Frases de Paul Valery

O que separa a alma do corpo não é a morte, é a vida.

Os homens se diferenciam pelo que mostram e se parecem pelo que escondem.

É preciso sempre desculpar-se por ter agido bem - nada fere mais do que isso.

O mar, o mar, sempre recomeçado!

O mais profundo é a pele.

O homem é um animal encerrado no exterior da sua jaula. Agita-se fora de si.

O assunto de uma obra é ao que se reduz uma obra ruim.

O ideal é uma maneira de mostrarmos o mau humor.

O natural é aborrecido.

Os optimistas escrevem mal.

Sou como uma pessoa honesta, visto nunca ter sido assassinado, roubado, violado, a não ser em imaginação. Não seria honesto sem estes crimes.

É um grande erro especularmos acerca da tolice dos tolos e um erro ainda maior fiarmo-nos na inteligência dos inteligentes. Eles afastam-se uma vez por dia da sua natureza.

Todos os homens sabem uma quantidade prodigiosa de coisas que ignoram saber. Sabermos tudo quanto sabemos? Essa simples investigação esgota a filosofia.

Deus fez tudo de nada. Mas o nada aparece.

Um homem de génio é aquele que mo transmite.

Nós outras, civilizações, sabemos agora que somos mortais.

Os corações dos nossos amigos são com frequência mais impenetráveis que os dos inimigos.

O espírito vive da diferença, o afastamento existe, a plenitude deixa-o inerte.

Os otimistas escrevem mal.

Tenho contra mim as pessoas dotadas de opiniões – quer dizer, as pessoas que se confundem com as opiniões que lhes ocorrem; as pessoas dotadas de convicções e fés.

Mas eu me distingo das minhas, e isso é quase o que me define. Sou aquele que não é / não sou / o que lhe ocorre.