Não podemos distorcer a função e o... Joelson Ramalho Rolim
Não podemos distorcer a função e o sentido (teórico e prático) da Escola, ela não pode ser encarada como uma Instituição de caridade/ altruísmo/ beneficência ou filantropia! Muito menos uma veste e postura de ‘ONG’, encarnando a ideia das boas aventuranças, de contemplação da misericórdia e piedade (atribuo esse papel as Igrejas- como também ao sentido religioso/ sagrado). O detentor de perdoar só cabe a Deus, passar a mão na cabeça só no estágio do fraldário ou no mínimo da Creche, abraçar o ambiente escolar como uma propositura de residência familiar (papai, mamãe, e filhinhos felizes, comportados e obedientes- isso não dá certo, é permitir-se em um erro avassalador). Não sejamos e nos portemos como confusos e perturbados (no que pede e tange alguns ramos da Escola Nova), cheia de direitos e deveres, mimos/ afagos/ carícias e meiguices, delicadezas, inversão de papéis e autoridade/ poder e comando, cobranças feitas e postas em um plano de mão (via) única, protecionismos, acareação dos que sempre tem razão (alunos), reducionismos e privilégios dos que financiam o bem estar da Educação visando sempre o alvo do Verdinho Escuro (leve suspeita e desconfiança dos reais valores nos bancos de dados e índices no sistema educacional). A Escola é e deve ser sempre sinônimo de transparência (por vocação), equidade (como justiça), ética e moralidade (como condutores aplicados aos princípios e valores) da: competência, da habilidade, do mérito, no compromisso, do esforço e da dedicação exclusiva à busca pelo conhecimento e pacto com a sabedoria.