porque nada nessa vida nos vem de graça,e tudo tem
seu preço, e que a moeda mais valiosa que se paga na
vida,é a moeda do perdão. Obrigado meu Deus
Ivânia D.Farias
Mundo é meu destino!estrada é minha casa! Não fui feito pra ter raíz em um lugar so! Sou uma águia p está livre para sobrevoar todos os horizontes! Ir pra onde der vontade!. Minha felicidade!.
Ontem fui só mais um acompanhado da triste. Ontem... Ou anteontem.... Nem me lembro! A felicidade não me deixa lembrar.
Sou a pintura da tela
E também a do papel
Já fui uma vez de aquarela
Hoje mal tinto o pincel
Em verniz eu fui muito bela
Afável com cor de céu
Reluzente e até singela
Mas indigna de qualquer troféu.
Quem sou EU
Fui feita de dor
Da dor fui nascida
E criada.
A dor
Minha melhor amiga
Companheira
Confidente.
Sempre lá
Não se importando
Qual era o
Momento.
Virou família;
Essa dor
Espertinha.
Dor amiga,
Companheira
Fiel
A todo momento.
Há a dor
Nunca soube
O que é
Viver sozinha,
Desde que me conheço
Por gente
Sempre foi dor e eu
Eu e dor
Fui um bom menino. Adolescente e jovem, bastante reprovável. Como homem maduro, paguei por minhas decisões equivocadas.
Agora me preparo e peço a DEUS que me permita ser um ancião "frutífero.
Enfim, hoje à tarde eu fui até a sacada e fiquei ouvindo a música “poema”, que é lindíssima. A música é de Cazuza, mas ninguém supera a versão do Ney Matogrosso. Então, eu estava na sacada pensando sobre a viagem que faremos com a turam daqui a uns dias, sobre as provas que se aproximam e o ensino médio que está logo aí quando subitamente, meus pensamrentos tomaram outra direção como que soprados pelo vento. Ney Matogrosso cantava “Poema, Frejat tocava guitarra e eu de repente me sentia tonta e sentimental. De repente eu sentia falta daquele sentimento doce de amor que se esvaia de mim, que quem sabe já havia se esvaído...! Eu tentava me agarrar a ele, agarrar-me a esse amor, a um tempo que já foi e sentia uma súbita vontade de chorar! Eu lembrava da quinta-série, da quarta, daquele arrepio na espinha que eu sentia quanto chegava perto do Rick! O fato é que eu não sentia mais isso quando falava com ele, quando conversávamos, e o fato era que o Rick não era mais a mesma pessoa por quem eu me apaixonei no passado. Talvez, quem sabe, eu não fosse a mesma pessoa...O fato é que esse sentimento doce de amor me iluminava diariamente. Eu sentia-me banhada de amor como quem se sente banhada pelo sol em um dia quente na praia, no entanto..., no entanto, eu já não amava mais o Rick e eu percebia isso agora. Eu me prendi a ele com medo de perder qualquer coisa, com medo de perder uma parte importante de mim, mas eu não o amava mais há algum tempo e mesmo assim o amor florescia em mim como uma rosa vermelha e fazia minha alma se arrepiar inteira. Eu estava cheia de amor, mas não pelo Rick e eu não entendia, não entendia esse sentimento doce de onde vinha, para onde ia e eu tropeçava naquela frase de Camões, que dizia: “Ah o amor... que nasce não sei onde, vem não sei como, e dói não sei porquê”. Esse amor me doía e me queimava ao mesmo tempo que afagava minha alma, como que me embalando o sono. Minha mente estava tão confusa e tentava organizar os pensamentos e entender. Eu jamais me senti tão poética, tão cheia de versos, tão cheia de amor. Eu jamais tive tanto medo e o que eu conhecia como amor era algo diverso do que eu sentia agora. Era um sentimento diferente. O final de tarde exalou um perfume de flores desabrochando na primavera e eu me senti leve. “De repente a gente vê que perdeu ou está perdendo alguma coisa morna e ingênua que vai ficando no caminho” dizia a música e eu me sentia assim. Parecia que eu havia perdido algo que deixei não sei quando, não sei onde, mas então por que é que minha alma parecia transbordar de amor?
Eu me consumi por muito tempo, fui arrogante, fui uma pessoa má; eu descobri isso após uma reflexão de larga escala, eu me consumi no ódio, no rancor, na tristeza, no drama e na solidão.
Em meio a uma pandemia, fui o responsável por tudo, por fazer as coisas de casa, como compras e pagar contas, e responsável ate mesmo por ter pego o vírus matador, culpado seja eu por ter sido infectado, culpado seja eu pela morte de alguém, culpado sou eu por não ser imune.
Nunca fui uma pessoa notável, daquelas que são citadas em roda de amigos... Nem fui uma pessoa com relevância na sociedade. Nunca fez diferença, eu estar ou não aqui.