Fim do Mundo
já escrevi textos enormes .
Já fui no fim do mundo em busca de um sorriso.
Já cantei desafinada .
Já chorei de soluçar.
Esperando a noite passar .
Já fiz tanto pelo oque sentia .
Até perceber.
Que eu estava sozinha .
Não só um noite mais todos os dias.
Aquela simbiose que vai até o fim
do mundo,
e pede permissão da alma.
Nós somos para poucos,
porque poucos cavam fundo.
FIM DO MUNDO
Gaivota canta alto
Logo ao amanhecer
Acordo logo num salto
Vou de barco para ver
A foca e o pinguim
Fim do mundo é assim
É só ver pra poder crer
Moda do Fim do Mundo
Cumpadi em brasília, espaiaram
Um boato muito chato
Que o mundo vai se acabar
Vancê fique de oreia no rádio
Vancê fique de oio no jorná
Porque, vou te contar,
No dia que o mundo se acabá
Nesse dia a gente tem que resolver
Que nós temo que esconder
Aquele galo bolinha
Prá dispois do fim do mundo a gente ter
Um macho prás galinha,
Um macho prás galinha
Cumpadi também temo que esconder
Aquele touro garanhão,
Grandão e arruaceiro
Prá dispois no fim do mundo a gente ter
O bicho que sabe fazer bezerro,
O bicho que sabe fazer bezerro
Vancê fique de oreia no rádio...
Cumpadi pense bem no dia d
Que porva vai garrá fedê
E tudo nóis vira mingau
Prá dispois do fim do mundo a gente ter
Um casal do bicho que faz miau,
Um casal do bicho que faz miau
Cumpadi também temo que alembrar
E a sete chave nós guardar
O cachorro e a cachorra
Prá dispois do fim do mundo a gente ter
Que evitar que a raça morra
Vancê fique de oreia no rádio...
Cumpadi acabei de me alembrar,
Que o jegue irará
Também temo que esconder
Prá dispois do fim do mundo a jega ter
Um jegue prá lhe comer,
Um jegue prá lhe comer
Cumpadi sabe que na afobação
A gente quase se esqueceu
De guardar uma comadre
Prá dispois do fim do mundo a gente ter
Um pecadinho prá confessar com o padre
Um pecadinho prá confessar com o padre