O homem feliz é aquele que ao despertar se reencontra com prazer e se reconhece como aquele que gosta de ser.
A morte rouba toda a seriedade à vida.
Meditar, em filosofia, é encaminharmo-nos do conhecido para o desconhecido, e aqui defrontar o real.
A ignorância oscila entre a extrema ousadia e a extrema timidez.
Todos os nossos inimigos são mortais.
Quantas coisas é preciso ignorar para agir!
Os homens distinguem-se por aquilo que mostram e assemelham-se por aquilo que escondem.
Toda a discussão reduz-se a dar ao adversário a cor de um tolo ou a figura de um canalha.
Em poesia, trata-se, antes de mais nada, de fazer música com a própria dor, a qual diretamente não importa.
Um homem só está em má companhia.
O poder sem abuso perde o encanto.
O orgulho mais inacessível nasce principalmente de uma impotência.
O que tem sido acreditado por todos, e sempre, e em toda a parte, tem toda a probabilidade de ser falso.
Entre duas palavras, devemos escolher a mais pequena.
Um fato mal observado é mais pernicioso que um raciocínio errado.
A vaidade, grande inimiga do egoísmo, pode dar origem a todos os efeitos do amor ao próximo.
Quando atingimos o objetivo, convencemo-nos de que seguimos o bom caminho.
Só se pode chamar ciência ao conjunto de receitas que funcionam sempre. Tudo o resto é literatura.
A meditação é um vício solitário que cava no aborrecimento um buraco negro que a tolice vem preencher.