Não dependo da aprovação de ninguém.... Maria Almeida

Não dependo da aprovação de ninguém.
Não ajo para obter reconhecimento, à espera de uma palmada amistosa nas costas.
Não preciso do exterior para me sentir completa.
Sei quem sou e não quero transformar-me no que não sou.
Sou o que sou e não pretendo ser outra além de mim.
Basta.
Amo verdadeiramente os outros, e, não tendo que o provar, andei a deixar fugir de mim esse sentimento. Responsabilidade minha. Consequências por minha conta.
Não posso e não quero viver isolada porque a minha vida e a vida dos outros estão ligadas por uma mão invisível que aumenta o meu carinho pelo mundo e o meu respeito por todos, que une, que fortalece, que tudo alimenta e que vive no coração de cada um de nós: o amor.
Sou amada. Escolhi viver em amor. E nada espero em troca.
Eu escolhi fazer o bem. E, sem deixar de valorizar as qualidades que já tenho e de procurar as que ainda desejo, continuarei a doar-me aos outros - como já o fazia inicialmente - congratulando-me com o seu sucesso, oferecendo o meu tempo a quem dele necessita, familiares, amigos ou colegas, e continuando a criar o hábito de estar e de conviver. É assim que sou consciente e que me identifico, restaurando a minha mente todos os dias e a cada manhã. Acredito em mim. Acredito no amor.
Dentro de mim existe uma criança interna que só conhece a bondade e o amor, e, em cada célula do seu ser, um ponto de luz que aceita as suas fraquezas e as suas limitações, tornando-o completo e amado, NÃO PERFEITO, mas dotado de humildade e de gratidão para a compaixão de si e dos outros.
Medito sobre as críticas tecidas à minha pessoa e respeito os concelhos que me são dados, mas não como se fossem absolutos e imutáveis, pois só a mim cabe a responsabilidade, natural e constante, de abordar a vida nos seus mais variados desafios, com entendimento pelos meus sucessos, pelos meus fracassos, pelas minhas alegrias, mudanças ou prosperidades, pois os meus olhos tudo registam, e é na simplicidade que os meus valores e os meus propósitos se satisfazem.

Agradeço, do fundo do coração, todo o contributo que me deram e dão.