58 frases de fim de tarde que expressam a beleza da hora mágica

O som das ondas

Hoje, num fim de tarde, fui ao encontro do mar.
As ondas quebravam nas pedras;
no meu rosto salpicava a maresia
e o sereno quebrava o meu cansaço.
Eu admirava aquele arrebol e seguia a orla,
então o som da rebentação das ondas me pareceu mais belo
que toda canção já escrita.
Sanava o gume de meus fracassos;
'curava' amores entalados cá dentro,
na alma.
Quando a noite, enfim, ascendeu,
eu queria viver.

Inserida por warleywaf

FIM DE TARDE
(Luís Felipe)⁠
Meu copo de café sobre a mesa.
Minha câmera acesa, com a fotografia que havia acabado de tirar.
O computador ligado, tocando La Vie En Rose.
O Bruce lá fora, deitado sob o capô do Gol.
Fim de tarde, o Sol se pôe.
E eu aqui, só pensando em você.
Na saudade que batia, no seu sorriso...

Inserida por LuisFelipeSSilva

⁠"Passarinho, fim de tarde
Pensamento, Sol que ardia
Finda o dia, nunca é mais um dia
Há um só momento, uma hora boa

O gosto de voar contigo assim
Breve instante em que eu te olho
E vejo em meu pensar à toa
Qual se fosse um passarinho

Eu trouxe o meu sorriso pra mostrar
Você nem viu, não veio
Não existe olhar que alcance

Passarinho foi-se embora
O olhar ao longe chora, ecoa
Pensamento não se cansa, voa. "


Edson Ricardo Paiva.

Inserida por edsonricardopaiva

⁠Que gosto!
Primeiro fim de tarde de agosto
tem luz da lua e balé de passarinhos...

Era fim de tarde…
quando estava a esmo na frente de casa….
brincando com uma bola rasgada…
na rua de terra batina…
você apareceu de repente
como um raio de sol que entra pela janela de uma casa do interior.
Gostaria que aquele instante se eternizasse, meu amor.

Inserida por ROBERVALARIM

⁠O esplendor do fim de tarde também te explica o que significa Viver.

Inserida por AllamTorvic

⁠belo fim de tarde

sob a ténue luz do entardecer...
sopram versos na brisa a me tocar...

quero teu sorriso agradecer...
e quarta-feira, voltar...

-- josecerejeirafontes

Inserida por JoseCerejeira

⁠E este fim de tarde
Os pássaros a procurar espaço na árvore
Este descanso vindouro
E estes sentimentos guardados
Com isso
E mais o que não sei
Decreto meu amor a vida
Prometo estar enquanto for.

Inserida por WeberDomigues22

⁠Girassol era o por do sol sobre o mar no fim da tarde. Beleza era o teu nome surgindo nas luas das infinitas nebulosas de Vênus.

Inserida por TiagoAmaral


Trinta e cinco minutos.
No fim da tarde eu chego em casa, foram trinta e cinco minutos até a chegada; Impaciente com a demora, desembarco do ônibus, mas logo me alegro, pois no portão minha filha com quatro anos me espera entusiasmada com minha chegada.
Com ela nos braços eu entro em casa, dou um beijo na esposa, que me espera com um sorriso nos lábios, um café e um bolo quentinho sobre a mesa; È uma surpresa, me diz a Laurinha, e eu ajudei a fazer né mãe?
Não quero mais nada, já tenho alegria, é tudo perfeito conforme eu queria.
Então naquele instante, abro os olhos, pessoas conversavam, a paisagem mudou como se eu tivesse viajado no tempo, o ônibus parou e eu fui o último a descer.
Em frente a minha casa, hesitei em entrar, o estalar no abrir do cadeado, o ranger do portão, desço os sete degraus, as chaves batem na porta de aço, ressoa um eco na casa vazia.
As lágrimas caem no chão empoeirado, o coração aperta.
Abro as janelas e o que restou de meus sonhos são levados pelo vento.
Vejo meu quintal, o mato tomou conta do gramado que com tanto zelo eu cuidava, e a casinha rosa que fiz para a Laura agora é alvo de depredação de moleques, que invadem o quintal em busca de frutas em meu pomar abandonado.
Acendo um cigarro, mas não é ele que me sufoca, e sim as lembranças do tempo em que fui feliz ali.
Novamente meus passos ecoam na casa vazia no fechar das janelas, tranco a porta, subo os degraus, e fecho o portão; o clik do cadeado é o desfecho triste da visita a casa, que foi o lugar mais feliz que vivi.
O ônibus encosta no ponto, embarco, passo a roleta sem me incomodar com os olhares de antigos vizinhos que murmuram palavras inaudíveis, eu sento perto da janela e enquanto o ônibus sobe a ladeira mudando a paisagem, eu fecho os olhos para novamente viajar em minhas lembranças.

Inserida por rubens_schnepper

⁠Geriatria I

Era fim de tarde e caminhar pelo jardim das cerejeiras era quase que um ritual entre mim e meu pai. Desta vez tive que vir sozinho. O sol abrasador em suas cores mutáveis parecia deleitar- se sobre minha pele. O ar fresco por entre narinas adentravam meu corpo e pulmões inflavam de amor a vida como jamais havia amado, e de tanto amar escorria por entre meus olhos as doces lembranças das brincadeiras de outrora quando ainda era criança no colo amado, fraterno, paterno. Mas agora meus passos são outros, o tempo é outro, até mesmo as flores de cerejeira são outras, porém as árvores, as raízes e sua terra são as mesmas daqueles dias, guardando memórias, segredos e medos que só nós dois sabíamos e compartilhavamos quase como rituais sagrados de orações interminantes. Era tempo de água, de temperaturas temperadas, de corpo molhado nas chuvas que caiam ao final da tarde. Hoje tudo é tão seco, casca, fóssil de metal que me sustenta com toda dor de ainda estar vivo com minhas lembranças líquidas se desfazendo entre meus dedos de poeira e terra. Terra seca.

Inserida por leandro_dativa

Ainda lembro do exato momento que me fiz poesia
Foi num fim de tarde, sol e chuva
Ao abrir os olhos eu enxergava e mais sentia.

Inserida por gislainnes

Entardecer no Pontal

Um fim de tarde na calmaria do Pontal
O vento paira sobre os coqueiros
O tempo segue seu curso natural
Em suas águas calmas segue o barqueiro

O céu, ainda azul, passam nuvens de algodão
A areia, já fria, é levada pelo vento
Grão a grão é levada sem direção
Conduzindo ao fim de tarde desse momento

O sol vai se despedindo de seu brilho
A noite vai ganhado vida a cada segundo
Como um trem seguindo seu trilho
Para que um novo amanhã surja nesse mundo

Inserida por ivanildo_sales

Vento frio no fim da tarde era sempre normal no campo.
A noite já caía a temperatura e ainda mais em janeiro apesar de verão,
Chovia torrencialmente
Fora e dentro.
*
- Promete que vai ficar bem Levi?
- Só se prometer nunca ir embora,
Nem pra comprar pão Sara.
- Hahaha combinado! Morreremos de fome, mas juntos...
*
Eu beijei os olhos dele, cheirei os cabelos (amava o perfume dos cabelos dele)
Ele precisava descansar, esperei que dormisse para sair.
Era ruim saber que Levi estava doente e nem existia um remédio pra o que ele tinha no momento, mas a dor amenizava com morfina.
Eu voltei pra casa com o cheiro dele nos meus braços, na minha roupa
Nas minhas mãos,
Queria correr o relógio
E pular a etapa da dor
É, não dá pra burlar a vida.
Só sei que eternas são as horas longe dele,
Eu aqui quase não durmo esperando que amanheça e eu tenha a chance de respirar mesmo ar que ele...
E quando a gente ama, a gente faz questão de viver a dor, e a alegria.

Certeza de não ter cometido nenhum engano,
Foi te entregar meu coração
E dizer todo dia 56× te amo

Sara.

Inserida por diariodesara2

Tarde, bela tarde
A bem da verdade
é um fim de tarde
e dentro em pouco
O Sol nem arde
Abaixo do Sol
O Mar engole a terra
e a terra empurra o Mar
Numa eterna monotonia
Que se a gente pudesse
Ia lá só pra ohar
Todo dia
E trazia o coração
Arreado de alegia
Quando a noite vem chegando
E joga no ar
A rede ou anzol
E assim, bem de repente
O Sol agonizando contrastante
Sumiu completamente no horizonte
Caminhando pela areia
Eu vejo ao longe
Um cão sem dono
Abandonado, esquecido
deixado de lado
E todas aquelas sensações
tão lindas...somem
A Lua já brilhando
Me envia um recado mordaz:
"O cão não sabe o que faz
Ou então não seria jamais
amigo do homem"

Inserida por edsonricardopaiva

Às vezes me acho boba demais
Vejo a poesia
Num fim de tarde
Com a chuva caindo
Numa gota que cai
Como se estivesse sorrindo...

Inserida por Irarodrigues

Conto do Desmantelo Azul

Uma vez, durante a primavera, eu vi o mar. Era fim de tarde, eu era criança, pouco mais de seis anos. Foi a primeira, foi a última vez.
O encontro, no horizonte, do céu azul com um mundo de espelho azulado com moldura azul-dourada invadiu meus olhos, arrebatou minha alma. Nunca nada mais enxerguei.

Uma vez, durante a primavera, ouvi o mar. Era fim de tarde, eu criança era, pouco mais de seis anos. Foi a primeira, foi a última vez.
O encontro do marulho azul com o silêncio azulado do infinito estourou meus tímpanos, ensurdeceu minha alma. Nada nunca mais ouvi.

Uma vez, durante a primavera, cheirei o mar. Era fim de tarde, criança eu era, pouco mais de seis anos. Foi a primeira, foi a última vez.
O encontro da maresia de azul salgado com o aroma celeste de um céu azulado quase noite entranhou-se pelas minhas narinas, embrenhou-se em minha alma.
Nunca mais nada cheirei.

Uma vez, durante a primavera, degustei o mar. Era fim de tarde, era eu criança, pouco mais de seis anos. Foi a primeira, foi a última vez.
O encontro de minha doce inocência com o azul salgado segredo das águas engravidou meu peito, emprenhou minha alma. Nada nunca mais provei.

Hoje, toda tarde, sento em frente ao mar, e uma suave fluida mão anil acaricia minha pele instantes antes de meu corpo se diluir na brisa marinha e meus poros explodirem em azul ao serem penetrados pela alma do mundo.

Inserida por joao_andrade_2

"E todo fim de tarde é igual, essa vontade de te chamar
De perguntar como foi o teu dia
De contar os minutos pra sair correndo pros teus braços como já fiz um dia
Mas teus braços já não se encaixam nos meus

Todo fim de tarde é essa saudade do cheiro, da voz, do tom, do som

Todo fim de tarde me vejo menos sua
Todo fim de tarde vejo mais fim
E quando a noite cai não me vejo mais em mim
Quando a noite cai te vejo em cada canto
Quando a noite cai, teu vazio me preenche em pranto"

Iasmin Borges

Inserida por IasminBorges

Eu queria um fim de tarde assim contigo. Não fazer nada, sabe? Só olhar pro mar depois de um passeio de bike. Sei lá, o simples me fascina. Poder te abraçar. Sentir o seu sorriso... Te fazer cócegas...rs Ver nos teus olhos, a felicidade. Ah! Isso não tem preço! Não disse ainda na sua frente. Não por vergonha, nem nada. Mas, por hora estou inibido. Se quiser, vá se afogar de emoções no álbum, Dizeres desapercebidos...

Inserida por rodolpho_pimentel

A noitinha no Ermida...
E num belo fim de tarde ganhei uma pintura, nela o sol se pôs, sua cor laranja predominava a cidade negra compunha o que via num horizonte, senti algumas gotas de chuvas, um frescor do lago, um vento sutil surrupiava e ao meu lado num vôo bem baixinho um feroz quero quero com um bonito canto piava.

Inserida por marciabispo