Frieza
Marcados são meus lombos pela longa jornada,
Escondo-me da frieza dos meus fundamentos.
Guardo meu jugo, pois ele só cabe a mim,
Ainda serei mais forte do que um dia fui.
Não fugirei da minha essência, pois ela
Me conduz na trilha tribulosa todos os dias.
Contudo, não escondo que estou farto,
Ainda assim, as linhas da minha poesia falam
De amor e de flores, sem esconder, poeticamente,
Os espinhos que nelas existem.
Reflexão extrema em poesia é gerar ou criar,
E o criar me faz amar, lutar, desejar, perseverar,
Pois entre o querer e o desejar mora a vaidade.
Em tempos de frieza, favor ligar o amor incondicional. Mau humor e amor condicionado deixam o ambiente tão frio quanto um ar condicionado, que só funciona sob certas condições.
Funda frieza com agressividade para eliminar o sofrimento emocional. Até guerras tem um fim. Mas não se tratar do teu emocional pode perecer o resto da vida.
Fria eu nunca fui de fato, mas sim culpada de ultilizar da frieza como defesa, eu sou uma das pessoas mais intensas que já ouvi falar, eu sinto tudo ao extremo, seja dor, decepção ou paixão... Todos que passam por mim, comentam o quanto eu sou fria e as vezes até egoísta, mas a verdade é que esse é único jeito de se proteger de todos.
Eu tentei fazer do jeito que todos acham melhor, mas não é pra mim, eu sou intensa demais e extremamente desequilibrada ou eu sou 0,8 ou 8.000 eu não sou uma desequilibrada comum eu sou ao extremo, eu amo o amor, mas não consigo suportar a dor, eu sou quebrada desde que me conheço por gente, então não me peça pra ser parte da sua vida, porque eu sempre estarei lá, mas nunca de fato estarei presente lá...
A frieza emocional freqüentemente é uma armadura forjada a partir das cinzas de um coração outrora ardente. Ela emerge como uma resposta quase que instintiva de autoproteção às mágoas e decepções encontradas na jornada da vida. Cada interação dolorosa, cada promessa quebrada e cada sonho despedaçado depositam mais uma camada de gelo sobre um coração que, por natureza, anseia por calor e conexão.
Quando alguém embute tal frieza em sua essência, é fácil interpretar isso como uma falta de emoção ou empatia. Entretanto, sob essa camada congelante, muitas vezes reside um clamor silencioso por ajuda, por cura. A transformação em uma pessoa fria não é uma evolução desejada, mas sim uma condição forçada pelo ambiente emocionalmente adverso pelo qual se passou. Decidir ajudar a resgatar o calor interno dessa pessoa é um ato de compreensão e compaixão profundas.
Engana-se quem pensa que esta frieza é um estado permanente ou um traço de caráter inexorável. Tal como uma constipação que desafia a saúde do corpo, a frieza emocional é uma doença da psique, pedindo a ser tratada com cuidado e paciência. Intervir para aquecer uma alma gelada é mais do que um ato altruísta; é reconhecer que todos merecem uma chance de redescobrir o calor que uma vez possuíram. É um processo de reconstrução e restauração, pedindo por mãos habilidosas e corações resilientes.
Por outro lado, é importante reconhecer que a habilidade em adotar esta frieza pode ser um jogo perigoso. A pessoa que ameaça com indiferença, manipula com o silêncio, e finge para infligir ciúmes, também carrega o peso de suas ações. Entre a arte de manejar as próprias emoções e a tentação de usar isso como arma contra outrem, reside uma linha tênue de responsabilidade moral. A advertência de uma pessoa que declara sua capacidade em ferir intencionalmente serve como um lembrete cruel de que a frieza pode ser uma espada de dois gumes - capaz de cortar tanto quem a empunha quanto quem se coloca em seu caminho.
Em uma sociedade que valoriza a competição sobre a cooperação, a frieza emocional é muitas vezes considerada uma virtude.
A estratégia não deve ser visto como frieza, apenas, mas sim, como a determinação de passar por cima da ociosidade durante o tempo de cada ato interlocutório para se atingir o objetivo.
A cada tentativa de me aproximar, meu coração se fecha como um punho. A frieza me protege, mas também me isola. Sou um iceberg, flutuando em um mar de solidão, condenado a uma existência gélida.
Quem joga pôker sabe, que a vitória vem da frieza de ver um punhado de dinheiro ir embora do seu bolso, até que, seus adversários acreditem que você não sabe jogar e baixam a guarda para você.
No decurso de certas ocasiões, afasto a frieza de um dia chuvoso, ouvindo uma sonoridade calorosa, cuja emoção vai ficando mais forte aos poucos, às vezes, num tom mistério, um fogo impetuoso que prende a minha atenção, esquenta o meu corpo com ardentes sentimentos que conversam com meu coração e organizam os meus pensamentos, resultando em inspiração para que eu faça alguns versos.
Com instinto de sobrevivência, o coração partido pode se envolver de um certa frieza para preservar o amor que ainda lhe resta como as geleiras sob um sol resplandecente, uma chama que é mantida acesa, onde a vida continua a pulsar, talvez, a necessária resistência de quem não desistiu de amar.
Ninguém passa a agir mais friamente em determinadas situações sem um forte motivo, não quer dizer que tenha se tornado alguem sem emoções, totalmente, insensível e sim que suas demonstrações de afetos não serão sempre imediatas, passou a ser menos impulsivo, após algumas expectativas frustradas.
Quem sabe um dia, aquele calor preservado pelo frio, possa voltar a se destacar em demasia com um fluir potente e amável que nem a fluência de um rio outrora congelado, um caminho difícil, mas às vezes necessário, pois seguir sozinho continua sendo melhor do que está mal acompanhado.
Intensa doçura às vezes revestida de uma certa frieza como uma forma de auto-preservação por já ter saboreado o sabor amargo da indiferença, por isso que o seu amor é tão raro, o seu apreço é sincero, faz valer cada instante ao seu lado, uma versão prudentemente compartilhada com poucos, os quais são agraciados semelhante aqueles que podem ver o nascer do sol, que param para observar a lua com um resplendor majestoso, conseguem admirar o desabrochar de uma linda flor, sem dúvida, ela provém do Deus amoroso, sendo uma intensa doçura.
Da Lei só quero o espírito
De que me importa a letra posta, a frieza morta das normas
Se delas não se puder extrair, senão o justo, ao menos o DIREITO.
A convivência humana era
para ser cordial, leve e
muito simples, mas a
frieza, o orgulho e a
ganância constroem
abismos primários
e desnecessários.