Finais
Eu digo que, se não há dignidade na pessoa que passa por uma doença ou por momentos finais de sua vida, também os cuidadores perdem um pouco da sua dignidade, pois estão de uma maneira obrigados a lidar com uma situação pela qual nunca imaginaram passar
Não tenho destino, tenho sina.
Não tenho finais de semana ou feriados.
Não tenho planejamento a curto, médio ou longo prazo.
Não tenho como afirmar nada, "só sei, que nada sei."
Não tenho certeza do amanhã, não sei se chegará.
Mas tenho a certeza, que no hoje, fiz meu melhor.
Nestes instantes finais do ano civil de 2022, desejo aos parentes, amigos, clientes e fornecedores um feliz 1984.
FINAIS DE TARDE
Nos finais de tarde
Ponho-me a caminhar,
Sinto dores no joelho
E muita falta de ar.
Resultado do fumante
Que não parava de fumar,
Sentia-me belo e formoso
Viciado que vivia a tragar.
A caminhada, uma eternidade
Do joelho esquerdo nada a falar
Dói pouco, podia aguentar
Mas o direito, cada passo só a reclamar,
Com o cigarro não tenho contato
E com o joelho me acostumei
Nada mais a resmungar
Parece que tudo está no seu lugar.
Com força e vontade
As dificuldades vão superar
Amanhã novo dia vai começar
E esta rotina vai continuar.
As pessoas se encantam com finais felizes, filmes, novelas, dramas. Mas porque a realidade é tão diferente, noitadas e porres é o que lhes divertem, já pararam pra pensar que esses contos de fadas foram criados por pessoas de carne como você?
Não faça sua vida de momentos e coisas supérfluas, faça sua vida inesquecível, seja extraordinário para alguém, faça-a ver que você é uma poesia personificada.
Seja que você sonhou ser, sendo real.
Poemas inacabados
Capítulos não finalizados
Histórias interrompidas
Finais sem adeus
Promessas descumpridas
O desvanecer de quem as prometeu
Romance sem final feliz
A velha frase que diz:
"Talvez tinha que ser assim"
Os ideais desfeitos
A sombra do por vir
Que vem cheia de medo
O vácuo entre o irreal
E o concreto
Me ofereça um gole de lucidez
Por obséquio
Para que eu entenda os Porquês
Do que era feito e se desfez
Olhe-me nos olhos mais uma vez
E me diga o que se fez
Do amor que era eterno
Mas que findou nesse terrível inverno
Olhe-me nos olhos mais uma vez
Diga que é o fim
Me beije nos lábios
Me faça sorrir.
Minha parte favorita nos filmes é o final, por isso todos os meus filmes preferidos tem finais muito bons.
Vou te dar só uma dica, é só dessa vez:
Não deseje finais tristes para ninguém, pq o seu que pode ser infeliz.
Palavras rasas e sorrisos de plástico nunca encheu os meus olhos
Minha mente borbulha com lembranças dos últimos finais de semana. Eu te completo, te transbordo, me entrego, para em troca ter algumas horas de prazer.
Não me dou bem com finais, não sei lidar com eles. Sempre me vejo perdido e com medo, porque depois que acaba, a imprevisibilidade é maior, eu não sei o que começa, mas sei que termina, e esse ciclo é cruel.
As vezes procuro nem começar, com medo do fim. E funciona, não ter nada a perder as vezes é melhor que ter e perder tudo.
Amor de colegial é um ardor que parece queimar o peito, que faz as semanas serem curtas e os finais de semana intermináveis...
Amor de colegial é aquele que tira o sono e nos enche de ansiedade e saudade...
Amor de colegial é aquele que nos transporta para um planeta só nosso, que só compartilhamos com nossos sonhos.
Amor de colegial é sofrido, cruel e até muitas vezes platônico, mas quem de nós não sofreu desta dor de verdade?
Você ainda não?
Pois prepare-se, pois amor de colegial não escolhe idade!
Não lutamos pelos nossos próprios finais felizes. Nós lutamos para dizer que você não pode. Lutamos pela responsabilidade. Lutamos para estabelecer precedentes. Lutamos porque rezamos para ser as últimas pessoas a sentir esse tipo de dor.
Alguns finais são livramentos.
A guria se livra da pressão, dos abusos, dos medos, das crises de ansiedade, insegurança.
Do medo de ficar só, do Embuste.
Ai se ama mais e se cuida de fato.
Fica mais linda. Vive amores, porque esses não lhe adoeçem.
Já agradeceu o teu livramento?