Fogueira
Não procures aquecer-te no fogueira dos outros porque nunca estarás satisfeita. Acende a tua própria chama para que assim o teu estado não dependa do que façam ou deixem de fazer os outros por ti.
A Chama Escoteira
Sob o céu estrelado, a fogueira acesa,
Um nó direito une a irmandade, forte e intensa.
A flor-de-lis guia nossos passos, com luz divina,
No Grupo Escoteiro Marista 12, a chama eterna ilumina.
Em meio à mata, ou no campo, a fogueira da última noite,
Selou a amizade, em calor e em luz.
Irmãos de lenço, unidos em um só grito,
Construindo história, com força e virtude.
Cinquenta anos de jornada, uma grande fraternidade,
Fundamentada em valores, em lealdade e verdade.
Aos grandes chefes, nossa gratidão,
Por plantarem a semente, em cada coração.
A honra de ser escoteiro, um legado que se leva,
Uma vez escoteiro, um Sempre Alerta, sempre se eleva.
Um por todos, todos por um é a força que nos une,
Sempre Alerta, o lema que nos conduz, sublime.
Em cada aventura, em cada desafio,
A chama escoteira nos inspira e nos guia.
Com o coração puro e a mente sã,
Seguiremos juntos, por toda a vida, em harmonia.
No calor da fogueira, sob a luz da flor-de-lis, encontrei a verdadeira amizade. A cada nó direito, fortaleci meus laços com a irmandade escoteira. Sou grato aos grandes chefes que construíram essa base sólida e aos meus irmãos de lenço que caminham ao meu lado.
Você jogou tantos baldes de água fria na fogueira dos meus sentimentos que eu já não sei dizer se ainda existe alguma brasa embaixo dessa cinza toda.
Além dos sonhos é necessário ter amor constantemente crepitando na fogueira das paixões para manter o fogo da vida aceso.
Os olhos são a fogueira do coração. Convém mantê-los sempre acesos e faiscando algum encanto sob as brasas da emoção.
A noite está escura e chuvosa, eu hoje quero fazer de parte do meu passado uma enorme fogueira, e deixar que o fogo queime tudo de ruim que se passou, e quero jogar ao vento suas cinzas, para que se espalhem e vão para bem longe de mim e nunca mais cruzem o meu caminho, pois continuarei caminhando.
Hoje sei que nada sei.
No último dia de minha vida saberei que de tudo nada soube. Apenas descobri que as pessoas de hoje se esqueceu do mundo de ontem e vive em função do mundo de amanhã. Boa noite.
Pessoas torturas e queimadas na fogueira por ter outra opinião.
A história que explica: “Santa Inquisição”.
PRESENÇA DE NATAL
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Você trouxe fogueira quase santa,
E no fundo queimou, mas com leveza;
Uma voz que a garganta não explica,
Mas expõe a beleza deste mundo...
Sua grande paixão verteu de leve,
Uma clave de sol de aurora mansa,
Que me deu esperança e fez sonhar
Sem aquele temor de anoitecer...
É verdade que a vida impôs limite,
Cerceou a versão da eternidade,
Pra deixar a visão do paraíso...
Guardarei a profunda recompensa;
Você trouxe a presença mais bonita
Que um afeto sincero tem pra dar...
OÁSIS AFLITO
Demétrio Sena - Magé
Deve ser adequado calar meu instinto;
acalmar a fogueira que trago aqui dentro,
porque sinto que sinto sem fazer soar
o mais tímido eco na mesma caverna...
Hoje sei que aqui dentro não é dentro d'alma
que minh'alma e meu corpo desejam tocar,
é melhor me trocar, me vestir de bom senso
e saber que a verdade refuta meu sonho...
Não terei a lembrança que sonhava ter;
caberá me conter desta febre afetiva
que se faz de rogada reciclando a fé...
Tem que ser a saída sair desse oásis
em que minha ilusão customiza os olhos
entre quases que sempre ficarão no quase...
... ... ...
Respeite autorias. É lei
A paixão é uma fogueira
É fogo de incendiar
É a brasa incandescente
Labareda a chamuscar
Mas ela vai depender
De ter lenha pra viver
Para nunca se apagar
O CASTELO
Um castelo sem masmorra
Não tem fosso nem fogueira
Não é da idade média
Nem está numa fronteira
Não é Rússia, não, maluco
Ele fica em Pernambuco
É o castelo de Pesqueira
O MEU CALAR (soneto)
Solidão arde tal qual fogueira acesa
É como em um brasido caminhar
Perder-se no procurar sem se achar
Estar no silêncio do vão da incerteza
O que pesa, é submergir na tristeza
Dum incompleto, que nos faz cegar
Perfeito no imperfeito, n'alma crepitar
Medos, saudades... Oh estranheza!
Tudo é negridão e dor, é um debicar
Rosa numa solitária posposta na mesa
É chorar sem singulto e sem lacrimejar
E se hoje o ontem eu tivesse a clareza
Não a sentia como sinto aqui a prantear
Teria a perfeita companhia como presa!
Luciano Spagnol
Final de novembro, 2016
17'00", cerrado goiano