Frio
Olhares
Vivendo um um canto solitários frio e de grandes imundícies vivendo em umas das piores situações ao qual o ser humano possa estar , olhares oprimidos pelo sofrimento da alma que luta todos os dias gritando em meu peito para que liberte , de tanto sofrimento. Vendo cada segundo passar como uma eternidade e sem tempo e nem hora chegar , como queria me libertar para tal luz de alegria chegar ! Sabendo que esse não era o momento oportuno para tal libertação de minha oprimida alma ao qual pela carne ,já não sente mais tal sofrimento pelo certo envelhecimento que cada dia que se passa se torna dura e sólida as expectativas eram grandes as experiências que vivia a todo momento naquele miserável cantinho velho escuro e fedido . Que já não me importava por qual clareza viste me acontecer para que ali estivesse . Pois bem aceitei toda tribulação que venha se. Passar em minha vida até mesmo ao ponto crítico onde me encontrava doente fraco e de uma imensa depressão ao qual não teria mais volta pensamentos obscuros circulava minha mente a todo momento eu lutava comigo mesmo . Pensei possa ter certa disciplina para que me sustenta de pé naquele lugar em uma vida onde ainda teria um corpo físico matéria onde me passava por muitas provas . Onde um dia elas acabou e contando essa minha experiência de vida por onde vou , certo momento me coloquei de joelhos ali mesmo pessoas passavam e não entendiam por que ali estava naquela posição pois me sentia seguro pq estava em oração em certa intimidade com Deus , que as minhas lágrimas corriam pela face feito corredeiras de um imenso Rio bravo o Deus misericordioso não mudasse minha fé pois me entreguei de coração, mente e alma me cansei pois ali já tinha cerca de três horas de adoração ao meu senhor no meu íntimo com ele e meu Deus meu pai nunca me viro as costas pois bem . Passou se exatos dez dias onde um homem em vestes brancas feito neve em um bom automóvel veio me dizendo levante senhor eu o olhei desculpa mais vivo aqui a tanto tempo não sabia que o senhor era dono do espaço . O senhor do olhos azuis loiro bonito me respondeu o meu caro amigo irmão hoje estou para libertar do sofrimento onde exatos dez dias veio orando e pedindo ao senhor nosso Deus e hoje veio me dizer esse é o homem ao ao qual deve ajudar pois ele orou a mim do seu coração ele orou a mim conforme a sua alma gritava e hoje lhes dou a vitória lembre Deus nunca dorme .
Não consigo entender o porque de tanta falta de gentileza no mundo humano; atendimento frio e burocrático, falta empatia, carinho e até respeito com as pessoas. Porque não ser gentil e polido, se a gentileza no relacionamento é a única forma paz.
O inverno sem você é frio! Eu odeio frio! Com você um corpo aquece o outro e o frio deixa de existir...
Logo hj que o dia amanheceu mais frio e nublado, eu acordei suando e todo acalorado,não sei se de ansiedade ou perturbado,só sei que algo estava errado!
De algum forma todos nos queimamos algum dia;
de alguma forma mesmo sem fogo sob o frio sob a chuva
que não passa o calor é terrível
no Rio de Janeiro, quem diria,
quando morei aqui na tua idade
não era assim, agora todos sofrem,
todos dizem que calor infernal
que calor dizem todos e é tudo
muito estranho tudo...
Sou um canteiro onde floresces
e nem sabes, sou o caule
indeciso do teu intenso modo de querer,
a linha reta que jamais se alcança,
a hipotenusa de um triângulo qualquer,
o bule sobre a mesa, a música de Bach,
o pássaro pousada no videira
do fundo de um quintal ou de um jardim
onde ninguém sabe, ninguém jamais ficou sabendo,
que este canteiro existe,
que este canteiro não obstante existe.
Sinto frio na barriga
Quando me aproximo de você
Meu coração acelera a batida
Quando chega a hora de te ver
Queria sentir o seu corpo quentinho mais uma vez
Te abraçar bem apertado dia a dia, mês a mês
Encontrar de uma vez por todas
Nosso auge do prazer
Pois nada me daria mais prazer na vida
Do que ter prazer com você...
Nesse mundo frio, experimente ser diferente.
Sorria, ajude, tenha paciência, aprecie faça elogios.
Todo mundo gosta de um carinho, apenas esqueceram o que é isso.
É preciso resolver as ausências, porque a vida se resume em ausências. O frio é ausência de calor, a morte é ausência de vida. Mas antes de mais nada, o ódio é ausência de amor. Temos que lidar com as coisas importantes que nos faltam, para não vivermos dos restos.
#Despe #do #corpo #a #alma...
No frio concreto molhado...
O fato está feito, silenciosamente...
Diante do tempo que não pára...
Sonhos talvez tivesse...
Louvores sairiam em trinados...
Asas seriam estendidas aos céus...
Mas está tudo acabado...
A vida continua...
Mas não para o anjo caído...
Saiu de seu abrigo...
Tudo está perdido...
Aos céus já não mais irá alçar...
Em jardins não brincará...
Em silêncio a morte diz...
O que na vida não queremos ver...
Se você não sabe o que é a vida...
Nunca irá entender a morte...
A vida sempre é um encontro...
Um desejo...
Um alento...
Todo dia é uma festa...
Sempre é hora de florescer...
Sonhe sempre...
Seja feliz e faça acontecer...
Primeiro
Dia de aula,
Dente arrancado,
Exame médico,
Beijo!
Dá frio na barriga,
borboletas no estômago,
arrepio na orelha
(nessa e em outras ordens).
A vontade é pular,
passar pro próximo,
correr, correr...
Mas a pressa é má conselheira,
inimiga da formação,
pois, de todos os passos,
o que mais importa
é o primeiro.
Amanheceu...
Frio intenso...
Árvores chorando em sereno...
Nem brisa sussurrando...
Em meu jardim só ?
Pensava ele = o poeta triste =
Rumor dos mortos...
Nunca esquecidos...
Caminhando....
E no silêncio presente...
Doce perfume inebriante pairava...
Nem uma abelha zumbia...
"De onde vem esse perfume?"
Indagava para si, tal qual sino silencioso,sem receber afago merecido...
Enquanto no frio agonizava...
Seus chinelos no chão arrastava...
Em penosa caminhada tremida...
Olhos lhe aguardavam...
Todo seus movimentos sentidos...
"O que será que o poeta vai fazer?"
Perguntam os pássaros uns aos outros...
Sussuravam baixinho...
A hora e o momento não pediam...
Alegres gorjeios...
E na aurora que o dia bebia em taças...
Pelo mel no ar ele se guiou...
Cada pétala...
Cada flor ele encontrou...
Estrelas deixadas na madrugada...
Com as quais se enamorou...
Eis que setembro chegou...
Olho-de-boneca floresceu...
O quanto Deus é generoso...
Só para fazer o poeta sorrir...
Plantou orquídeas em seu jardim...
Sandro Paschoal Nogueira
Tu pra mim.
Era Julho, deveria estar frio e frio nunca ficou, me aqueci ao te ver e ao saber que iria te encontrar e sim te encontrei e tudo doei.
Doei e doei a ti tudo o que um pobre e solitário mortal poderia doar, achei que tudo estava morto e que nada em mim poderia estar vivo além de minhas crenças, além do meu sagrado.
Sim, tudo estava em uma espécie de transe e ao sentir a saliva de tua existência, tudo acordou e vi que o céu voltara a ser azul e que o mar voltava a me sorrir, sim era inverno e mesmo assim consegui ver o azul dos céus.
E você veio, me olhou com a cara de um menino, com seus olhinhos infantis e sua pouca idade.
Você nada tem de menino, seus olhos já viram mais do que os olhos de muitos anciãos, seu corpo já viveu mais do que o corpo de muitos experientes, sua boca já conheceu mil outras bocas.
É eu estava errado, não era você quem eu queria e mesmo assim sua fala, sua voz e seu toque contido em uma timidez inexistente, me fez querer mais e assim fui me viciando no teu eu, deixando que o meu eu fosse teu e somente teu, sem nem ao mesmo ser meu, meu próprio eu.
E agora vejo que teu eu é meu e esta contido em mim. E como faremos agora que estamos contidos um no outro?
Sendo meu eu teu, seu eu meu, ambos contidos em si!
Ai eu olho mais uma vez aqueles mesmos olhos infantis com vivência anciã e digo: nada tenho que fazer, amor só é bom se doer.
Olhos escuros como a noite, que me fazem penetrar em suas trevas, burlando a minha luz, bagunçando a minha claridade, mexendo com o eu que um dia foi meu. Será que um dia eu tive um eu? O eu só existiu depois de tu?
Hoje que somos um, bebamos um do outro, até que nosso líquido acabe e se acabar, vamos nós produzir mais e mais, porque a eternidade está no fim, onde tudo começa. A morte diária, é todo dia um começo e em resumo te digo: Apaixono-me por ti todos os dias, começando e terminando, nascendo e morrendo, morrendo sendo tu meu, sendo eu teu e sendo Eu's nosso!
A'Kawaza
(E)FEITO PIPOCA
Como pipoca, não salto, se o óleo é frio, porque eu preciso de calor, de vapor, de muito e intenso fervor.
Quando me aquecem, feito a pipoca, eu pulo, de alegria, de entusiasmo, de amor,
e, como pipoca, estalo, faço barulho e mudo de cor.
Quando bem aquecida, eu transbordo do meu "mundo panela" e levo alegria para quem nem me conhecia, e (pre)encho sensações degustativas, olfativas, visuais e sentimentais.
Eu acelero batimentos e provoco ansiedades, de ser feliz e de saciar curiosidades.
Ao sentir um óleo quente, feito pipoca saio do meu mundo, atraio olhares, estimulo desejos, divido vontades.
O meu aroma exala de tal forma, que não há quem me sinta e quem me veja, que não veja que eu sou feita para saciedade.
É isso!
Sou assim:
Feito pipoca eu salto de mim, saio do meu espaço e me revivo, em mãos, tatos, emoções e palatos, e delicio, e distraio, e contento e satisfaço.
É tanto o bem que eu faço, que até quem não me quer bem, ao me ver, muda seu passo e compasso.
Sim!
Sou pipoca!
E, sendo pipoca, deixo que sobrem, em meu "mundo panela" ou em poucas vagas lembranças, todos os meus milhos estagnados: meus medos, minhas incertezas, minhas inseguranças e fraquezas.
No final deixo em meu "mundo panela" tudo o que faz mal para mim. Deixo todos os milhos que, fugindo de um bom óleo quente, se tornaram tanto a minha minoria, quanto a parte maior que não me compreendia.
Nara Minervino
Minas Gerais
Dia bonito
Alegre e de frio
Sorrio
Me encanto
Com os pássaros
Doce canto
Caminhos de terra
Poeira sobe
Com o vento no mato
Olho para o lado
Aceno distante
Lá está seu Fortunato
A beira da cerca
Tocando a boiada
Chapéu de couro
Ele não quer mais nada
Me aproximo
E saúdo
Tirando o chapéu
_"O cumpadi!"
_"Opa, bom dia! Vem com nois procê tomar um café"
Mesa posta
Café acabado de torrar
Aquele cheiro inconfundível
Do bom café pra variar
Broa fofinha,
Mãos da roça a afagaram
E tudo quanto põem a mão
Ficam que qualidade rara!
_"Ô seu moço, ainda tem queijo..."
_"Opa! Como bom mineiro, esse é meu desejo"
Coisa boa! Puro, o melhor que há
Quem ainda não provou que venha para essas bandas provar.
Segue a prosa
Olhando lá fora
O fogão de barro já consome a lenha
Olhando a senhora de lenço na cabeça
Percebo sua garra e sua paciência
O que é da roça é mais gostoso
Mas é árduo o trabalho
As crianças em volta, pedindo o almoço
É que na cidade 13:00 acontece o alvoroço
Aqui, os meninos sujos de terra
11:00 já começam a querer sentir o gosto
Sentir o gosto do arroz branco
Temperado com um tropeiro
Anguzinho com quiabo
Tem forças para brincar o dia inteiro
Pensei como é gostoso
Essa vida na fazenda
Quem casar com uma mineira
Sua vida vira lenda
Come bem dia e noite
Ô tempero bem falado!
Quando serve-se a mesa não tem um que não fique calado.
Sabedoreando Minas
E seus quitutes
O melhor lugar é aqui
De gente forte, feliz
E com saúde!!!
NO TRONCO DO IPÊ (soneto)
O ipê resplandece, na sede do inverno
Árido e frio chão, resistir o seu nome
Durar, no estio, que assim o consome
A belicosa árvore, floresce no inferno
Com o tal vigor generoso e fraterno
Pária com honra, se a chuva lhe some
Mingua a água, e, que a vida lhe tome:
A ventura. Ainda é um aparato eterno
Do próprio fel, do cerrado, é proveito
Faz do atravanco, triunfo na desgraça
E ao planalto central marca e respeito
Possui, na rispidez da terra crassa
A própria glória, o seu maior feito:
Florindo em beleza, de pura graça.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
12 de janeiro de 2020 - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
hoje é um dia belo, frio e chuvoso.
No calor dos meus descasos lembro que tudo passa despercebido, nesse grande escuro labirinto da vida tento me encontrar.
Estou perdido desde o dia em que perdi meu grande amor.
Onde esta você vontade de viver em se alegrar?
Meus desafetos e dores acabaram com minha vontade de novamente amar e agora Estou novamente no inicio do labirinto tentando mais uma vez a saída achar.
Gerson. M. G. Turpo
É frio.
Na noite as trevas são pura escuridão.
Triste bate meu coração.
Meu corpo treme.
Meu canto é triste.
A solidão insiste.
O vento geme.
É frio.
A noite brilha com o brilho das estrelas e do luar.
Meu corpo se aconchega no teu.
Tuas mãos a me acariciar.
Uma sinfonia nossa sintonia… o melhor som no ar a espalhar.
Tua companhia tudo encanta.
O vento canta.