Frutos
Derrotas, glórias, histórias. Frutos do subconsciente, ser onipotente, não sabemos nem quem somos, reis destronados, animais fatigados, somos anjos do pecado, renegados, seres alados. Prefiro o fruto proibido a ter que ser moldado, ó reflexo no espelho: seja você seu próprio Deus. Pare de pedir socorro pros céus por não compreender quem tu és. Busque na análise tefexiva a intuição pra escolher a direção do ué traz a mais pura sensação de respirar com tranquilidade. Que eu cure minha vaidade sem perder meu amor próprio, que eu tenha a ambição do compromisso com a verdade e tenha inteligência suficiente pra ser autossuficiente a ponto de analisar, analisar, mas sem deixar de sentir. Eterno pêndulo da vida, uma hora chorava e na outra sorria.
Deixem que te imaginem
Há gente que, ao invés de plantar, quer colher frutos alheios;
Que ao invés de agradecer; resmunga o dia inteiro;
Que ao invés de elogiar; enxerga somente os defeitos;
Que ao invés de agir com delicadezas, toca o outro com asperezas.
Gente que ao invés de agregar valor ao outro, agregam dor.
"De gente assim o mundo tá cheio, mas você não é obrigada a nada, não crie raízes onde te machuca.
Você pode muito bem escolher, quem merece estar com você e quem merece só estar!
Deixe que esses só te imaginem, não se mostre tanto, nem toda graça alcançada; merece ser espalhada para todos os cantos."
#Autora #Andrea_Domingues ©
Todos os direitos autorais reservados 21/10/2018 às 21:00 horas
PARQUE DAS FLORES, DOS FRUTOS E DAS GENTILEZAS
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Ontem cheguei à minha rua em Parque das Flores, e me deparei com o 'seu' Roberto, vizinho de frente, aguardando com duas pinhas maduras na mão. Explicou que já me chamara duas vezes, lá no portão de minha casa, mas não havia ninguém. Agradeci com carinho, peguei as frutas e fui comê-las mesmo instante. Estavam duplamente deliciosas, pelo sabor natural das mesmas e pelo sabor, também natural, do afeto de meu vizinho, que logo depois ganharia livros.
A rua na qual moro alguns dias da semana é assim. Uma interminável troca de gentilezas. Acordo sempre ao som da voz amiga - e estridente - de seu Gerson a cumprimentar a vizinhança. Em outras ocasiões, com o rosto voltado para minha casa, esperando para perguntar se estou bem e se preciso que encha minha caixa d´água, pois sabe que a bomba de meu poço às vezes deixa a desejar. Não raras vezes, trocamos limão por jambo e tangerina por mamão.
No quintal de fundos para o meu, seu Hélio varre folhas, assessorado por sua esposa, e nunca deixa de cumprir o ritual de observar para ver se tudo está bem no meu pedaço. Quando saio às ruas, é um tal de bom dia; boa tarde; boa noite, a depender da hora. Muitos senhores ainda tiram o chapéu para cumprimentar quem para eles merece tal reverência, pelo simples fato de ser um professor. Coisa das antigas.
Tem ainda as velhinhas da rádio esquina, que assim batizei porque as mesmas estão sempre lá, pondo assuntos em dia, vendo se não falta ninguém na vizinhança e analisando os poucos acontecimentos do lugar. Elas têm sempre um sorriso, uma observação e um cumprimento alegre, despretensioso e cheio de calor humano.
Não sei descrever o encanto que é morar em Parque das Flores. O texto seria longo, e mesmo assim, precário para descrever esse meu recanto. Conheço muitos e muitos lugares onde os vizinhos recebem uns aos outros com pedras na mão, enquanto em Parque das Flores, especialmente na minha rua, recebemos uns aos outros com corações desarmados... e frutas na mão.
Somos frutos daquilo que construímos e temos tudo aquilo que permitimos. Sozinho somos fortes, juntos fazemos história. Precisamos nos unir sempre para ajudar e servir por amor ... seja Jesus a sua Luz!
"O bem que fazemos ao próximo é a semente que plantamos em nós; a bondade retorna com frutos de paz."