Fui

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Eu já perdi a conta de quantas noites fui dormir pensando em você.

Então você acha que a escuridão é a sua aliada?
Você só adotou ela, eu nasci nelas, fui moldado por elas, eu só vi a luz depois de virar adulto, só o que ela me fez foi me cegar

Não tenho medo de viver sozinho, afinal não foram dias que fui abandonado...
Contudo nem tenho coragem de me humilhar para ter o amor alheio
Não sou fraco nem muito menos covarde, mas apenas entendo!
Que nem todo mundo é merecedor de viver pelo amor;

Peço que não me olhe com um olhar de piedade
Pois sou digno e honrado por tudo que vivi
E a vida me ensinou a como me erguer;

Não sou poeta... Não sou anjo
Sou apenas um aukay quem não se abala
Por qual quer confusa da própria mente;

Fui abandonado, mas não estou solitário, Jah está comigo.

⁠Nunca fui uma menina obediente, sempre fui uma bruxa livre.

Saudade do que já fui.
Orgulho do que me tornei.
Expectativa do que serei.

TEMPO
Fui gerada, esperada, amada.
Fui criança, inocente, travessa.
Fui adolescente, sonhadora, feliz.
Fui mãe, jovem, inexperiente.
Fui esposa, amada talvez, amante.
Agora sou idosa.
Agora sinto o peso dos anos.
Agora sinto o desprezo de alguns.
Me julgam ignorante, não sou.
Pouco estudei,isso não me faz insignificante.
No meu silêncio sinto teu desprezo.
Tens filhos, que eles nunca te
tratem assim na velhice.

Evolução

Fui rocha em tempo, e fui no mundo antigo
tronco ou ramo na incógnita floresta...
Onda, espumei, quebrando-me na aresta
Do granito, antiquíssimo inimigo...

Rugi, fera talvez, buscando abrigo
Na caverna que ensombra urze e giesta;
O, monstro primitivo, ergui a testa
No limoso paúl, glauco pascigo...

Hoje sou homem, e na sombra enorme
Vejo, a meus pés, a escada multiforme,
Que desce, em espirais, da imensidade...

Interrogo o infinito e às vezes choro...
Mas estendendo as mãos no vácuo, adoro
E aspiro unicamente à liberdade.

Eu sempre odiei o fato de não ter sido abençoado com nenhuma mágica. Mas, no lugar disso, fui abençoado com companheiros maravilhosos.
(Asta)

O MELHOR DOS MEUS DRAMAS

Nunca fui de fazer dramas para afetar os outros com lágrimas dissimuladas e discursos de intensidade barata, mas sempre fui dramática. Você sabe. Não é que eu aumente fatos e sentimentos, é apenas aquela coisa de que eles já brotam acrescidos e alargados em mim. Tudo o que passa por esse meu peito tem o costume de ficar profundo, singular e agigantado. Até nas pessoas que nem se preocuparam em trazer originalidade, falando e agindo como com tantas outras, eu enxerguei o que de incomum e maior poderia abstrair. Entretanto, é a primeira vez em que me deparo com tão algo imenso, tão incalculável e real. É clarividente a lisura e autenticidade do oceano que vivo agora, é transparente que desta vez não é grande só partindo de mim, e que o meu âmago não ampliou nada, ele apenas está fazendo o exato reflexo do que já existe por si só como gigante: Doa a quem doer, olhe quem olhar. É dos dois lados e não somente interna, a nossa enormidade. Por isto mesmo, por já sermos o drama, a intensidade, o mar inteiro, é que resolvi me ater à realidade para falar de nós.

A verdade é que não preciso que você venha para que eu sobreviva. Preciso é tomar na hora certa aquele remédio horrível que o médico me indicou na semana passada. Preciso comprar papel higiênico e consertar o meu micro-ondas quebrado a quase um mês, porque é necessário que eu esteja limpa e alimentada para não cair dura no chão por doenças ou anorexia não intencional (isso existe?). Preciso fazer atividades físicas, porque a minha respiração está péssima e aquela dor que senti noite passada pode ser consequência da minha preguiça e sedentarismo. Preciso de muita coisa, mas não de você. Não para existir, não para que meus órgãos funcionem e para que meu coração continue pulsando o sangue que necessito.

Contudo, não sei como seria a etapa de aguentar a dor de perder as suas manias e cuidados. Não quero nem pensar. Porque justamente por não precisar, é que surge a questão do querer, e eu quero. Não porque vou morrer se não tiver, porém, porque só estarei agora vivendo bem e realizada, ao ter. É que não almejo só sobreviver, só existir, só perambular pela vida com o básico necessário. Quero viver, ser e acrescer. Foi um dos desejos que você despertou em mim com tudo o que veio a lecionar. Quero então, a evolução tão descrita pelos velhos de alma. E para isto, eu preciso de você. Careço dos nossos planos para que a minha esperança seja revitalizada nos dias difíceis e do seu colo acompanhado de palavras que me ajudam a acreditar um pouco mais em mim quando tudo parece perdido. Quero a garra que ganho também quando vejo a força que temos e que sou capaz de possuir por nós. Preciso dos seus afagos que me mostram que não devemos só tomar um remédio para que a saúde esteja normalizada, mas sim, para estarmos vivos e dispostos para cuidar também de quem amamos. Preciso dos nossos risos e da sua massagem agressiva que me faz lembrar que as dores também podem ser engraçadas, se olharmos de um ponto de vista mais bem humorado, ou um tempo depois. Preciso das suas teses, brincadeiras, de você por quem é, sendo e estando presente para que haja mais do que apenas o ar e as obrigações no meu mundo, para me tirar do universo prescrito, mostrando que a vida vai além da sobrevivência, que se trata de viver, e que viver sozinho não faz tanto sentido assim.

Dizem que a tristeza é o que mais aflora o nosso lado artístico, porque nos fechamos em nós para digerir as mágoas, assim, refletindo até expelir em imagens caladas. E quando alegres, queremos viver, tanto que não "podemos" parar para compartilhar aquilo, só que você, que me faz tão bem, me dá vontade de correr para a vida e de desmembrar em palavras, de tentar os dois. E mesmo que seja bem mais fácil não falar nada, porque quem sente faz mais do que cita e o cotidiano vai levando algumas das juras e das lindas palavras, e transformando tudo em apenas pequenos (e tão grandes) atos, ainda assim, eu falo. O amor continua a ser aquele que usa a voz e comete, não esquecendo nem de um e nem do outro. E esta é mais uma das coisas que você tem efetivado e consolidado no meu novo estar. Por isso eu afirmo sempre para mim mesma, todos os dias, o quanto é surpreendente a forma com que você chegou de mansinho e provou que as minhas teorias sobre o amor podem ser concretas mesmo sem um cavalo branco e as palavras do Nicholas Sparks citadas dia após dia. Que é na rotina, nas durezas da vida e na intimidade construída que a ligação realmente está presente, fazendo o seu papel. Que não tem isso de enjoar, que no amor de verdade a gente luta, segura no que prende a estrutura, mas não joga fora tão fácil assim. Você quebrou as minhas asas só para reconstruí-las, e me mostrou que a realidade pode ser linda também, mesmo que com suas guerrilhas bobas.

Eu podia estar remoendo minha carga de dores passadas. Aliais, não posso dizer que sou dessas pessoas que conseguem simplesmente abandonar as mágoas. Tenho o terrível costume de reler a minha vida inteira e debater como aquelas feridas chegaram onde puderam. Então eu podia sim, continuar dessa maneira, vivendo com um pé lá atrás e metade do outro aqui, no entanto, você me dá vontade de olhar para frente e estar no agora, de observar a sua paciência e entender que generalizar não adianta quando se trata de construir algo sólido. Que cada pedacinho de cada ser é diferente e deixa uma saudade inigualável.

É que é de dar agonia tanto amor! Você me emociona. Faz com que eu pergunte e responda, com que eu amadureça meu autoconhecimento e meu repertório, não como naquele amor que eu descrevi a uns meses atrás, e sim como naquele que eu nem sabia que existia, como aquele que me ensina como é. Porque você é a verdade mais bonita que conheci. Só peço é que nunca desacredite, que não abandone aquele nosso acordo de sempre falarmos um com o outro antes de ouvirmos os burburinhos. Só peço que tente entender a quantidade infinita desse calor que você plantou aqui, que faz com que o meu receio de acordar descabelada na frente de alguém e de escancarar os meus defeitos mais chocantes sejam uma bobagem, quando ao seu lado.

Então venha. Fique. Nunca foi tão bom lutar contra dragões e inverdades como está sendo agora. Traga as suas cicatrizes, isso não é problema, eu sou cheia delas também. Continue mostrando tudo, cada pedaço, porque eu quero descobrir novos com a sua existência. Vamos nos curando e deixando as bagagens pesadas no armário dos fundos. Não vamos jogá-las fora, porque é preciso abrir essas malas vez ou outra, porém já não quero futucar, reorganizar, renascer os mortos... Por isso venha, esteja. Leve-me. É por ser grande demais que aceito este amor como é: de verdade. Nem sempre tão lindo, nem sempre como queremos. Mas sem máscaras, e com uma intensidade tão absurda que para explicar até o meu drama vira indiferente. E para quem não acreditar, dane-se. É tudo grandão assim mesmo! Podem jogar as pedras no castelo, estamos aqui preparados, porque ele não é de areia e nem feito só do que o meu coração quis achar. Ele é tão de verdade, que cada tijolo que o mundo tasca pela janela, vira só mais um para segurar a base.

Perdoa coração se fui fraco e me entreguei novamente ao amor antigo. Perdoa coração, mas acho que esse amor é aquele que as pessoas chamam de amor da vida - da vida inteira.

Pensei tanto em ti que esqueci de mim.
Hoje... Que ironia, fui esquecida por você.

Eu já fui um fantoche, um indigente, um pirata, um poeta, um peão e um rei
Eu já estive por cima, por baixo, por dentro, por fora e de uma coisa eu sei
Toda vez em que me encontro derrotado no chão
Eu sacudo a poeira, me levanto e volto pra corrida
É a vida.

(That's Life)

Fui crime, serei poesia!

Eramos melhores amigas até eu descobrir que você era errada, depois que fui embora você nem notou, mas voltei de novo e encontrei minha amiga que eu perdi por sua causa

Paixão,
Fui embora, sem demora, era chegada a hora
Se preocupe não,
Em breve voltarei e em seu coração habitarei
E quando nele eu chegar,
Vou bater, vou entrar
E se não deixar,
Se preocupe não,
Ao lado dele vou esperar, cada dia
Cada hora, sem demora e não irei mais embora
Até você abrir, vai abrir , pois precisa de ar,
Nem que seja uma frestinha, sou pequenininha
E posso passar, até pela fechadura sem amargura
Posso entrar, mas se por esta ainda não conseguir
Se preocupe não,
Voltarei a esperar, cada dia, cada hora, sem demora
Sem reclamar,
Até você resolver o que vai fazer,
Se vai abrir ou vai correr,
Se correr, vai sofrer,
Se abrir, vai descobrir,
Que se me deixar entrar,
Vai me amar.

⁠– Fui logo dizendo “I love you”, e ela se derreteu todinha.
– “I love you”?
– É. Quer dizer “morena” em francês.

Eu não tenho dó, sempre fui só, sempre na pior,
Eu já sei de cor, não me iludo mais,
Pra mim, tanto faz, se falam por trás,
Tô em cena, preta, loira, ruiva, morena.

Nunca fui normal. E mesmo se quisesse, acho que nunca conseguiria ser.

⁠— Já fui vampiro por muito tempo, Elena. Tem sido ótimo. Mas eu abro mão em um segundo para ser seu marido, o seu parceiro, o pai de seus filhos.
— Não pode tomar só por minha causa.
— É o que você e o Stefan ficam dizendo, mas estão errados. Eu posso. Eu posso tomar por nós. Certo? Porque mesmo que não dure, mesmo que tudo dê errado e eu fique sozinho e miserável, a menor chance de uma vida perfeita com você é infinitamente melhor do que uma vida imortal sem você. E eu sei de uma coisa, Elena. Eu te amo, e eu vou te amar até o meu último suspiro nessa terra.
#TheVampireDiares