Antes eu achava que se a pessoa estando... Fredson Costa
Antes eu achava que se a pessoa estando viva e com saúde éra o que importava. Rum, hoje sei que estava extremamente enganado. Tem que ter várias coisas para que a vida valha a pena, não me refiro à coisas matériais, estou falando de coisas mais além... E a principal dessas "coisas" é o tal do amor. Claro, temos o amor dos nossos pais, nossos familiares, nossos amigos... Mas é necessario também aquele amor que vem acompanhado com paixão, desejo de pele na pele. Saúde é ótimo, mas melhor que isso é ter alguém que realmente se importe se você esta bem, que fale pra você levar o agasalho pra não pegar gripe, e se ficar gripado, esse alguém cuide de você. Mas isso tem uma enorme consequência: Não ser correspondido.
Quebrar uma perna ou um braço dói, tomar um soco na cara dói, bater a cabeça dói, mas nada se compara a dor de ser desprezado por quem se ama de verdade. Quem já sentiu essa dor sabe que nunca, jamais, o tempo vai cúra-la, porque esse amor de verdade só se sente uma vez na vida. O tempo pode amenizar, criar anestesia, mas quando a gente menos espera: Ouvi um nome, sente um cheiro, vê uma reação em alguém ou até mesmo uma palavra, que fará sua cabeça viajar instantaneamente para as lembranças desse desamor. E acredite, isso é massacrante... Quando aquela pessoa, aquela única pessoa no mundo inteiro, que a gente realmente ama não corresponde aos nossos sentimentos a gente sente um aperto por dentro. É como se o nosso corpo estivesse se comprimindo na intenção de desaparecer. Mas isso não acontece, a pessoa se vai, e o amor permanece acompanhado da dor. Foi nessa hora que a gente entra no estado de "tanto faz", porque a partir desse momento nada mais importa tanto, pois o que nos faria feliz se foi. A gente até pode , e vai, ser alegre. Mas feliz, isso não, não mais.