Frases de Gustave Flaubert

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A palavra é um laminador que alonga sempre os sentimentos.

A moral da arte reside na sua própria beleza.

A gente não escolhe o próprio assunto. Eis o que o público e os críticos não entendem. O segredo das obras-primas está nisso, na concordância do assunto com o temperamento do autor.

Há no mundo uma conjura geral e permanente contra duas coisas, a poesia e a liberdade; as pessoas de gosto encarregam-se de exterminar uma, tal como os agentes da ordem de perseguir a outra.

Um povo de ateus não poderia subsistir.

Quando se muda de país, nem sempre o pudor vai atrás.

A verdadeira força é o expoente da destreza.

Quanto mais próximas lhe ficavam as coisas, mais o seu pensamento se afastava delas.

Sentia necessidade de poder tirar das coisas uma espécie de proveito próprio, e repelir como inútil tudo aquilo que não contribuísse para a alegria imediata do coração, porque tinha um temperamento mais sentimental que artístico, procurando emoções e não paisagens.

Já não odiava ninguém: uma confusão de crepúsculo empenava-lhe o pensamento e, de todos os ruídos da terra, não ouvia senão o intermitente lamento de seu pobre coração, meigo e indistinto, como o último eco de uma sinfonia longínqua.

FRASE MARCANTE “Os momentos mais esplêndidos da vida não são os chamados dias de êxito, mas sim aqueles dias em que, saindo de desânimo e do desespero, sentimo-nos erguer-se dentro de nós um desafio: a vida e a promessa de futuras realizações”.

As obras que não nos abalam o coração afastam-se, segundo me parece, da verdadeira finalidade da arte. É sempre muito agradavél, no meio das tantas desilusões da vida, podermos reportarmo-nos pelo espírito a nobres caracteres, a afeições puras, a quadros de ventura.

Mas o denegrirmos os que amamos sempre no desliga dêles um pouco. Não é bom tocar nos ídolos; o dourado pode sair nas nossas mãos.

Pensando continuamente (...), ia-se esquecendo dela e desesperava-se vendo como a imagem se lhe apagava da memória, apesar dos esforços que fazia para a reter.

...estava cansado de amar sem resultado; além disso, começava a sentir a depressão que nos causa a repetição da vida, quando nenhum intrerêsse a dirige, nenhuma esperança a estimula.

O artista deve fazer com que a posteridade pense que ele não existiu.

Não escolhemos o assunto (...) o segredo das obras-primas está aí, na concordância do assunto e do temperamento do amor.

Considero como uma das felicidades da minha vida não escrever nos jornais; isto faz mal ao meu bolso, mas faz bem à minha consciência.

Chegaram a ponto de falar muitas vêzes de coisas indiferentes ao seu amor; e nas cartas (...) tratava de flôres, de versos, da lua e das estrêlas, recursos ingênuos de uma paixão enfraquecida, que procurava avivar-se com todos os recursos exteriores.

As felicidades futuras, como as praias dos trópicos, projetam, na imensidade que as precede, as suas molezas nativas, brisas perfumadas; e nós nos entorpecemos na sua languidez, sem mesmo nos importarmos com o horizonte que não avistamos ainda.

Inserida por mayarinha00