Frases sobre o Brasil đ§đ·
â Poetisa do cata-vento
de versos soprando
para que cruzem
o Oceano AtlĂąntico,
ocupem o coração
e o teu cotidiano
em minha devoção;
De mim nĂŁo haverĂĄ
regresso porque
sou a tua respiração,
os teus batimentos
e a tua inspiração.
â Meu poema absoluto
da América do Sul,
amor profundo,
e tesouro misterioso,
Sempre vou me render
ao seu charme sedoso,
NĂŁo haverĂĄ regresso
porque para ti irei viver
do amanhecer ao anoitecer.
â Mais valioso que
todos os tesouros
da Rota da Seda
Ă© o teu charme
meu doce poema
capaz de fazer
perder a cabeça;
porque mesmo
sem vocĂȘ saber
tenho previsto
o quĂȘ serĂĄ escrito
em ti quando
estiver comigo.
â VocĂȘ me vĂȘ nas tuas noites
dançando a coreografia
do coração com luzes
nas mãos indo na direção
da serena e oculta poesia
do teu oĂĄsis de amor, paixĂŁo,
carĂcia e humorada malĂcia
que hĂĄ de me fazer convertida
sem nenhuma resistĂȘncia
de joelhos de tanta adoração.
â Mesmo que por timidez
de um vagaroso instante
ainda nĂŁo se pronuncie,
VocĂȘ embalando o ritmo
romĂąntico deste fandango
pela poesia na tua mente
que dança te chamando,
Ă© um sinal que estĂĄ se apaixonando.
â TĂŽ ouvindo aquele
xote que fala
de beijo no cangote,
Quero vocĂȘ na cintura
feito laçarote
provocando rebuliço,
Pode parecer poesia,
eu cai no seu feitiço.
â Almas, coraçÔes,
mentes e emoçÔes
dançando ao redor
do Pau-de-Fitas
pelo destino coloridas,
VocĂȘ nĂŁo imagina
que te quero comigo,
e muito além da poesia.
â Morar no seu coração
e no seu pensamento
faz com que o corpo
e a alma dancem
sem parar o dia todo,
Como se eu estivesse
no bailĂŁo ao som
da mĂșsica de bandas
tocando reunidas,
NĂŁo canso de olhar
as suas fotografias
e escrevendo poesias.
â Com o amor Ă© preciso
ter cuidado entre
passos lentos e moderados,
Para manter a gente
sempre enamorados
no passo da nossa vaneira,
e para nada ser maior
do que a poesia campeira.
â Igual a brisa mansinha
atravessando os pampas
premeditando ir mais
longe do que imagina,
Dançar a Vaneirinha
e com toda a poesia
inteirinho te envolver:
(VocĂȘ nĂŁo vai resistir
e virĂĄ para se render).
â Som de rancheira
romĂąntica carinhosa
em noite de verĂŁo,
De longe reconheci
que era o seu violĂŁo,
Desde o primeiro dia
que te vi jĂĄ sabia
que nĂŁo era sĂł poesia,
E que era o amor
chegando no coração.
â A tua mĂŁo nas costas,
a minha na cintura,
somos loucura pura
rodopiando no salĂŁo
ao ritmo do bugio,
VocĂȘ sabe que caĂmos
no truque do destino,
Ăs meu amor sacudido
e eu sou a poesia
que te fez a voltar
a ter coração de menino.
â A animação da gente
no bailão dançando
a dança do caranguejo
que nĂŁo apagou
da lembrança do coração,
A minha saia suspensa
por cada uma das mĂŁos,
As tuas esporas fazendo
parte da percussĂŁo,
Ă a poesia do encontro
se espalhando pelo salĂŁo.
â NĂłs na fila entre
gaĂșchos e prendas,
A poesia da gente
jĂĄ estava no olhar,
VocĂȘ parou de repente,
bateu as esporas duas vezes,
Começou a fazer dois
passos para lĂĄ e dois para cĂĄ,
dançamos a Quero-Mana,
pude captar a sua manha
e a vontade de me namorar.
â VocĂȘ sapateia
e para mim sarandeia
E eu me derreto
e para ti sarandeio,
Ă a poesia do AnĂș
nesta dança acontecendo;
Sabemos que um
para o outro nĂŁo
somos aves de verĂŁo,
SĂł falta mesmo Ă© a confissĂŁo.
â Meus sarandeios
e teus sapateios,
VocĂȘ indo para lĂĄ
e eu indo para cĂĄ
sĂł na Rancheira
de Carreirinha
com a gauchada,
VocĂȘ sabe que
estou apaixonada,
e te querendo
mais do que poesia,
Eu sei que sou
a tua amadinha
e vocĂȘ nĂŁo sabe
mais me deixar sozinha.
â A vida de vez em quando
se parece um bailĂŁo,
Existe gente com duas damas dançando xote no coração,
SĂł sei que quem quer duas
nĂŁo fica com nenhuma;
Nada tendo a ver com poesia
é a lição inevitåvel da vida,
Xote das duas damas sĂł mesmo
Ă© no bailĂŁo que se pratica.
â Na roda da Meia-Canha
os meus versos foram recitados,
Encontrei ali o meu amado,
e continuamos enamorados
além do amor e da poesia:
Somos afinação e harmonia.
â De ida na mesma direção
e de volta na mesma direção,
O bailĂŁo imita a vida
quando o assunto é coração;
E lĂĄ vamos nĂłs neste xote
das sete voltas pelo salĂŁo,
e a poesia desta invernada
nos inundando de paixĂŁo.
â Os nossos arcos floridos
por nĂłs foram unidos
para fazer a balainha,
continuamos a dançar
em nome das voltas
que o mundo dĂĄ,
o teu amor Ă© meu,
e para sempre serĂĄ;
EstĂĄ escrito na terra,
nas ĂĄguas e no ar:
a poesia que nunca
irĂĄ por nada se apagar.
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