Folclore
O Folclore Brasileiro é o conjunto de expressões culturais populares que englobam aspectos da identidade nacional. São exemplos mitos, lendas, brincadeiras, danças, festas, comidas típicas e demais costumes que são transmitidos de geração para geração.
O nosso folclore também pode ser destacado pelas comidas típicas de cada região. No Norte tem o peixe assado e o pato ao tucupi, no Nordeste o acarajé e a carne de sol, no Centro oeste a galinhada e o arroz com pequi, no Sudeste a feijoada e o tutu do feijão, e no Sul o pinhão assado, barreado e o churrasco
A inovação e o ajustamento das artes na verdadeira cultura brasileira devem sempre estar ligadas as politicas publicas de educação, de cultura e o fomento a maiores oportunidades profissionais, embasando se na coerente e ativa cidadania cultural, responsabilidade social e fortalecimento da identidade nacional.
Na obscuridade dos questionamentos eternos, exemplo :"Quem somos? De onde viemos? Para onde vamos?" O homem se apega a qualquer ser - mesmo que o tal seja imaginário, mitológico, folclórico ou apenas fruto de sua fadiga intelectual, mas que possa amenizar a dor que o câncer da interrogação provoca na sua alma
A arte é cor, ideia, sentimento e movimento. E a arte brasileira tem seus maiores templos e locais de exposições permanentes durante todos os dias das festas, celebrações, eventos e entretenimentos das culturas populares nacionais.A cultura, a educação e a arte são partes indivisíveis de uma mesma moeda geopolítico-social do mais alto valor.
ADIVINHA POPULAR : Torto assim__mas assim TORTO __roubo a VIDA ao mais DIREITO ___sem ser de veneno feito... __quem me ENGOLE fica : __MORTO!... ( A Resposta é __ANZOL...rsrsrs)
João Sem-Braço
Não nasci para cálculos. Não meço palavras, perco os sentidos e os centímetros, avalie os sentimentos. Para os fardos da atualidade e a busca incessante do ser, a reciprocidade não anda de vento em poupa. Pasmem! O cenário frio e calculista dos tempos modernos é retrógrado e vago. É veemente o traço da fugacidade encontrado nas projeções de vida e sua conjuntura folclórica. O romance foi assassinado. Na prática, a luta entre os sexos, é vista burlando a boa-fé da espontaneidade. E o que se assemelha a um personagem poético, é dotado de uma inocente ingenuidade. “Sabe de nada inocente”. Porque nada disso é verdade! Tudo é calculado. A aptidão para os números é multiplicada pelos corpos, subtraída pelo vácuo e somada ao descaso. Desejam praticar o desapego, apegados ao passageiro. Olha o passeio! Dar as mãos é coisa do passado, estão passando é a mão mesmo. A flor da pele fica os nervos com a falta de senso, raros são os arrepios em meio aos poros sufocados de desdém. Os beijos efusivos tornaram-se tentativas do chamado “forçar a barra”. Parece que as pessoas hoje em dia são maquetistas deste cenário onde o dissabor acarreta uma aptidão para esquivar-se do romance. A frase clichê “quer romance, compra um livro”, virou música popular complementada pelo filósofo Mr. Catra “quer fidelidade compre um cachorro e quer amor volta pra casa da mamãe”. A tendência é esta! Os espertinhos (as) de plantão implantaram nas mentes estéreis a ideia de poder como meta sem baldrame para conquista. Nada se ganha sem o devido mérito. “Bonito isso, né? Eu li num livro”.
Jesus não é mau. Entretanto, a maioria dos seus seguidores, talvez por desconhecer a vida do seu ídolo/deus, são a personificação da maldade.
Entre águas e encantos
O Boto
Deslizando
Entre águas e encantos
Sigo navegando pelo Solimões
Não estou bicho nem homem
Estou
À tua espera
Num tempo
Suspenso na correnteza
Remos parados no momento
De tua ausência
Não preciso de rede
A me prender
Tua falta é corrente mais eficaz
A me segurar
Sou soma de encantos
Amontoado de lendas
Esperanças e sombras
Tudo o que me resta
Pesado numa balança
De um só prato
Seguindo
O curso de um rio de histórias
Não desisto
De te buscar entre as águas
Teu amor
É o que me leva a existir
A Virgem
Meus passos ecoam as margens do Rio Negro
Minha voz já é parte da floresta
Meu coração habita entre vitórias-régias
Busca-me
Perco-me em ti
Para me tornar inteira
O espetáculo
Na junção de nossas águas
Lenda viva
Amazonas
Existiremos
Como o encanto perfeito
Horizontal
Assim como o rio que rasga a floresta
Nossa fertilidade
Garantida
Na umidade dos dias
Ecos de canções
Rios, igarapés e os guardiões da flora serão testemunhas
Os peixes e as feras verão
Nosso mistério
Existo, existiremos
Apressa-te,
Leva-me
Para dentro da lenda
Como a Casa Branca de MBororé
te coloco sob a proteção
do meu amor por onde quer
que você esteja,
Que contigo ninguém se atreva,
porque quando menos você
imaginar eu estarei
aparecendo por todo o lugar.
Nascemos um para o outro,
entre nós existe uma
corrente real sem fim que nos
une ao mistério tal qual
o tesouro no fundo do rio
que ouvem o ruído
de uma lendária corrente,
Quem tentar nos alcançar
para o amor furtar
nunca será bem sucedido:
O Verão está próximo.
Não vamos nos desgrudar
nem por um segundo,
Outros beijos não farão
mais a sua cabeça,
A cada dia você sempre
busca um novo poema,
Comigo você vai beber
da Fonte da Panelinha,
e vai buscar inspiração
para ser toda a poesia.
Olhos e língua com
cor de fogo verde,
mente amaldiçoada
e aura esverdeada,
Tem gente que vive
em estado de Minhocão
sem valer absolutamente nada.
Cada inspiração que busco
é como se eu construísse
no mundo um novo coreto
no meio da praça,
e se por acaso alguém
venha buscar abrigo
que seja sempre bem-vindo.
Porque sou da época que
poucos conheciam
a Carta do Folclore Brasileiro
e se vivia o Folclore por
amor ao país o ano inteiro.
Cada inspiração me faz
serenata e dama da sacada,
porque amar para mim
sempre será tudo ou nada.
Porque sou da época que
não ser cordial e romântico
não era convenção,
e se vivia em busca de ter
alguém para entregar o coração.
O teu olhar brilha mais
do que a lenda da Luz da Bota,
Ele me põe de maneira
fervorosa cada vez mais curiosa,
Todos os dias escrevo um
novo poema com uma esperança
amorosa de receber o teu
coração com entrega amorosa.
Você vai comigo
passear no Túnel
Mal Assombrado
de Siderópolis,
Não temos medo
de fantasmas,
O quê nos assusta é
a maldade humana,
Os fantasmas se
encarregam sempre
da maldade humana,
Quem faz maldade
não pode reclamar,
mas sempre reclama;
Nunca te enganei,
eu sempre te avisei,
O nosso Deus é
sempre mais forte:
Ele não nos engana.
Bumba Meu Boi
O Bumba Meu Boi gaúcho
é feito de pano e armação de ferro,
ele chega com os tropeiros
para dançar na rua com a gente
e não há quem fique descontente.
Ah! Meu Bumba, meu Boizinho
e meu querido Boi-Mamão,
só quero que você diga
para ele que falta bem pouco
para ganhar o meu coração.
O Bumba Meu Boi gaúcho
é a própria alegria quando
dança nesta terra e não há luxo
que contagie mais do que
a beleza poética desta festa.
Ah! O meu Bumba Meu Boi
vai dançar no meu casamento
porque ele sabe o quanto tenho
esperado por este lindo momento
que não haverá mais adiamento.