Filme Ela Dança Eu Danço
Quero cair. A escuridão não me assusta mais, aqui é onde eu danço e nem os fantasmas podem assistir. Então eu quero cair, mais e mais, deixar que me abrace, que me beije, que me invada... profundamente, me deixe ser. "Deixe-me afundar". Falei enquanto não havia ninguém para me parar. Eu não consegui parar, não quis.
Sentada a beira do abismo, minhas mão firmes em sua decisão. Não há espaço para escorrego, apenas pulos, pensei.
Observo o vento interrompendo pela janela, uma luz sutil escapando pelas cortinas, sinto a gentileza de um sussurro tranquilo do qual não lembro se realmente aconteceu, uma caricia nos cabelos pendentes na minha nuca... sim é a noite que me convida, eu sou aquela que grita, embora nunca tenham me impedido de ir, nunca ouvi dizer que sim.
No abismo, transbordando, esticando uma mão que nunca tocou em nada, eu na escuridão, danço e danço em minha própria caixa e na melodia que as arvores cantam, sei de segredos que jamais ouvi.
Minha pele arde, embora seja tão frio, ofegante, eu não quero mais pensar. Meu corpo se estremesse enquanto cai em suas mãos, onde fiz da escuridão meu lugar, onde nada é dito, nada é visto e apenas minha voz faz pedidos, enquanto me torno parte do abismo e não há ninguém que possa evitar.
DANÇANDO CONFORME A MÚSICA
Hoje eu danço conforme a música, num ritmo mais calmo. Meus passos, dois pra lá e dois pra cá, faço uma volta e paro em frente ao meu par. Fixo o meu olhar, continuo no nosso ritmo, nada me faz parar.
Hoje eu danço conforme a música, mas meus problemas não vão passar, minha dança talvez faça amenizar. Seguro em suas mãos, delicadamente, encosto minha cabeça em seu ombro, fecho meus olhos, libero minha mente. Me aproximo um pouco mais e sinto seu coração batendo forte... Me sinto única!
Esqueço de tudo e continuo no ritmo conforme a música... O tempo passa e então a sua passada muda. O DJ troca o som e sua cara mais sisuda... Já não mais danço como antes, agora é diferente. Ele soltou as minhas mãos e se tornou ausente.
Me deixou, mas eu continuo minha dança. Agora danço só, no meu ritmo, com minha festança. Vida que segue e eu imponho minha perseverança. Não é porque ele me deixou que vou ficar parada, pois é melhor ficar sozinha que mal acompanhada.
Me sintonizo novamente ao ritmo de um novo som e um brinde a felicidade é muito bom. Vejo de longe ele me olhando, atormentado, vendo um outro me aplaudindo, admirado.
Fecho meus olhos e abro meu coração, para um novo amor que vá surgir, uma nova direção, para mudar novamente o meu molejo, porque dançar junto é o meu benfazejo.
O Cartão de Visita
[Verso]
Eu danço na linha da minha sanidade
Canto com a fúria da minha liberdade
Minhas falhas são minha faculdade
Minha coragem é minha realidade
[Verso 2]
Veja o mundo com lentes coloridas
Sinto o vento nos cabelos soltos
Meus sonhos são as marcas da vida
Minha loucura é o que os faz belos
[Refrão]
Minha raridade e loucura
São minha carta de apresentação
O brilho nos olhos reflete a bravura
E na maluquice encontro redenção
[Verso 3]
Deixo pegadas em trilhas incertas
Corro longe sem olhar pra trás
Sigo firme nas rotas desertas
Nos destroços encontro paz
[Verso 4]
Minha visão é a de quem não teme
Desafios são minha canção
Na solidão minha alma treme
Mas na coragem encontro razão
[Ponte]
Sou tempestade em tarde calma
Sou a chuva que lava a dor
No caos encontro minha alma
Na melodia do amor
Porque o tempo não te levou... porque sou fascinada por gente ! É ai, que eu danço. É ai, que tu vive grudado...colado em cada parte ! Meu mundo tem cores, amores...fazer o quê, se é de paixão que vivo. Se o mar me encanta, se o sol me toca...se sou apaixonada pela lua, pela as estrelas! Porque teus olhos fazem amor com os meus, fazer o quê ? Se teu silêncio seduz minha pele, arranha alma. Amo, amo mesmo. Amo a vida e os sonhos.
09/07/2017
Minha escolha
Eu danço, porque a vida é um instante.
Tem dia que finjo que tá tudo certo, mas por dentro está tudo fora do lugar.
E quer saber?! Eu danço!
Danço, só para provar a mim mesma o quão forte posso ser.
Atravesso meus tormentos dias e noites como a brisa de um vento.
Eu danço, dançar sacode a poeira ao vento e trás alegrias aos meus tormentos.
Dançar é puro movimento que me atira contra o tempo.
Ah, o tempo...
O tempo passa em quanto danço, nem vejo , nem sinto, quando percebo não tem dor, nem tormentos que me causam sofrimentos.
Não sou feliz a todo instante, mas se a tristeza de mim se aproximar; eu começo a dançar.
Já viu alguém triste ao dançar? Eu não!
Só sei; é que a vida, nos convida a dançar, mas a gente que escolhe qual ritmo bailar!
"Ou dança nos passos ou dança parado.
Basta só uma escolha, para mudar nossos passos."
#Autora #Andrea_Domingues
02/08/2018
O dançar da vida:
Nunca fui de seguir a dança à risca.
Eu danço meus próprios passos, o ritmo sou eu quem faço, quem gostar bem, quem não, bem também.
Porque desde de sempre, faço de tudo para não chamar atenção, sou amante do silêncio.
Não estou aqui para ostentar vida, nem nada. Mas sim, para aproveitar o que tem para hoje.
E o incerto do amanhã, talvez eu viva, mas meus olhos estão estendidos para horizonte, do agora.
Amanhã eu não conheço, ando ocupada de mais, com a vida que se passa aqui dentro.
Não sou de empurrar nada com a barriga, não forço amizades, nem sorrisos, muito menos amor. Eu finjo demência e sigo o baile, só isso.
E a esses que comigo andam? Por favor, não andem na minha frente, nem nas minhas costas, andem do meu lado, vamos juntos mudando os passos.
Dois para frente, um para o lado, e vez ou outra, um só para trás, para espiar algumas saudades.
Autora #Andrea_Domingues ©
Todos os direitos autorais reservados 29/10/2019 às 10:00 horas
Manter créditos para autora original #Andrea_Domingues
Cabeçudos com os seus
frutos amadurecendo,
Eu danço como o balanço
do cantante vento,
Penso em você
a todo momento.
Eu danço a dança que me faz feliz
São movimentos suaves,
outros mais agitados ,
depende da música.
Gosto dessa agitação, desse frenesi
Do compasso unido
Dessa figura metafórica
Sentir o calor que inunda meu corpo
O suor da exaustão
Uma entrega que saboreio
Os detalhes de cada passo
O movimento que seduz
A leveza que embriaga
Ó alma vê se não me trai
Não é coincidência,
Há uma sedução nessa ação.
Poesia de Islene Souza
A moça é capaz
Ela dança, faz roda, conta histórias
Acorda e levanta
Sacode e rebola
Brinca com o azar
Ri dos problemas
Chora quando preciso
Arruma o cabelo
Olha pra si
A moça se vai
E volta quando preciso
A moça, mesmo tão moça não é do agrado.
Tem musica de hoje que esculacha a mulher e mesmo assim ela dança canta e rebola e ainda quer ser feminista?
Ela dança e balança os cabelos como o vento leva as folhas do outono
Ela olha nos olhos como se fosse um Adeus
Ela sorri com tanta facilidade que chega a suscitar sensações jamais sentidas
Ela não sabe só cativar como também é linda
Ela é uma mistura de flores do campo
Ela é tão livre que você só consegue observar
Ela vai embora mais deixa com você
as lembranças
Quem sabe ela volte na primavera
com uma nova dança
Ela dança suavemente, leve feito pluma.
A música a faz rodopiar, faz sua alma os sons ecoar e outros corações encantar.
A valsa
Em cada choro e dor eu vejo como ela me escolheu. Ela me ama e eu a odeio. Ela dança comigo e eu a rejeito, ela me atrai e na mesma força eu a despejo. Em lágrimas cantamos a noite toda. Ela me chama quando estou preste a largar, talvez destino ou conveniência. Ela faz tudo dar errado. Ás vezes dançamos a noite toda como uma valsa sem fim. Uma loucura consciente vivo em meu mundo e dos despojos dessa dor, digo que a solidão me ama e eu a odeio.
Como pétalas, minha menina se comporta.
Ao ventar, levemente ela dança,
balançando todo seu charme.
Na sua agitação, liberta-se para a vida e voa alto.
Do céu, começa a cair gotas de amor...
menina deixa escoar, sobre a sua pele, até absorver e fazer parte de si.
A minha menina tem um jetinho tão suave e no seu íntimo, alma é amor.
Sapatinho de criança
No seu pequeno sapatinho
Ela dança como se fosse
Uma criança
Uma crinaça já crescida
Que não se cansa de dançar
Sem parar
Criança, já não é mais
Se fosse eu estaria a dançar
junto a ela sem parar...
Dança do amor
... E ela dança...
Com seu corpo nu...
Na lua "cheia de amor”,
Para dar...
E pulsa em rodopios incontidos...
Sangue nas veias,
Paixão...
Emerge do fundo do mar com seus lábios rubros,
Agora sem véus...
O ventre incendeia em desejos,
Num incessante prazer, amar...
Beija, com boca salgada...
Beijos com gosto de mar.
Ela dança ao som do Jorge
mas não é uma burguesinha
tão independente,
tranquilona ali sozinha
-Tu falou que era o cara
e ó a cara que ela fez!
Ela debocha do Roberto
pois não acredita em Reis