Formação
Profissão de fé
Quem pensa em livros e na importância de aprender e ensinar,
e se lembra dos mestres como um membro da família?
Quem vê a escola como um lugar de formação do indivíduo,
onde se molda o caráter e impera a liberdade intelectual?
Quem sabe orientar a busca do aprendizado,
e procura indicar um caminho para uma vida melhor?
Quem se forjou não apenas na teoria, pedagogia ou didática,
mas tem a intuição e o domínio para transmitir conhecimento?
Quem nunca deixou de ser aprendiz do entusiasmo,
e sempre se encanta com a formação do pensamento,
transforma letras mortas em temas interessantes,
e vivifica a história, conceitos e fórmulas abstratas?
Quem consegue trabalhar sem recursos tecnológicos,
com uma matéria prima composta por indivíduos exaustos,
ávidos por naufragarem na inutilidade das redes sociais,
e que buscam uma atração especial na aula de cada dia?
Quem consegue revestir de brilho um fato ultrapassado,
tornando incrível um conto, uma história ou um poema,
dando ênfase à conjugação verbal ou cálculos aritméticos,
constituição da matéria, propriedades e transformações?
Quem fomenta a educação como fonte de um futuro promissor,
sem o reconhecimento e a valorização daquele que ensina
e difunde a crença nas instituições como a própria escola,
se a sociedade e os governos estão moralmente falidos?
Quem pode complementar a função de educar dos pais,
e acredita que a escola seja sinônimo de eficácia,
com o desafio de encontrar a pedagogia da satisfação,
capaz de despertar o interesse, a vontade e a imaginação?
Quem pode se transformar num super-herói,
buscando conhecer e superar os conflitos individuais,
transpondo as condições e circunstâncias limitantes,
difundindo que a felicidade é uma conquista possível?
Apenas o professor não pode sucumbir a indiferença
de lidar com dezenas de indivíduos simultaneamente,
sem abrir mão do entusiasmo do conhecimento,
sem desistir da educação como alicerce do futuro!
Desvio de dinheiro público ou outras formas de enriquecimento ilícito são provas que o homem
deixa para trás da sua má formação.
A única solução para um evangelista medíocre, incompetente e assaz fracassado nos relacionamentos da igreja abandonar a sua função se deve ao fato dele mesmo não reconhecer o seu despreparo e não aprimorar a sua formação evangelística.
Invista o seu tempo com atividades, informações, conversas pessoais, estudos, cursos e leituras que promovam a sua formação acadêmica, suas habilidades profissionais, seus dons espirituais e suas responsabilidades pessoais, porque amanhã haverão outros compromissos maiores e promissores no exercício de sua função.