Fria
A maldade é fria, indiferente, inquieta.
Dispara golpes impiedosos em corações acordados
para o Amor ao próximo.
Todo dia uma agonia...
Colocando o Governo numa fria...
Presidente, quer governar na maior harmonia...
Mas, encontra no seu caminho só patifaria!!!
Assim é a saudade em algum lugar no coração. As vezes tão fria nos faz perder a razão, outras tão quente que falta ar. Ela não morre, não floresce e nunca se vai. É um fardo, um livro ou um troféu. Simplesmente , é saudade!
A noite está fria lá fora
Se quiser, aqui pode ficar
Me faça companhia por hoje
Fique comigo até o sol chegar
Faça de mim sua casa, seu lar.
Meu coração é seu agora
Pode se acomodar
Não se envergonhe pode ficar
Mas se for embora,
Até a porta irei te acompanhar.
Não vou te impedir de ir
Faça o que seu coração mandar
Não vou discordar
E nem chorar na despedida
Mas saiba que em minha vida
Será sempre bem-vinda.
Pensamentos fluem em minha mente
Como água fria
Como fogo ardente
Pensamentos me esmagam
Por dentro e por fora
As vezes como uma canção
De uma doce Aurora.
Esses pensamentos
Tentam me consumir
Fazendo me machucar
Ou me fazendo desistir.
NOITE
Hoje foi uma noite de chuva, e fria
Pra ser sincero fria e chuvosa
Foi uma noite sem momentos de alegria
E sem razões para ser maravilhosa
Foi outra noite que não pude te ver
E outra noite que não pude te amar
Foi uma noite em que eu não soube o que dizer
E muito menos o que falar
É mais uma noite sem nenhuma emoção
Sem poder sentir todo o seu carinho
É quase igual a se sentir na solidão
É quase o mesmo que estar outra vez sozinho
Esta noite eu acho que eu morro
De saudades da minha linda princesa
Cujo seu lindo nome é Socorro
E tudo o que ela faz se consiste na beleza
Mas pensando bem, não é uma noite tão infeliz
E eu digo a mim mesmo, sorria
Pois esta noite acabou sendo feliz
Porque lembrei da minha Maria
ORIGINAL ESCRITO EM 11/08/1991
Onde Jaz a Borra Fria
Vou fazer um mau negócio,
Mas ainda assim vou fazer
E não sei porquê, é contra o ócio.
Vou pegar na caneca
De café frio de ontem
Que deixei por beber.
Tiro da lapela cem por conter,
Mais um comprimido pra me erguer,
Pra aumentar a dócil doze
Do meu amargo pró renascer.
Vou contra-indicar a indicação
Do concelho médico e a merda de ética.
Aproveitar a deontologia da vida,
Rasgar em mil a bula,
Só para não ter saída.
O traço de ilusão, desfaço
Em pó sem dó nem contemplação.
Vou senti-lo no meu coração,
Bater de mentira e fantasia.
Vou sobrevoar sobre este dia
E o tempo irá pairar sobre mim.
Jogar do bordo da mente que apavora,
Atestado de alucinação.
Arritmia da chuva fria que cai lá fora,
Que cai como lamina na minha audição.
Da guilhotina destravada
Pelo carrasco do desgosto,
Sem saber que ceifa
Do mundo uma alma pelo pescoço.
O beneplácito da justa injustiça...
Pior não é ser mista, é ser zarolha.
O pior é que a cabeça é roliça
E rola o mundo e a visão da vista.
Minhas mãos atadas no grilhão,
Ainda podem sufocar o carrasco,
Só não podem dar mais ao cão,
Um ensanguentado osso
Nem à mulher aquele libido desgosto.
Findo posto, crânio rola
E tudo vejo, tudo sou e me consola.
A cada amasso que levo, tombo.
Crânio estala, escalpe hematoma.
Sinto tudo, parece ate ter visto um pombo!
Mas estalar-se-me um dentre no duro
Paralelepípedo negro de granito.
De tão sarcasmo escarrado que foi,
Não me sinto mal nem aflito.
Só sei que estou para aqui
Olhando para um lado nenhum,
Como quem deita na relva enamorado.
Ainda que corpo já não tenha,
Mesmo assim ninguém me apanha.
Pelos vistos já não estou nem sou,
Sou só coisa pendida com é leve a teia de aranha.
Ai que manha, esta vida!
De invólucro tão comprimida,
Como pra culatra do revolver
Num ápice envolve alma aturdida.
Carrasco por onde andas?
Quero para mim esse capuz preto!
Pois da minha alma é certo
Que ando aqui porque vegeto.
Carrasco... Responde!...
Ou tenho que esbracejar?
E se o faço... sou lagarto a quem cortaste o rabo.
Mais tarde ou mais cedo vou-te apanhar.
Esbracejo, esbracejo, bocejo...
E vejo parede por todo lado.
É que é uma merda de um cubículo
Onde tenho esbracejado.
Tenho quatro paredes abstractas,
Vê lá tu como te tratas.
Que do carrasco precisaste,
Ca porra do amor arrastasse,
Para este findo dia à falta de ética.
Já não mais me faz companhia.
Pois minha alma se repleta,
Da caneca de outro dia onde jaz a borra fria.
Ficou alguma coisa por dizer ao carrasco?
Aguarda que uma borrasca de água se faça,
Tira da lapela mais cem por conter.
Na ética do carrasco há um capuz preto
E na deontologia, lâmina que faz chover!
Sempre que a noite chega meu amor,
Procuro-te nos meus sonhos
Na cama fria, os desejos do passado
Que para mim são presentes
E hoje resta apenas a minha dor.
Estranho ainda sentir falta do teu cheiro, e do teu abraço, do teu corpo colado no meu, e pensando que de sexo se tratava, não vi, não percebi no primeiro instante a grandeza do nosso encontro.
Quando nos conhecemos foste como um novo alicerce na minha vida desregrada, Alguém que me mostrou que tudo poderia ser melhor, que me fez sentir como se o todo que estava a viver era um guião de um velho romance.
Senti a paz dentro de mim, o coração e a mente leves como plumas, e ai, já te tinhas ido embora, para não mais voltar.
Se foi um amor do passado, eu reconheci, mas tu fugiste de mim, e no fundo vejo que para mim a linha terminou, pois falhei a minha missão de passagem no mundo terreno.
Quarentena
Amanheceu! o cheiro suave do orvalho,
A brisa fria da manhã, ouvir o canto dos pássaros
Não existe nada melhor que o cheiro do café,
Imagine está cena.
Os arvoredos balançando,
Os passarinhos cantando,
Eu acordando e me espreguiçando
Abro a janela chega da pena.
Pena? Pena sim
Pena de ver a rua vazia
Minha bicicleta guardadinha
Sem poder gemer a ema.
Gemer a Ema? Ai você me pergunta, o que é gemer a Ema?
No dito popular, é brincar, correr, montar com meus amigos os esquemas,
Mas infelizmente não posso, tenho que ficar observando da minha janela, porque o mundo esta de quarentena.
Cuide-se não saia de cena,
Lave as mãos com sabão, passe álcool em gel
Não saia para rua, fique em casa, da janela ou nas redes sociais
Para quem esta distante você acena, respeite a quarentena.
Tadeu Vaqueiro
Ser uma pessoa Fria significa Criar barreiras para não tocarem no seu coração repelindo o amor a felicidade o otimismo. só para sobrar o ódio a vingança e a tristeza
MEU EXTINTO
Apesar da noite ser tão fria
Mais ao mesmo tempo o vento ser tão carinhoso
Do orvalho ser tão gélido
E meu abraço ser tão gostoso
Da lua ser tão presente
Das estrelas sorridente
Do clima ser confuso
E meu colo será ardente
Sinta o calor do meu corpo
Sinta o meus extinto selvagem
A fera que está, meu coração
Mais só você me deixa calmo
Que boa a sensação do abraço que me satisfaz
Da grande coragem que me faz.
Netuno.
Estás tão longe quanto netuno, tem uma alma misteriosa que tenta ser fria, mas é puro sol. A cor azul de sua alma é a minha preferida, e acho engraçado que quer parecer tempestade, mas sorri pôr do sol. Você faz parte do universo que eu tanto me encanto, ou talvez eu simplesmente associe essa grandiosidade a você.
— Lua Kalt (deliberar).
#BORBOLETA
A primeira estrela no céu se revela...
Caminha pela rua a brisa fria...
Finda já a tarde...
Tão bela...
No mundo bordado...
Cheio de maravilhas...
Tão longe...
De mim distante...
Num ondulante respingo de melancolia...
Uma borboleta me faz companhia...
Tranquilos e tristemente...
Caminham pelas ruas...
Um pingo de gente...
E vão... E vem...
E voltam... E passam...
Em tão poucas companhias...
Mudam-se as coisas...
Muda-se a vida...
E os sonhos,
Um dia perdidos...
Não voltam mais...
Não sei se penso em tudo...
Ou se de tudo me esqueço...
O que na alma vai...
Às vezes penso que enlouqueço...
Levo os meus sonhos para sempre...
Mesmo com as lembranças roubadas...
Levando num sorriso...
Indeciso...
Os restos de mim...
A vida é este palco...
Sem que se entenda o sentido...
Uma órbita suspeita...
Borboleta...
Obrigado pelo carinho de sua visita...
Sandro Paschoal Nogueira
CHORAM OS CÉUS.
Céu cinzento, chuva fina, tarde fria ...
Uma nostálgica névoa, turva minha visão.
Molham os olhos as mágoas,
Que inundam o meu coração.
Apenas restou a tristeza, herança da despedida...
Apenas se viu um aceno. Nas mãos, o sinal da partida.
Restou somente o vazio, na alma de quem ficou.
Assim como as marcas do tempo, que a saudade gravou.
Na velha estação suburbana, sumiram da vista os vagões,
Assim como no peito, findaram as ilusões.
Talvez chorassem os céus, testemunhando a dor,
De quem morria por dentro, vendo partir seu amor.
Os sonhos que foram desfeitos, jamais sairão da memória.
Os dias de felicidade, escreverão nossa história.
Na parede fica uma imagem, retrato de uma paixão...
Que um dia me disse adeus... Deixando-me na solidão.
Ocaso
Vem chegando a fria brisa.
Do inverno, árvores desnudas
Paisagens grisalhas
Da caminhada da vida
No recolher, missão cumprida!
Desfrutei cada segundo
Das maravilhas do mundo
Na essência do meu ser
Vivi intensamente cada primavera
Adornada de flores e amores!
Celebração da vida em flor
Deliciei- me nas coisas mundanas
Porque metade de mim é pagã
Na retina fica gravada a imagem
Do meu último sorriso...
Não levo nada na bagagem!
Apenas o amor que dei e recebi.
Os momentos de carinho
Que partilhei com a família e amigos
Esses, levo no coração.
O meu legado são meus escritos.
Páginas amareladas da minha história!
E, num último ocaso da vida
Assistirei à beleza do por do sol!
Que descansa nos braços do mar.
Também eu repousarei…num último olhar.
Abro as minhas asas no silêncio da partida.
Chega a dama da noite com o seu
longo manto escuro, corpo esquálido
Senta-se ao piano, com as suas longas mãos.
Toca brilhantemente a última sinfonia.
Mergulho no silêncio da noite escura.
No vazio do nada, a derradeira cerimónia
Eu sentia o sol me aquecer depois de uma noite fria.
Eu sentia a brisa leve e suave me acariciando nas ansiedades.
Eu sentia a esperança vibrar novamente em meu coração.
... Mas acho que tudo não passou de um sonho...
"Entender"
"A noite é fria.. Tristes são os dias..
Como entender? A dor emocional..
Uma coisa normal.. Anormal , sem explicação , sem visão. Você pode tentar entender! mas mesmo eu.. Eu em minha própria ferida.. Eu não consigo ver, oh dias tristes de viver..
Um dia será que vou entender? Será que eu realmente tenho razão para sofrer??"
- Dhébora A. Da S. Marques
Pela lógica fria e imediata da Economia, a ocorrência de uma pandemia letal incrementa a venda de caixões e impulsiona o desempenho dos serviços funerários.
Do nada acordamos, do nada imaginamos, num instante viajamos. O acordar em uma noite fria de madrugada faz de um segundo um minuto, de um minuto uma hora e esse tempo todo que não passa, o coração implora para dormi, talvez fosse melhor assim. Mas a verdade é que ninguém sabe ao certo o que seria melhor.
Viajar acordado na madrugada, tantas noites foram assim e o forte frio dessas noites de julho parecido com as noites de junho, são coisas que felizmente ou infelizmente o coração tem que sentir.
Viajar acordado na madrugada é bem assim, você até tentar cochilar, mas o coração que antes implorava para dormir, agora insiste em ficar acordado, viajando num passado que tá logo alí.
E o tempo? Todo esse tempo desde 2 horas imaginaria que já seriam ao menos 4 horas já quase de manhãzinha cedo, mas faz apenas 20 minutos que estou aqui, nesta viagem de uma madrugada de julho com cara e frio de junho pensando e memorando a ti.