Folha da Árvore
Encontrei uma árvore pássaro na selva, exímia e encorpada. Seus galhos cantavam e folhas pra quê?
As flores voavam, estalos de beijos nas bochechas do céu, seu rubor atiçavam e num instante voltavam.
Se nos resta tempo …
Que minuciosamente seja aproveitado
Como as folhas que caem das árvores no outono
Dando a natureza um novo cenário.
Para onde vai humanidade?
Construir com sangue o que a natureza deu em folhas e árvores.
Para onde vai insano ser?
Fazer da energia do universo veículo da minha procura.
Quem pergunta?
O silêncio indaga o que a solidão das escolhas responde.
Brisa
A brisa leve as árvores balançava,
algumas folhas o vento lançava
e outras simplesmente derrubava.
Sentada, o tempo observava
Aquele frio avisava,
O Inverno e sua próxima chegada.
Veja os frutos de outono,folhas do verão e a brisa da chuva.
Veja os galhos das árvores,os rios das nascentes e o por do sol.
Aprendi que por trás todas essas coisas existe um Deus apaixonado,e acredita em ti.Amor infinito que compõe todas as maravilhas da natureza sempre para você.
Assim como as árvores trocam de folhas e mantém as raízes intactas, nós também podemos trocar de opinião quantas vezes forem necessário, sem perder a nossa essência.
As folhas que cairam da árvore descansam sobre o lago, o barco abandonado descansa sobre o lago, o céu descansa sobre o lago... essa foi uma foto perfeita.
Estarei nas folhas, aquelas soltas, estarei na brisa, aquelas que relaxam, estarei nas árvores, aquelas que trazem sombra e um aconchego.
"Somos folhas nessa grande árvore da vida, e quando nossa hora chegar, o vento vai nos levar, e para a terra vamos retornar".
mas as folhas das árvores meu bem cai com
O tempo
Mas minhas lágrimas por amar você
Cai a todo tempo
Fico feliz
Conseguimos observar o vento agitando as folhas das árvores
Os pequenos voadores planam sobre a imensidão
As cores do céu se invertem pondo em evidência o nosso amor
A leve brisa colide com nossos rostos e nos felicita
À luz do belo astro que brilha para nós
Eu canto enquanto é real esse instante, e minha vida está completa
A lacuna existente no meu ser não mais prevalece neste meio
Insigne presença transborda os rios dos prazeres
No ensejo em que o vão entre nossas almas é inexistente
Relaxados lado-a-lado eu vislumbro no seu olhar
Seus mistérios, e você os meus...
E tornou-se, portanto, aquela em quem confio minha vida
Doidivano desejo que preenche cada aresta do meu ser
Dá-me o ar de que necessito
Não deixe que as ondas do tempo o cubram
Seus contornos explanam seu canhestro sorriso
Minh ’alma grita o sentimento indubitável
E fico feliz
Palavras mágicas que me trazem à memória
As bordas da minha paixão
E fico feliz
Dê bom dia ao sol, conte as árvores e admire suas folhas.
Olha lá o voar dos pássaros, o artista de rua, o badalo do sino, a pá que enche a laje, o orelhão que agora está na solidão, o moço formoso rumo ao alistamento, a moça bonita na faixa de pedestres, o igual em situação de rua feliz com o cobertor que conquistou na noite passada, o sorriso de quem se ama...
...ai ai... ♥
Às vezes é necessário deixar as folhas caírem, pois são elas que servirão de adubo para as árvores ao redor. Seja como uma árvore frondosa que não se apega a folhas, galhos, flores e frutos... deixe ir aquilo que não te serve mais, assim você poderá receber as novas folhas, novas flores e novos frutos.
O amor é comparado a uma árvore. Sem cuidados, as folhas caem, os galhos secam e ela morre. Regada e cuidada novamente, ela renasce. Assim é o amor mesmo se acabar ou morrer, se começarmos a cuidar ele renasce.
Só de ouvir o barulho da cigarra, o chilrear dos pássaros, o tremular das folhas das árvores, a locomoção das pessoas, a bela ária tocando na Alvorada, já valeu a pena ter vivido.
Sob a árvore de folhas amarelas,
Reflete o pensador da infinita tragédia.
Enquanto o forte e agradável
Cheiro petricor - depois da garoa matinal -
Exala um martelar de memórias.
A sagaz máquina do tempo deixa sequelas;
Veem de forma colossal e me prendem.
As amarras do pensamento são cruéis,
Me conduzem a cavar uma cova;
Um abismo indizível que sem hesitar,
Caminhamos com os próprios pés.
Nos resta rir, enquanto chorando,
Assistimos ao nascer do sol.
O lirismo épico do poeta
Um belo céu azul se forma no infinito
As folhagens das árvores a balançar, fazendo cair ao chão
Pequenas folhas-filhas
O sol ardente expõe a claridade do dia
O vento forte sacode a frondosa árvore na minha frente
O ronco do motor do carro que desce
Desvairado, o declive do Iracema
Nem cisma em ofuscar
O belo dia de sexta-feira
O conflito das lagartixas na parece
Do muro, saltando em largo voo
Rumo ao jardim ainda em formação
Belas Mensagens bíblicas ecoam
Do Corcovado
A rede se coloca na minha
Companhia, solitário
E faminto de tudo, de imaginações
Líricas ao perceber o colibri riscando os céus
O chilrear sincronizado dos bem-te-vis
A descida lenta e calma
Das aves, colorindo o firmamento
Combinando beleza rara
Fazendo nascer do âmago do poeta
A exuberante raridade, reluzente
Mágica e extasiante suavidade do prazer
Fazendo florescer irradiante
Da mais excitante reminiscência
Fértil e louca
Que o presente é incapaz
De retratar em versos épicos
O sangue quente e exuberante
Que há de jorrar do meu
Peito rasgado
Palpitante e suavizado
Em razão da ternura que paira
Num momento de rara felicidade
No recanto belo e aconchegante
À espera do meu anjo
Que perambula nas vielas do Amor
Fraterno.