Toda a escrita, querendo ou não, é política. A escrita é a continuação da política por outros meios.
A liberdade económica é a condição necessária da liberdade política.
Há duas coisas que não se perdoam entre os partidos políticos: a neutralidade e a apostasia.
Em política não se escolhe a companhia.
A vitória de uma facção política é ordinariamente o princípio da sua decadência pelos abusos que a acompanham.
Os costumes são uma das fontes da moral.
Um político de gênio, quando se encontra à frente dos negócios públicos, deve trabalhar para não se tornar indispensável.
Cuidado, este não é revolucionário. É um conservador de antigas anarquias.
É necessário que os princípios de uma política sejam justos e verdadeiros.
Não deve fazer-se pela via da lei o que pode fazer-se pelos costumes.
Tudo começa em mística e termina em política.
Em política, toda a poesia é uma mentira à qual a consciência se recusa.
Qualquer revolução que não se realize dentro dos costumes e das ideias fracassa.
O conhecimento da natureza humana é o princípio e o fim da educação política.
Quando falamos de história, temos o costume de nos refugiar no passado. É nele que se pensa encontrar o seu começo e o seu fim. Na realidade, é o inverso: a história começa hoje e continua amanhã.
A política é uma pedra atada ao pescoço da literatura, e que em menos de seis meses a submerge. A política, no meio dos interesses da imaginação, é um tiro no meio de um concerto.
A imaginação forte é conservadora.
Ouça-me este conselho: em política, não se perdoa nem se esquece nada.
Em política, perseguir um homem não é apenas engrandecê-lo, mas também justificar-lhe o passado.
A guerra é desatar com os dentes um nó político que não se pode desatar com a língua.
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