Frases de Escritores Brasileiros

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É o mínimo que posso fazer de minha vida: aceitar consideravelmente o sacrifício da noite.

Clarice Lispector
Água viva. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
Inserida por anacferrari

Um dia, estando entre nós dois o Atlântico,
senti a tua mão na minha;
Agora, tendo a tua mão na minha,
sinto entre nós dois o Atlântico.

E nesse amor havia bondade, simpatia de homem para homem, independente de interesse e parentesco.

Lima Barreto

Nota: Versão adaptada de trecho de "O Cemitério dos Vivos"

Invadia-me uma indiferença, uma atonia, que me fazia viver sem me decidir a tentar o menor passo para sair da situação em que me achava.

A insatisfação é nossa lei. Ainda se fossemos grandes !...

Inserida por rapozovieira

Nós não somos nada nesta vida.

Lima Barreto
Clara dos Anjos
Inserida por pensador

O espetáculo do saber de meu pai, realçado pela ignorância de minha mãe e de outros parentes dela, surgiu aos meus olhos de criança como um deslumbramento”. (Recordações do Escrivão Isaías Caminha)

Inserida por Filigranas

⁠A convicção que sempre tivera de ser o Brasil o primeiro país do mundo e o seu grande amor à pátria eram agora ativos e impeliram-no a grandes cometimentos.

Lima Barreto
Triste fim de Policarpo Quaresma (1915).
Inserida por pensador

⁠A pátria está logo abaixo da humanidade.

Lima Barreto
Triste fim de Policarpo Quaresma (1915).
Inserida por pensador

⁠Não é só a religião que impõe sacrifícios, a pátria também.

Lima Barreto
Coisas do reino do Jambon (1956).
Inserida por pensador

O Carnaval é a expressão da nossa alegria. O ruído, o barulho, o tantã espancam a tristeza que há nas nossas almas, atordoam-nos e nos enchem de prazer.

Lima Barreto
Vida urbana: artigos e crônicas. São Paulo: Brasiliense, 1961.
Inserida por pensador

⁠Esta nossa sociedade é absolutamente idiota.

Lima Barreto
O Cemitério dos Vivos.
Inserida por PensamentosRS

⁠A insânia cria complicações, dores e sofrimentos que não ficam só naqueles que são atingidos, mas vão se refletir nos outros, talvez mais profundamente, deste ou daquele modo.

Lima Barreto
O cemitério dos vivos (1920).
Inserida por PensamentosRS

"Hoje eu queria ler uns livros que não falam de gente, mas só de bichos, de plantas, de pedras: um livro que me levasse por essas solidões da Natureza, sem vozes humanas, sem discursos, boatos, mentiras, calúnias, falsidades, elogios, celebrações...hoje eu queria apenas ver uma flor abrir-se, desmanchar-se (...)."

Anfiguri

Aquilo que eu ouso
Não é o que quero
Eu quero o repouso
Do que não espero.

Não quero o que tenho
Pelo que custou
Não sei de onde venho
Sei para onde vou.

Homem, sou a fera
Poeta, sou um louco
Amante, sou pai.

Vida, quem me dera...
Amor, dura pouco...
Poesia, ai!...

Acorde arrependido, mas não morra na vontade, a vida passa muito rápido para você se privar, estamos aqui para aprender e experimentar gostos e sensações novas, aproveite enquanto você tem energia,porque não adiantará de nada você mais tarde ter a mesma vontade e não puder mais realizá-la.

Você se fez presente em todos os momentos firmes e trêmulos. E, passo a passo, pude sentir a sua mão na minha, transmitindo-me a segurança necessária para enfrentar meu caminho e seguir...
A tua presença é qualquer coisa como a luz e a vida, e sinto que, em meu gesto, existe o teu gesto e em minha voz, a tua voz.

"A maior solidão é a do ser que se ausenta, que se defende, que se fecha, que se recusa a participar da vida humana. A maior solidão é a do homem encerrado em si mesmo, no absoluto de si mesmo, o que não dá a quem pede o que ele pode dar de amor, de amizade, de socorro" Vinicius de Moraes em Para Viver um Grande Amor (Companhia das Letras).

Eu sou como o velho barco que guarda no seu bojo
o eterno ruído do mar batendo
No entanto, como está longe o mar
como é dura a terra sob mim...
Felizes são os pássaros que chegam mais cedo
que eu à suprema fraqueza
E que, voando, caem, pequenos e abençoados,
nos parques onde a primavera é eterna.

Vinicius de Moraes
Antologia poética. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.

Nota: Trecho do poema O incriado.

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A morte

A morte vem de longe
Do fundo dos céus
Vem para os meus olhos
virá para os teus
Desce das estrelas
Das brancas estrelas
As loucas estrelas
Trânsfugas de Deus
Chega impressentida
Nunca inesperada
Ela que é na vida
A grande esperada
A desesperada
Do amor fratricida
Dos homens, ai! dos homens
Que matam a morte
Por medo da vida