Continuo a apaixonar-me. Não tem como... Maria Almeida
Continuo a apaixonar-me. Não tem como esconder. Às vezes sorrindo, outras vezes confundindo-me. Às vezes é prazer, às vezes é dor. Às vezes é abrigo, às vezes é tempestade. Às vezes é tranquilo e às vezes é relâmpago. Nunca senti assim. Não sei o que é. Não sei até onde vai. Só sei que vivo. É Sol e Lua ao mesmo tempo. É rio e mar em simultâneo. É fogo e água em uníssono. É tudo o que não tem nome. É tudo o que há-de vir a não ter nome. É amor. É saudade. É vontade. É amizade. É fé. É loucura. É abraço e ternura. É tudo junto. E o junto que não disse. E sei que sinto esquisito. Mas é assim que sinto.