Frases com a palavra folha
TOME AS ASAS
Demétrio Sena - Magé
Deixo ir como o galho não impede a folha;
feito a lua que míngua, mas libera o sol;
a garrafa de Sidra deixa a rolha ir,
num estouro que marca todo fim de ano...
Só não vais porque ficas nessa indecisão;
porque tentas fazer a partida ser minha;
partes meu coração e não partes de vez,
para seres quem fica e meu pesar ser teu...
Sou quem ama e deseja uma vida contigo,
ao abrigo da mágoa que tento não ter,
para ter qualquer caco de felicidade...
Mas também não te prendo, se fores exata
no martelo da hora que derrube a farsa;
deixo ir como a Barsa deu lugar ao Google...
... ... ...
#respeiteautorias É lei
Desejo a você, folha da minha árvore, paz, amor, saúde, sucesso, prosperidade. Hoje e sempre! Simplesmente porque "cada pessoa que passa em nossa vida, passa sozinha, é porque cada pessoa é única e nenhuma substitui a outra! Cada pessoa que passa em nossa vida passa sozinha e não nos deixa só porque deixa um pouco de si e leva um pouquinho de nós. Essa é a mais bela responsabilidade da vida e a prova de que as pessoas não se encontram por acaso.
No meio da floresta escura
A vida pulsa, vibra e brilha
Raiz,fruto e semente
Folha,caule, eternamente
Cada gota que cai do céu
Transmuta, tinge, colore
A relva, o ser, todos são sua prole
Nada será desperdiçado, é a lei
Tudo e todos, seguem juntos em um só
O amor interligado, desatando cada nó
Passa o tempo, o dia, as Eras
E a teia continua,
Cobrindo com vida plena
A natureza que a nós mantém
Do centro da escura noite, do brilho que o dia traz
Caminhamos por este mundo
Procurando a profunda Paz
Para quem está atento
Segredo já não é mais
Procuremos em nossa essência
Aquele que Foi, É e Será ...
Cerrado goiano
Canta o vento na folha seca
Dos galhos ásperos e tortuosos
A flora chora por uma trégua
Craquelado em uivos dolorosos
É o arqueado doce seco cerrado
De campos densos e preciosos
Chão goiano irregular e sulcado
Povo alado, de serena alma a trovar
Este cerrado abarroado, elevado
Que o desencanto encanta o poetar
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
09/03/2016, 18'50" – Cerrado goiano
Somos semelhantes uma folha de uma árvore que em um dado momento nos desprenderemos todos cairemos e seremos levados pelo vento.
E a única forma de nos eternizarmos será através de nossos feitos.
Os que imprimem nos corações bondade, empatia e Amor, estes terão reconhecimento e jamais serão esquecidos.
Quer gratidão maior que esta?
Talvez eu seja flor, talvez eu seja planta, talvez eu seja folha.
Talvez eu seja pássaro, talvez eu seja rio ou quem sabe mar
mar revolto, mar calmo, mar imenso, maresia.
Talvez eu seja noite, seja dia, posso ser também tristeza, melancolia, saudade, fantasia.
Talvez eu seja amor, pra muitos ironia, pra alguns festa, pra outros poesia.
Quem sabe eu seja música que fala do presente, que lembra
o passado.
Talvez eu seja louca, perdida, menina, mulher, vida sem vida.
Talvez sou verdade ou não passo de uma mentira, quem sabe
sou uma fada...
Talvez eu seja chuva que cai de mansinho no chão,
formando poças d!água que alegra o sertão.
Talvez sou as batidas de um coração, sangue que corre
nas veias ou o som de um violão.
Vai ver sou teus sonhos, tua amada.
Talvez eu seja tudo, ou quem sabe, eu seja nada.
Tal como uma gota de água que cai de uma folha de planta sobre suas raízes, assim é a bênção de Deus que atinge o coração para dar mais vida aos seus dias
me sinto livre quando escrevo,
seja no caderno,
no telefone,
ou em um pedaço de folha que encontrei,
quando escrevo me sinto em uma floresta,
correndo incansavelmente,
sem medo,
sem julgamentos,
sozinha,
ou em outros casos com pessoas que amo perto de mim,
e enquanto corro,
posso sentir o vento batendo em meus cabelos
e sua mão em meu pescoço,
enquanto corro,
consigo sentir a arte e a liberdade me inundando,
enquanto corro
ouço sua voz como uma fita antiga de música clássica passando como uma trilha sonora no meu ouvido,
enquanto corro consigo,
me expressar da maneira mais bizarra e estranha já vista,
consigo me expressar e ser quem eu sinto que sou,
sem olhares tortos,
sem nenhum tipo de receio,
enquanto corro
sinto como se ali fosse o meu lugar,
entre as linhas e o lápis,
as vezes sinto - os me sufocando,
e as vezes sinto o amor e a leveza fluindo das palavras que insistem em me rodear,
enquanto corro,
sinto seu abraço
como algo que nunca saiu de mim,
enquanto corro sinto que te olhar e ver o seu mais profundo ser não é mais um problema,
enquanto corro,
os detalhes passam diante aos meus olhos
e sinto como se nascesse para estar ali,
enquanto corro
não me vejo cansar
a não ser se for para descansar em seus braços,
enquanto corro,
abro meus braços como se conseguisse voar,
em meio as poesias e poemas mais profundos,
e talvez tão dramáticos
me encontro,
ou um dia me encontrei,
e não consegui me achar de novo
desde então,
é que as frases e as expressões me deixam muitas das vezes perdida,
sem saber para onde vou,
mas logo me vejo na floresta de novo,
como se nada mais importasse,
quero conseguir me achar de novo
se um dia eu conseguir
sinto que no meio dessa floresta vou estar,
no meio do papel e da caneta,
no meio das entrelinhas
talvez eu possa me encontrar
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Não acho legal viver como uma folha solta, ao sabor do vento. Não curto isso de alma de pipa avoada. Prefiro a segurança e a estabilidade da árvore, pois é isso que a mesma representa, um porto seguro, sombra, referência.