Mentira: verdade com contagem regressiva.
Reconhecemos, tão logo, um idiota quando, diante de um absurdo, ele, simplesmente, ri.
Cheirinho de barro no vento das folhas secas — Respiro tranquilo
Ando tranquilo na rua dos Ipês-rosa — Bom voltar pra casa
Inverno no Rio Copacabana deserta — Poeta sozinho
A neve a brilhar enfeita todo o telhado — Pingos na varanda
Brancura invernal ofusca os olhos que assistem — Horizonte calmo
Frio matutino — Celeiro desperta cedo com galos em rinha
Amas tanto companheiros de vida Para que vos faça voar se afogar flutuar vos faz ser nada
Neblina dourada — Aguardo o momento certo pra mover a sombra
Cata-vento gira e a mente custa a lembrar — Vida passageira
Princesa do lago dentro do sol de verão — A carpa real
Cerração lá fora — Chinelos em formação igualdade una
Dentro do tori céu e lagoa se enquadram — Perfeita harmonia
Inverno remoto — Vivo o momento presente com katana em punho
Céu azul profundo do lago faz o seu espelho — Paisagem perfeita
Folhas secas caem por entre os raios de sol — Estrada forrada
Mar de primavera — Miyagima sempre linda dentro do tori
Descanso de pé, relembro dias passados — Sorriso na neve
Flores vermelhas — Um bouquet se sobressai sozinho no galho
Ajude-nos a manter vivo este espaço de descoberta e reflexão, onde palavras tocam corações e provocam mudanças reais.