Frases da Seicho-No-Ie
Não sei mais o que fui ontem.
Com cuidado em manter os pés bem firmes no hoje,
vivo mirando o horizonte,
mas o futuro dilui-se em presente e torna-se a passado a todo instante.
Minha única constante é a mudança...
Embora amor dentro de mim eu tenha. Só que não sei usar amor: às vezes parecem farpas. Se tanto amor dentro de mim recebi e continuo inquieta e infeliz, é porque preciso que Deus venha. Venha antes que seja tarde demais.
Não sei, até hoje não sei se o príncipe era um deles. Eu não podia saber, ele não falava. E, depois, ele não veio mais.
Tudo o que não sei é que constitui a minha verdade.
Amanhã não sei mais das minhas prioridades: posso querer dormir com pijama de criança até meio-dia, pagar 500 reais numa saia amarela...
Resistimos, aos trancos, já nem sei se foi escolha ou solavanco. Difícil arrancar uma certa lucidez disso tudo.
Pronto: agora tenho que sair correndo outra vez para ganhar a vida. Ganhar ou perder? Eu sei a resposta. Mas posso cantar baixinho um velho Roberto Carlos, aquele assim: “Querem acabar comigo/ isso eu não vou deixar”. Juro que não."
Ela nascera com maus antecedentes e agora parecia uma filha de um não-sei-o-quê com ar de se desculpar por ocupar espaço.
Não consigo lembrar mais nada, embora tente desesperadamente acrescentar mais um detalhe, mas sei perfeitamente quando uma lembrança começa a deixar de ser uma lembrança para se tornar uma imaginação.
Só sei que dentro de mim tem uma coisa pronta, esperando acontecer, o problema é que essa coisa talvez dependa de uma outra pessoa.
E sei que estou apenas no início de um largo caminho de amor, que começa aqui dentro e exala cheiro de flores e confusões.
E “amor” ela não chamava de amor, chamava de não-sei-o-quê.
Então o quê? Nem eu sei. Mas sei da minha enxaqueca que já dura uma semana. Latejando sem parar. O coração que subiu nos meus ouvidos. Gritando que sente falta e pronto.