Frases de Paul Valery

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O homem feliz é aquele que ao despertar se reencontra com prazer e se reconhece como aquele que gosta de ser.

A morte rouba toda a seriedade à vida.

Meditar, em filosofia, é encaminharmo-nos do conhecido para o desconhecido, e aqui defrontar o real.

A ignorância oscila entre a extrema ousadia e a extrema timidez.

Todos os nossos inimigos são mortais.

Quantas coisas é preciso ignorar para agir!

Os homens distinguem-se por aquilo que mostram e assemelham-se por aquilo que escondem.

Toda a discussão reduz-se a dar ao adversário a cor de um tolo ou a figura de um canalha.

Em poesia, trata-se, antes de mais nada, de fazer música com a própria dor, a qual diretamente não importa.

Um homem só está em má companhia.

O poder sem abuso perde o encanto.

Ora penso, ora existo.

O orgulho mais inacessível nasce principalmente de uma impotência.

O que tem sido acreditado por todos, e sempre, e em toda a parte, tem toda a probabilidade de ser falso.

Entre duas palavras, devemos escolher a mais pequena.

Um fato mal observado é mais pernicioso que um raciocínio errado.

A vaidade, grande inimiga do egoísmo, pode dar origem a todos os efeitos do amor ao próximo.

Quando atingimos o objetivo, convencemo-nos de que seguimos o bom caminho.

Só se pode chamar ciência ao conjunto de receitas que funcionam sempre. Tudo o resto é literatura.

A meditação é um vício solitário que cava no aborrecimento um buraco negro que a tolice vem preencher.