Fronteira
A jornada da reconexão com a inteligência divina se realiza na tênue fronteira entre o profano desconhecido e o sagrado Deus conhecido, onde cada passo oscila entre assombrar e iluminar.
Na fronteira entre o profano desconhecido e o Deus conhecido, cada passo oscila entre assombrar e iluminar.
Fronteira querida do meu coração, fronteira amada, desejada e cobiçada, fronteira sem fronteiras e sem portão,fronteira aberta uma só nação, bom ser fronteiriço cheio de paixão.
Moro na região de fronteira do Brasil com Paraguai, fronteiriço eu sou, nesta fronteira guerreira e sem fronteira, de tropeiros, viajantes de muitos aventureiros, mas de estancieiros que cultivavam os ervais, fronteira de lendas e histórias gravadas na memória, das lutas de pioneiros, seus ancestrais.
Fronteira de Histórias e Lendas.
Nas margens da Laguna Porã,
Nascem cidades gêmeas, irmãs,
Ponta Porã e Pedro Juan,
Unidas pelo tempo e pelo chão.
No vasto Mato Grosso do século XIX,
Emancipado, tornou-se Mato Grosso do Sul,
A Princesinha dos Ervais, Ponta Porã,
E Pedro Juan, homenagem ao herói da independência.
Mistura de raças, culturas e histórias,
Lendas surgem, figuras conhecidas e desconhecidas,
Povoaram esta região de amor e música,
Polca paraguaia, vanera e pericón.
Tradição do tereré, mate e chimarrão,
Amor ao povo fronteiriço, brasiguaio,
Aos que chegam e ficam,
Aos que passam e seguem sua jornada.
No peito e na alma, a saudade,
Desta cidade rica em história,
Ponta Porã, sempre hospitalheira,
Guarda na memória as lembranças vividas.
Prof. Me. Yhulds Giovani Pereira Bueno.
INTERESTELAR
Para o amor no universo
não há nenhuma fronteira.
A galáxia inteira
e também o multiverso
cabem na rima de um verso.
A paixão é explosão,
supernova de emoção,
beijo interestelar,
todo o espaço para amar,
no cosmos do coração.
Sem fronteira, sem barreira: esse é o mundo que eu queria - um só coração: é minha filosofia… a gente devia viver como um só, embaixo do céu todo mundo igual.
Uso minha mente pra quebrar todas barreiras destruo limites e fronteira imaginação processo de criação olho minha volta a medusa se encontra na coxa de correios chega mais algumas contas transformo chumbo em ouro sou besouro deste formigueiro me vigio o tempo inteiro frequência de desabrochamento relaxamento perante o sofrimento variedades de sabores, cores e caloria liricismo prático tático didático pra quem sabe etimologia dente de sabre fisiologia representatividade atividade flexibilidade homenagem pra quem me observa fiz da minha ente minha vida a minha selva.
Uma fronteira... Possibilidade iminente de liberdade?
Aparentemente não é preciso demonstrar toda a sua força e coragem para ir além.
Evite o "aparentemente" pelo que o externo julga. Seja sua própria essência.
Cem Esperança e Trocados
Falta de forma, falta de fronteira e transparências sem molduras, esse é o navegar do mundo líquido, metáforas claras de uma modernidade afogada.
A morte é a última fronteira de salvação do nosso planeta contra as investidas insanas e brutais dessa praga chamada: [Ser humano]
FRONTEIRA (soneto)
Em cada rosa, sempre existe espinhos
Nos árduos caminhos, também vitórias
Na humildade é que se escreve glórias
E com amor no amor se tem carinhos
Somos breve nestas águas transitórias
Para que seja leve, deixe os desalinhos
No tempo, tão valioso, e tão torvelinhos
Então, sê a figura mor de suas histórias
Nutre-se do néctar de querer mudança
Pois cada instante da vida é esperança
E a cada espera, objetivos e memórias
Perder ou ganhar são só da vida aliança
Tente. Persevere. Ai terás mais bonança
Trace nestas diversidades as trajetórias
Luciano Spagnol
Agosto de 2016
Cerrado goiano
O inesperado surpreende a vontade que não foi a luta a desbravar caminhos relevantes e fronteiras distantes, aquele que não avança mantém os sonhos adormecidos.
O real e o virtual estão intrínsecos nas nossas sociedades, mas individualmente a fronteira entre os dois está muito bem demarcada na minha cabeça. Um mundo de fantasia não é para mim.
Não foi como
eu pensava,
não voltaram todos,
houve um incidente
na fronteira
com os bolivianos
que querem
voltar para casa,
e segue a desgraça
plantada pela
autoproclamada
deixando completamente
a gente esfomeada
e totalmente abandonada,...
Na Pátria do Condor
tem sido rotina:
quando pouco se sabe,
não se sabe de nada,
tem sido normalizado
deixar muitos abandonados
nas fronteiras
e estradas da orfandade;
Por aqui virou terra
de contra-informação,
informação falsa,
informação pela metade
ou mesmo nenhuma,
e uns querem que
até para fazer
pergunta você se cale,...
Assim tem sido com
o nosso povo, com a tropa
e com o General preso
injustamente há mais
de dois anos que há
mais de três semanas
não recebem por ele
roupas limpas e comida
(e ninguém mais sabe
de absolutamente nada),
e de vez em quando
só recebem mesmo é água.
Não ignorem
a juventude
e a infância
adoçadas
pela guerrilha
na fronteira,
se ninguém fizer
nada a tempo
em boa coisa
isso não vai dar,
os filhos do povo
não podem servir
de diversão
em parque eleno.
Tudo anda a cada
dia neste mundo
anda mais insólito
como o estranho
mistério de Anabel,
como deputado
fugindo de fininho
depois ter aceso
o pavio do bloqueio;
quem faz isso
cedo ou tarde
a História irá cobrar,
porque se ela
assim não fizer,
eu é que vou recordar.
Insisto que ele
e os outros salvem
a vida do General
que nem deveria
ter sido preso,
só de saber que ainda
segue desassistido
tem me causado
um confesso tormento.
Algo me diz que
os olhos de azabache
inabaláveis do General
observam cada
verso de insistência
que pedem
a reconciliação nacional.
Eu sou o poema
da dupla fronteira
venezuelana e brasileira,
E de todos os povos
originários do continente.
A esquerda fica o Rio Esequibo
o poema da fronteira
entre Guiana e Venezuela,
No centro fica Bartica
a segunda cidade mais populosa
do Esequibo
com toda a poesia,
A direita fica o Rio Mazaruni
repleto de si em abundância,
E eu de longe ainda tenho
a esperança da notícia
deste território em total
liberação porque ali pertence
as estrelas onde perenes
teceram o destino e a bandeira.
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