Fruta
Se não somos como alguns que são sortudos comendo frutas, mas plantando pedras, não reclamemos ao colher pedras sendo nós os responsáveis pela plantação.
É um dia para ver e sentir a plenitude da vida, não apenas a que já passou, mas decerto a que ainda virá, dia de girândola de ânsias, alegrias e sofrimentos, e fica até difícil escolher algum desses momentos ou imagens que perpassam por meu corpo e meu espírito e que me enchem de perturbação e de profundidade, como fica uma fruta cheia de sumo no auge do verão.
(Ar polar, 2013).
Poesia é a arte, o poeta é apenas seu tradutor. Não pode fugir disso, pois foi o escolhido.
A poesia não tem explicação, não pode ser definida e cada um a sente de uma forma.
Pitanga,
Chegou seu tempo,
Tapete preto e vermelho,
De todas as manhãs,
Para colorir,
O dia da Esfinge,
E saborear,
A gratidão agridoce,
Para todo o sempre,
Que assim seja,
Dia do Sorvete
Hoje é dia dessa sobremesa
Que anima seu dia com certeza
No calor todo mundo quer
no frio também aceito se vier
Pode ser de fruta, multi sabores ou de leite
Muito amado. Vamos tomar um sorvete!
Picância
O paladar sentiu quando o vinho escorreu
Pelos botões gustativos deixando uma picância.
O sentimento se elevou atraindo as fortes emoções
Descartando aos poucos as desilusões e
Entregando apenas o dulçor da fruta dos deuses.
Por esperança você que me diz, pois eu sempre quis, uma flor de lis, para ser mais feliz, como brincar no chão de giz, pera,uva,maçã, salada mista e anis.
Para algumas dores, o remédio é o tempo. A única coisa que podemos fazer é ser paciente, esperar que como uma fruta amadureça e naturalmente se solte da nossa árvore da vida para ser levada pra longe pelo vento.
Banana
Ah! A banana...
da terra
prata
ouro
delicia soberana
Na roça
no quintal
minha, sua, nossa
preferência nacional
Ah! A banana...
Capital!
Que da Mãe Terra emana
Viva o bananal...
natureza, prana
fortuna tropical
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
39/004/2020, cerrado mineiro
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Se copiar citar a autoria – Luciano Spagnol
“Tem gente que não é corrente, mas prende a gente.”
“Tem gente que não é corda, mas amarra a gente.”
"Tem gente que não é fruta verde, mas amarra a boca da gente."
"Tem gente que não é boldo, mas amarga a gente."
"Tem gente que não é gente."