Frases de Victor Hugo

Cerca de 497 frases de Victor Hugo

É erro não distinguir. Não são bons os ódios absolutos.

Quero beber. Quero esquecer a vida. A vida é uma invenção hedionda não sei de quem. Parte-se o pescoço a viver. A vida é uma armação prestes a vir abaixo.

A prudência dos cobardes assemelha-se à luz das velas; ilumina mal, porque treme.

Diz, fala, exclama cada um consigo mesmo, sem que seja quebrado o silêncio exterior. Há um grande tumulto; tudo fala em nós, excepto a boca. As realidades da alma, por não serem visíveis e palpáveis, nem por isso deixam de ser também realidades.

O seu prazer era passear pelos campos.

Os bons pensamentos têm os seus abismos, tal como os maus.

Nesta idade, os rostos dizem tudo. A palavra é inútil. Há jovens cuja fisionomia diz mais do que a boca. Olha-se para eles e fica-se a conhecê-los.

Na maioria dos casos o estado visionário abate o homem, e o embrutece.

O vento é esse morcego invisível; quando não devasta, faz adormecer.

Senhor! Pusestes em tudo um negro mistério.

Vivamos, seja.
Mas façamos com que a morte nos seja progresso. Aspiremos aos mundos menos tenebrosos. Sigamos a consciência que nos leva para lá.

Só os grandes espíritos resistem. E ainda assim...

As crianças têm seu canto da manhã, como os pássaros.

Não pode pensar quem está em êxtase, como não pode nadar quem está numa torrente.

Quando o viram semear dinheiro, disseram: "É um comerciante; Quando o viram ganhar dinheiro, disseram: "É um ambicioso"; Quando o viram recusar honrarias, disseram: "É um aventureiro"; Quando o viram recusar a sociedade, disseram: "É um bruto".

Os cemitérios aceitam o que lhes dão.

A ninguém faltam forças; o que falta a muitos é vontade.

A fé, esse puro facho que aprisiona o temor, essa palavra de esperança escrita na última página, esse batel no qual pode salvar-se a tripulação...

Com muito pouco trabalho, seria útil; é negligenciada, e por isso torna-se daninha. Então arranca-se. Quantos homens se assemelham à urtiga! (...) Não há nem ervas más nem homens maus. Só há maus cultivadores.

Essa criança vivia na ausência de afeição como as ervas daninhas que nascem nas covas.