Fé e Razão
INTRODUÇÃO AO MEU LIVRO: "A FÉ E A RAZÃO CAMINHAM JUNTAS, MAS A FÉ VAI MAIS LONGE".
A presente obra tem por objetivo principal demonstrar a superioridade da fé sobre a razão. O título, uma frase de Santo Agostinho, deixa isso bem claro: "A fé e a razão caminham juntas, mas a fé vai mais longe". O livro nasceu de um texto pequeno que escrevi a partir de um filme chamado O Jardim Secreto, lançado em 1993, como uma adaptação do livro homônimo da autora inglesa Frances Hodgson Burnett, publicado em versão completa, primeiramente, em 1911.
Assisti ao filme faz um bom tempo, ou seja, não é de hoje que eu vinha trabalhando no texto, fazendo-o crescer até virar livro. Admito que não foi nada premeditado, mas confesso que me incomodava ter este material, ao qual só eu tinha acesso, "engavetado".
No início, os acréscimos se deram num momento da minha vida em que eu buscava um amadurecimento espiritual. Mais do que isso, aliás: eu precisava mesmo me libertar de alguns cativeiros e me conhecer melhor. Descobri, então, um caminho maravilhoso, o qual passo a indicar: missas aos domingos, oração diária do Rosário, com cânticos gregorianos ao fundo e uso de incenso, jejum periódico, reuniões de oração e confissões semanais, leitura da Bíblia, canções e programas católicos. Sem contar as orações específicas de cura e libertação antes ou depois dos rosários.Destaco, também, o livro Moradas, de Santa Teresa D'Ávila, que, de certo modo, veio tirar dúvidas e confirmar certezas.
No processo, percebi que a alma precisava ser alimentada devidamente, com alimentos celestiais; o corpo, por outro lado, deveria submeter-se a ela, o que se dava com a prática dos jejuns, os quais eu prolongava gradativamente. Além disso, percebi, também, que não bastava alimentar a alma; eu precisava que o corpo desfalecesse para o pecado. Assim sendo, deixei de dar a ele os alimentos mundanos pelos quais havia um grande apetite.
Foi nesse período, portanto, que obtive uma libertação muito grande. Com a necessária ajuda de Deus, disciplinei o meu corpo e a minha mente, o que me proporcionou um autoconhecimento surpreendente. Nessas condições, inspirações germinavam na minha cabeça e eu as passava para o papel.
Como se vê, tal experiência — na verdade, a primeira de algumas outras semelhantes que eu viria a fazer depois —, rendeu e gerou este livro, que, espero, ajude você a libertar-se dos cativeiros que porventura o(a) prendam num estado tal que a vida parece não ter mais sentido. Com Deus, tem sentido, sim. Basta ter fé.
No compasso delicado entre a fé e a razão, emerge a essência primordial de "A fé e a razão caminham juntas, mas a fé vai mais longe". Este exemplar singular transcende as fronteiras da convencionalidade literária ao mergulhar nas águas da escrita bruta, uma marca indelével que o destaca como uma obra ímpar. Em sua honestidade crua, o texto não apenas revela convicções, mas também serve como um testemunho vívido das experiências que moldaram o autor. Este ponto de partida literário, embora áspero, é enriquecido pela autenticidade que o permeia, constituindo-se não apenas como um livro, mas como um marco na trajetória pessoal do escritor. É uma jornada compartilhada, onde o leitor é convidado a percorrer os caminhos já trilhados pelo autor, rumo a uma compreensão mais profunda da fé e do seu amadurecimento espiritual. Assim, mergulhar nessas páginas é embarcar em uma oportunidade única de reflexão e descoberta, guiados pela sinceridade e pela convicção que transparecem em cada palavra.
Sequestro da fé da própria razão
Não cruza os caminhos do seu coração
Das matas saí
Nas matas entrei
Nas matas me encontro
Com o guardião rei
É preciso cessar o exercício da Fé e ativar o da razão, para que em nenhum dia a religião re corrompa.
Ter fé é crer no improvável. É seguir no caminho da esperança. Acreditar que existe uma razão. Desafiar o seu entendimento. Aceitar que existem propósitos!
Para o cientista que viveu por sua fé no poder da razão, a história termina como um sonho ruim. Ele escalou as montanhas da ignorância, está prestes a conquistar o pico mais alto; quando ele se aproxima da rocha final, é recebido por um bando de teólogos que estão sentados ali há séculos.
A fé pode extrapolar certos limites e nos fazer perder a razão daquilo que sabemos intimamente ser impossível de mudar. Mas quando colocamos a nossa fé, a verdade, e a razão, desta mesma fé, diante dos olhos de Deus, e do universo. Fique certo que uma hora, a fé irá se manifestar em respostas.
Vendo as misérias do mundo a razão nos diz que a morte é o fim da vida, e a fé nos diz que ela é a continuação dela, a eternidade presente. Prefiro a fé, pois que o elo entre ela e a razão é o amor, que não é racional.
Afirmação do dia!
Deus é a força que me move, é o alimento da minha fé, a razão de cada oração e o maior e melhor motivo para a minha gratidão.
Que hoje suas bênçãos e luz, guiem e protejam cada passo meu.
A razão se conecta com a fé, nas camadas mais fundas do conhecimento. Aquele que vive em superficialidade não conseguem interligar uns aos outros.
"A fé e a razão são elementos importantes para viver e enfrentar a vida. No que você crer e confirma, há de ser viver plenamente na jornada. Ambas estão ligadas e necessitam de você, e você delas."
A Fé não anda com a razão, pois a fé se baseia em coisas que fogem da realidade, a razão se baseia em algo de acordo com os fatos evidentes de tudo aquilo que é válido dentro da nossa realidade!
As duas sempre discutiam. A fé dizia uma coisa e a razão outra. Um dia chamei as duas em particular e declarei: Vocês podem conviver bem, mas, no meu coração e sentimento quem tem a palavra final é a Fé. A fé ficou feliz e a razão ficou refletindo, mas concluiu: Isto é razoável. Encerrei dizendo: Os opostos também se atraem em sinergia visando um bem maior.