Fonte
A GOTA D’ÁGUA
Fonte da vida e morte de tão vida
Cuja terra agradece, não em demasia
Alenta tudo que é, e o que não é
Emerge do nada e inicia a sua corrida
Por vezes estagnada em alguma bacia
Alimenta o vazio com desmedida fé
Usualmente predisposta a ser bebida
Não importa, se em jarra meio cheia ou meio vazia
Fria ou quente, doa-se até para o melhor café
Mal regida, torna-se mágoa
Surdindo por meio de bágoa
A gota d’água, é pé ou tromba d’água
Tersa ou turva
Basto para aqueles, porque é alívio
Basta para estes, porque é dilúvio
Pingo que gera pinga
Em excesso inebria
D’outra forma sobria
Baga d’água
Salgada é canja,
Doce é ideal para suco
Salubre, perfeita para ablução
Pinga d’água
Hábil a matar a fome e sede
Em sede de sequidão
Seja lá porque cargas d’água
Mas a fonte da vida
É a gota d’água
Um dos bens mais preciosos e dádiva divina.
Vamos consumir a água de modo racional!
Brota uma nova esperança na fonte grande de emoções; Contagem amanhece calma e tranquila; um convite se renova para a felicidade, celebrar o amor e viver a intensidade da vida.
Em um mundo codificado em dualidades, a autenticidade, é o único algoritmo inalterável… Eu não sou uma falha na matriz, Sou o código-fonte da verdade.
Eu tenho muita esperança que eles [meus livros] sejam vistos como fonte de um depoimento e pensamento de uma época.
Esse sentimento bom
Que eu sinto quando eu tô bem
Sei que não vai dar pra ninguém,
Empilho o meu dinheiro, essa é minha fonte de bem
"A prova de que todo seu conhecimento é inválido se confirma quando você o alicerça numa fonte publicamente parcial ou corrupta."
Beba apenas de uma única fonte e achará que só lá tem água limpa sem nunca questionar a qualidade do que você bebe.
O hábito de buscar a informações corretas em fontes seguras, te livra de jogar seu tempo no lixo e lhe conduz sempre ao melhor caminho!
yes, i sold
Oh! Sim, eu também já vendi as letras...
Por fome de acender a luz na mente;
a luz que nos ascende ao paraíso
e o siso fica aqui no mundo frágil...
Ganharam muito e eu? Sorri bonito
em meros gramas, mas milhões de vezes
milésimos segundos quase eternos...
Não julgue esse poeta pobre, inválido,
sem forças anormais, só as de sempre
e pela Fonte restam mil moedas
em forma dos poemas descartados
portando, cada um, um mero sonho
de minha lavra e pública pros idos
seguintes à partida sem retorno...
"Contam que séculos atrás um jovem casal fugiu pra que pudessem ficar juntos. Mas quando ele foi caçar, ele caiu numa espécie de poço que estava abandonado e morreu. A jovem não sabia da sua morte e se perdeu na floresta procurando por ele e nunca mais saiu de lá. Dizem que até hoje ela segue procurando seu amado e que é possível vê-la chamando e procurando-o na floresta nas noites de lua cheia. A irmã dela, que era muito apegada à moça, construiu uma fonte dos desejos igual à que a jovem desparecida admirava num livro. Ela jogou a primeira moeda e pediu que a irmã voltasse, mas ao invés disso, naquele ano, nevou. Muitos consideraram um “milagre” pois não nevava ali há quase um século e a garota desaparecida sempre teve o sonho de ver a neve que via nos livros. Desde então, todo ano, naquela época, não falta neve em Boaventura." Trecho de Amor nos Tempos de Quarentena
Ao longe está o sol, detrás da fonte, olhando o marear dos agiotas… E as aves que se vão no horizonte, não sei se são abutres ou gaivotas.
Ficaram pra trás muitos meses e anos, marcados no rosto dos homens da pedra, da faina que hoje vai indo e não medra, por causa das guerras dos mais desumanos... Sentados num banco qualquer do jardim, ouve-se o silêncio das suas apostas, e a Fonte das Bicas, voltada de costas, lhes diz que a canção não é bem assim... Passam os gaiatos, fregueses do Lago que outrora banhou o calor do concelho, não sabem que um homem depois de ser velho não sabe banhar num espaço tão vago... E a Fonte das Bicas, olhada no rosto, encanta quem passa pra baixo e pra cima, com a pedra que a veste, distingue e sublima, nas horas que encetam os dias de Agosto.
Foi necessário eu ir à fonte muitas vezes e voltar com o pote vazio até entender que o problema não era a fonte, o problema era eu que insistia em buscar água em uma fonte vazia.
Eu definiria o amor correspondido como uma fonte na qual o próprio amor se abastece, sem que nunca fique seca.