Aos poucos e poucos deixo de me... Maria Almeida
Aos poucos e poucos deixo de me atravessar por dentro, aprendo a soltar o sofrimento e início a minha própria travessia. Nenhum sentimento. Nenhum pensamento. A realidade é esta. Mesmo que se torne insuportável o afastamento de quem se esqueceu de nós, ainda que o coração guarde, a ânsia pela paz plena é o novo caminho que para mim construo. Afasto-me das portas encerradas que já não levam a lugar algum e reforço a janela da vida - a da minha vida. Os limites normais das pessoas normais não são do meu mundo. Eu conheço-me. E sei que sou capaz. Assim seja.