Fila
Sem perceber, a gente entra na fila...sem saber onde ela vai dar...
Sem perceber, a gente concorda....contra a nossa vontade...
Sem perceber, a gente faz tudo igual a todos...sem perceber...
mel ((*_*))
E nesta fila um velho de suíças, com um boné de pano e um nariz adunco, esperava, num lugar chamado Concha Acústica Chão de Estrelas, para partilhar a sua parte do segredo do céu: que cada vida afeta a outra, e a outra afeta a seguinte, e que o mundo está cheio de histórias, mas todas as histórias são uma só.
Circo encantado
A fila de ingresso as suas graças
Criança ansiosa não disfarça
O palhaço Lelé
Roubando Mulher
O Garboso apresentador e sua voz de locutor
La vem o truque da risada, palhaçada!!!
Pipoca no algodão doce
Sombra e luz, embaixo da lona o circo vem a tona!
Globo da morte e quase bateu
Trapezistas com sorte, a corda é forte?
Quase caiu num suspiro cheio de silêncios
O mundo pendurado por um fio
Malabares e Trapézio
Destreza e firmeza
Suspense e mistério
A cigana vem a Lona e põe fogo na roda
Borboletas psicodélicas
Voam pelos cabelos
Sensualidade em forma de brinquedo
O susto e a cortina se abriu
Os pequenos sorrindo
O mundo é lindo
A verdade é a grande imitação
Na próxima semana o mágico não me engana
Já acabou?
Entrei na fila para trocar saudades por sorrisos, ela estava tão grande que antes que chegasse a minha vez ja estava sorrindo. Quando enfim, chegou minha vez perguntavam porque sorria.
Respondi: A saudade me trouxe boas lembranças.
Os sacrifícios e recompensas se assemelham a uma fila de bebedouro, você pode estar em último na fila, mas a recompensa será absurda pois você poderá usufruir o quanto quiser quando chegar sua vez, enquanto outros apenas terão "matado a fome com qualquer ilusão".
Deveríamos obedecer unicamente a Deus, mas abaixo Dele tem uma fila grande a qual temos que prestar conta!
Sem fim
O que você está fazendo aí parado em pé?
Para onde te levará essa fila?
Você tem certeza se ela terminará?
Sabe o que irá encontrar?
Sinto que você está bastante ansioso
Observando e esticando o pescoço
E é uma fila indiana
Parece mais uma romaria.
Suas mãos estão suadas?
Porque o seu corpo se move constantemente?
Será algo que você não poderá perder?
Existe uma hora marcada para chegar ao fim da fila?
Você está entorpecido por isso?
Tem de alcançar?
Você agora externa pela face certa raiva
Seu semblante mudou muito,
Foi pela certeza das vozes em sua mente,
Que disseram que não mais chegaria?
Agora você está agonizando na fila,
E olha para trás
Não existe mais ninguém?
A fila anda lentamente e você é o último da fila?
Não adianta se penalizar
Nada mais fará diferença,
Você se apossou da fila errada
Ela não tem fim nem começo
É uma fila em espiral, infinita.
Lembrei de você quando olhei apressadamente para a fila daquela farmácia. Encontrei alguém que evidenciava traços que eram seus. A tarde estava fria, pessoas indiferentes, distantes, assim como eu. Mais qual seria mesmo a diferença? Frio, calor, dor, saudade? Grades imaginárias, prisão sem muro, sem rumo a tudo. O dia acabou mais uma vez...
Então ele me vê na fila e sua expressão se transforma. Fica chocado. Olha para mim. Seu rosto despenca. “Tristan”, diz, sua última palavra.
Não é preciso agendar, entrar em fila, contar com a sorte, acordar cedo para pegar senha: a possibilidade de recomeço está disponível o tempo todo.
Impossivel é te olhar e não sorrir, até quem me vê lendo jornal na fila do pão sabe que te encontrei, um segundo perto de você me traz lembranças por mezes. É incrivel como o seu cheiro desperta todos os meus institos, você tem um doce que me instiga a querer provar. Nao quero nada serio, sem rolha no dedo sem papel passado só quero acorda com a certeza que vou te ver.