Frases de Victor Hugo

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Com muito pouco trabalho, seria útil; é negligenciada, e por isso torna-se daninha. Então arranca-se. Quantos homens se assemelham à urtiga! (...) Não há nem ervas más nem homens maus. Só há maus cultivadores.

Quando a ouviam falar, diziam: "É um policial"; Quando a viam beber, comentavam: "É um carroceiro"; Quando a viam dar ordens a Cosette, garantiam: "É um carrasco".

Só deus nesse momento, via o triste espetáculo. E sem dúvida a mãe! Há coisas que fazem abrir os olhos dos mortos nos seus túmulos!

A natureza humana é assim. As outras emoções ternas da juventude, se as houvera, haviam caído num abismo.

Essa criança vivia na ausência de afeição como as ervas daninhas que nascem nas covas.

Era um daqueles homens que se tornam curiosos unicamente em razão da sua longevidade, e que são estranhos porque noutro tempo se pareceram com toda a gente e agora não se parecem com ninguém.

- Maldição! - Dizia ele. - Eis como é preciso ser! Basta ser belo e nada mais!

Sou imortal. Nada pode me ferir.

Não sejas feiticeiro, mas se o és, faz dele teu ofício.

Meditava? Não. Gilliatt sonhava. Não se deixava abater pela maré.

Era esboço também, nem por isso deixava de ser uma obra prima. Todo embrião de ciência tem esse duplo aspecto: monstro, como feto, maravilha, como germe.

De tudo o que a catedral possuía, o que mais o tornava feliz eram os sinos. Acariciava-os, amava-os, falava-lhes e compreendia-os. Tinha ternura por todos eles, embora tivessem tirado sua audição.

O orgulho dizia sim, mas a velha cabeça, que abanava silenciosamente, respondia tristemente não. Tinha horas de abatimento. Faltava-lhe Marius. Os velhos têm tanta necessidade de afeição como de sol. A afeição aquece.

As suas mágoas queimavam-lhe a alma como uma fornalha.

O pesar é nuvem e muda de forma.

Os livros são amigos frios e seguros.

Um raio de sol horizontal iluminava o rosto de Cosette, que dormia com a boca ligeiramente aberta, tendo o aspecto de um anjo a beber luz.

O medo é mudo. Além disso, ninguém guarda melhor segredo do que uma criança.

Victor Hugo
Os miseráveis (1862).

Não ver as pessoas, permite supor-lhes todas as perfeições.

Myriel teve que resignar-se à sorte de todas as pessoas que chegam a uma cidade pequena, onde é maior o número de bocas que falam do que cabeças que pensam.