O QUE É SER FILÓFOSO? A filosofia como... alessandro de azevedo...

O QUE É SER FILÓFOSO?


A filosofia como mãe de todas as coisas pelo menos dentro da minha representação de mundo é de modo simples sem querer limitá-la, a eterna inquietação perante aos fatos do cotidiano; destarte, o filósofo seria o indivíduo que busca a saída caverna dentro de sua existência diária, não se acomodando aos pré-juízos e representações generalistas que tentam aprisioná-lo.
A filosofia pode ser utilizada dentro de nossas vidas para nos fazer melhorar a visão com que enxergamos os fenômenos que nos atingem; ela nos impede de adotarmos um comportamento de aceitação imediata de alguns valores que foram trabalhados para nos coisificar; para nos transformar em estatísticas que servem a interesses egoísticos nos embrutecendo e fazendo-nos esquecer do potencial que existe em cada ser humano.
A filosofia nos mostra como as coisas são preparadas para terem a aparência transformada e até habitar em instâncias que ultrapassam a barreira do espaço-tempo e dos limites da física newtoniana; ela nos faz entender os processos ideológicos por trás das pseudoverdades criadas com requintes do divino, sem a preocupação da construção de consciências críticas reais que consigam enxergar as matizes dentro do espectro direcionador que tinha que ter como elemento central a condição humana e sua existência real; seus sentidos e possibilidades nesse universo cambiante, graças a Deus tão complexo e repleto de possibilidades de libertação.
Não quero dizer com o texto que a filosofia é a panaceia da humanidade; mas por outro lado, é um instrumento que nos aproxima de Deus e ao mesmo tempo, nos faz lembrar de nossas potencialidades, do nosso dever do sempre aprender, da constante busca vertical que deveríamos primar ao contrário dos valores horizontas que são colocados como essenciais e em alguns momentos para algumas pessoas e em todos os momentos, para outras.
A pressa de nossa realidade hodierna nos faz ficarmos alheios aos conceitos que nos são dia a pôs dia, passados e reproduzidos na mídia; não podemos viver das sobras dos outros; a vida humana não pode ser transformada em um sonho estéril.