Fatal
"Nas relações com os estúpidos, um erro pode ser fatal, eles não são sensíveis aos tropeços comuns aos humanos."
UM SAMBA EM RÉ MENOR
Não é tristeza, é melancolia
um tipo fatal de abstinência
não é dor de corno nem sofrência
é a falta de beleza e poesia.
Ainda escuto, como punição
relembrando tudo que vivi
a música boa que tocava à beira mar
quando te conheci.
Sem a Bossa Nova, “Chega de Saudade”
num bar em Ipanema, que dia agradável
sem você e tudo isso
a vida não poderia ser suportável.
Ainda assim sangra a poesia
o vento sopra e traz esperança
não é desespero é falta de alegria
um tipo fatal de abstinência
não é tristeza, é melancolia...
UM SAMBA EM RÉ MENOR
A busca é vã, por sentido e razão
no labirinto da existência, é fatal navegar sem rumo nesse mar de vileza
sem saber o destino, é a luz ou a treva?
Em meio ao caos, o desalento
não há esperança no coração
o que nos mantém em movimento
e nos faz acreditar na evolução.
Assim, seguimos em frente, na luta constante em busca da verdade,
do amor e da paz, rumo adiante.
A vida é um filme sem final feliz
uma viagem sem roteiro definido
O homem, esquecido navegante
A atração foi fatal
A pele arrepiou
Não conseguia tirar o foco
Perdia -o na multidão
Meu coração já doia
Chegar até ele não foi fácil
Era a imagem de um Deus Grego
Como ser notada
Mas aí o destino deu uma força
Eu o havia perdido, ele me encontrou
Derrubou seu copo de bebida
Meu vestido branco transpareceu
Minha respiração acelerou
Rápido tirou seu paletó e me cobriu
Foi a entrega mais doce
Nunca mais nos deixamos
São noites e noites de juras
Muitos beijos e abraços
Mensagens trocadas
E isso já faz tempo
Continuamos enamorados
Nos amamos como jamais sonhamos
Somos eternos namorados
Não respiramos um sem o outro
Sou o ar ele o pulmão.
O olhar pode ser fatal, doce, conquistador e traiçoeiro. Mas o meu quando te vi não sei explicar, foi verdadeiro e não consegui fechá-los mais...
O Anjo e o Violão
Carla Sousa
A tendência fatal da humanidade de deixar de pensar sobre algo que não é mais duvidoso é a causa de metade de seus erros.
Virose Fatal
Vírus, vírus, vírus, vírus...
Virose fatal
Pessoal toma cuidado
Com sabão, com sabão,
com sabão ensaboado
laves suas mãos...
O corona vírus é fatal
Já virou pandemia internacional,
se tiver doente procure o hospital!
Ao espirro, intercepte com o braço
Evite o abraço e o aperto de mão
Cuidado com a aglomeração
O vírus se espalha com grande extensão
se alguém tiver doente e faz a transmissão
pela tosse, pelo espirro
e o contato com as mãos!
O álcool gel tem aí?
E a máscara no nariz?
É a pandemia internacional
É viral, é viral...
É a virose fatal!
"Nem todo dia é igual
nem todo golpe é fatal,
siga como o vento, sem
temer o temporal..."
(JOTA'FS - Eu não sou daqui...)
VIVER É FATAL
O que és tu vida? Alguém há de perguntar.
E alguém haverá de responder que é um
amontoado de borboletas sugando
as últimas gotículas de sangue do seu cadáver,
enquanto outros seres putrefadores da cadeia alimentar
aguardam sua vez para degustar o corpo que ora habitava sua alma.
Alguns preferirão logo seus olhos para interromper-lhe a visualização...
Para que não sofra com a própria destruição... Da essência ora existente.
E as fezes expelidas nos dias quentes, e também se for noite fria.
Isso é a vida... Os poros se abrindo e deixando derramar, bem devagar
o suor que outrora, umidificava o corpo para não desidratar e agora... tudo explodindo... Implodindo!
Enfim, é a vida... Fezes futuras para adubar a terra onde plantinhas nascerão sobre sua cabeça e lhe taparão os ouvidos e cobrirão sua boca para esconder o desejo das palavras que você preferiu não dizer.
Viver é estar sempre em estágio terminal! Viver é fatal!
A maior vítima do homem é ele mesmo, quando destila seu veneno fatal e esquece de que está mordendo o próprio rabo.
Nara Minervino
arrogância
arrogante, foi fatal te deixar no quintal
exproba ferida
que uma sentença faz aqui infernal
ruminando a vida?
sem essencial, e tão brutal
querendo me por de partida
que não me pertence, não me é casual
querida!
(arrogância)
a tu o meu desprezo final.
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Janeiro de 2017
Cerrado goiano
Se essa aventura se revelar fatal e nunca mais tiver notícias de mim, quero que saiba que você é um grande homem. Caminho agora para dentro da Natureza Selvagem.