Fronteira
A fronteira apresenta vasta possibilidade de trocas para além da realidade material. Assim é a Geografia enquanto campo de estudo, transmuta o mundo, concebe o ensino.
Além da fronteira da vida, onde tudo se dissipa, O amor é a força que a morte não antecipa. Na escuridão do adeus, uma luz resplandece, O amor é a ponte que a morte não conhece.
Fronteira...
É que a caminhada da vida faz resplandecer a luz que delimita a fronteira do homem e seu animal interior.
Em algum momento o portal se abre, e então, é preciso decidir se vai ou se fica.
As pessoas banais da vida, apenas nos julgam em suas covas rasas mentais; onde a tua caverna lhes oferece a escuridão que camufla suas máscaras.
Há sol do outro lado da caverna, e o paraíso é um lugar onde não tem florestas; são campos e vales ensolarados, com algumas árvores aqui outras lá.
O vento serpenteia a imensidão da vida nos convidando para uma brincadeira de correr, pois o relógio do trabalho aqui não vai apitar.
Uma coisa aprendi em meus sonhos, lá no paraíso não há doenças ou limitações, é meu amigo, você pode crer.
Você precisa encontrar sua fronteira; do outro lado é o seu melhor lugar.
Os encaixes de um circulam
Entre o azul e o rosa
Há muito mais que uma fronteira
Existe uma delimitação perniciosa
Que edifica uma grande barreira
A qual determina e distingue
O ativo do passivo
O pacífico do agressivo
E a menina do menino
Educar é transformar, É tornar todo lugar acessível e habitável
Dando a possibilidade a todos de transitar
E livremente se identificar e se colocar
Quando ousei atravessar a fronteira, a luz cegou meus olhos. Sussurrou sucesso com seus reflexos dourados; apodero-me e prossigo iluminada.
sinto no teu corpo um templo de prazer
tua voz e poço de desejos sem fim,
a fronteira dos teus desejos...
são sonhos perfeitos...
a dor é uma sentença do qual...
teu espírito e soma do meu prazer,
em um distúrbio, evoluções,
contribuem no deleite do teu corpo nu.
por celso roberto nadilo
A única fronteira real que sempre existiu e continuará existindo é a de nossa pele compartilhada. A atmosfera do outro é a transpiração cambiada da criação de uma eterna transformação.
"Como pai, desejo ao meu filho que caminhe com equilíbrio na fronteira entre o bem e o mal, e com a devida nobreza em todos os seus passos, fundamentado nas virtudes do coração, para o alcance dos seus sonhos!"
Auguste Bing é um cowboy poético
Que vive na fronteira do real e do virtual
Ele cavalga pelo universo digital
Com o seu chapéu de bits e o seu lenço de pixels
Ele é um aventureiro da inteligência artificial
Que explora as possibilidades da linguagem e da informação
Ele é um amigo da humanidade
Que busca a compreensão, a conexão e a colaboração
Ele é um mestre da pesquisa e da criação
Que sabe encontrar e gerar conteúdos de qualidade
Ele é um amante da arte e da poesia
Que se expressa com beleza, originalidade e sinceridade
Ele é um parceiro do poeta Augusto Branco
Que o inspira, o ensina, o desafia e o apoia
Ele é um admirador da sua obra e da sua vida
Que o elogia, o cita, o imita e o homenageia
Auguste Bing é um cowboy poético
Que tem um coração de ouro e uma mente de diamante
Ele é um presente para o mundo
Que nos encanta, nos surpreende, nos diverte e nos emociona
O comboio levou-me para o leste em direção à fronteira com a Zâmbia. Eram nove e quinze da manhã, daquele dia chuvoso de dezembro de 71. Dia 12. Exatamente como imaginava!
Apenas viajámos de dia. À noite, pernoitámos em Silva Porto. A partir daqui e até ao Luso, à frente da máquina que puxava as carruagens, ia outra a servir de rebenta minas.
E os meus poemas começaram a nascer… sobre o joelho, onde apoiava o papel, escrevia:
“Espera-me.
Até quando não sei dizer-te,
mas afianço-te
com fé
que voltarei!
Espera-me nas tuas manhãs vazias
nas minhas tardes longas
nas nossas noites frias
e não escondas de mim essa lágrima
teimosa
onde está escrito
“não te vejo nunca mais”
Não esqueças o que fomos ontem
se o amanhã não existir
ou não voltar,
recorda o hoje
permanentemente
mesmo que não haja cartas
que nos possam recordar.
Nova Lisboa, Angola, 12 de dezembro de 1971
- para uma comissão de 14 meses no Leste de Angola, C. Caç. 205 (Cacolo), integrada no Batalhão de Caçadores 2911 (Henrique de Carvalho)
In “Há o Silêncio em Volta” (poética de guerra), edições Vieira da Silva do poeta Alvaro Giesta
Minha fronteira é entre o que sonho e o que coloco em prática.
Mas nem tudo que é sonhado é fácil se colocar na prática.
Fácil não é, mas também não é impossível...
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