Fantasmas
Esqueço de desistir
Esqueço dos meus fantasmas
Acabo com todos
Quando encontro a paz
Quando percebo que sou útil
Quando vejo que se o dia recomeça posso fazer o mesmo
Quando as trevas saem
Quando luz aparece
Quando tudo fica claro
Quando as pessoas acordam
Percebo que ainda posso viver
Percebo que realmente um dia tudo passa
Mas minhas dores são como cicatrizes na alma
Que me previnem da dor
Mas que sumiram
Mas que nunca mais vão voltar
Diferente do meu futuro
Então posso prosseguir
Então posso VIVER
Esquecendo das dores
Matando meus horrores
Destruindo meus Fantasmas
Acabando com a dor que me alarma
Ando sempre com medo
Há tempos não durmo Cedo
Minha alma pergunta, Porque Mentias?
Essas são minhas noites, confusas e FRIAS.
Houve um tempo em minha vida
Que havia monstros no telhado
Fantasmas atrás da porta
Esqueletos embaixo da cama
Mas alguém
sempre me chamava pra jantar
Hoje ninguém me chama
Agora ninguém se importa
Hoje o monstro sou eu
Aquele tempo já passou
O outro mostro morreu
E eu ando tão cansado
Que nem posso mais subir
Em nenhum telhado
E eu olho pras crianças
Um tanto assustado
Elas também ficam um tanto ressabiadas
Mas depois a gente brinca
e dá boas risadas
Sempre que existem
Esses encontros
Eu me lembro do passado
E sinto muita saudade
dos meus monstros.
Fantasmas não andam de montanha russa.
Nem inglesa,
nem polonesa,
muito menos
brasileira.
Fantasmas andam devagar.
Em solo pantanoso.
Areia movediça
engolindo
passos.
Incerto
terreno
depois
de tudo.
Não deixe que fantasmas obsessores façam alojamento em tua mente sã. Exclua, antes que a depressão se instala e faça dela sua companhia constante e de teu corpo os cômodos (doenças que somatiza). A decisão é tua ou te libertas e ressuscita tua vida ou ficas submissa à esse pesadelo sepultando teus sonhos.
FANTASMAS (BARTOLOMEU ASSIS SOUZA)
Meus fantasmas têm fome
Meus fantasmas têm sede
Meus fantasmas têm sonhos
Estátua amputada da minha infância
Busco a casa que aguarda
Sonhos que já não se sonha
O traço,
A caneta,
O rabisco, tudo reduz
Olho o horizonte que
Ameniza essa mágoa...
Os fantasmas malvados assombram a mente, quem bate não sente, quem sente não esquece, o rosto sorri e o coração padece.
Todos temos nossos silêncios para acalmar a dor,
todos temos nossas cicatrizes, nossos fantasmas,
sonhos desfeitos que queremos reconstruir..
E cada um de nós busca um caminho
que possa nos levar à compreensão de que a vida
precisa ser vivida um dia de cada vez.
2/9/15
Olhando pelo retrovisor vejo um passado acenando para mim.
Vejo nada além de fantasmas, de faces borradas e enevoadas; pois já não são o que foram.
Vejo amigos de escola que nunca foram meus.
Miro os amores impossíveis que tive, daqueles que nunca se estabeleceram.
Fito os fantasmas dos quais peguei carona, um a um...
Ficaram perdidos no passado, esquecidos em uma curva ou jogados ao limbo em uma parada qualquer.
E com o passar do tempo, resolvi que amar era bobagem. Bobagem tamanha que; Oh, Deus! Quantas infindáveis vezes me apaixonei.
As metas que tinha ficaram num canto esquecido, oculto, ou quem sabe se foram com um sopro, ou num suspiro, tal como um fantasma que sempre fui.
Um fantasma sem rosto, sem forma e sem raízes.
As metas que tinha se foram com o vento, provavelmente por estarem pessimamente presas num varal qualquer, estendidas num quintal que nem ao menos lembro-me qual era... Talvez porque, no fundo, rábulas não tenham memória. Rábulas não tem passado.
O que sobra-me, afinal? O que fica?
Pois olho no passado e, fixando-me nele, não vejo nada dele refletido no que sou. Nada além de um borrão.
Porque meu passado, minhas metas, meu anseios... Se foram... Todos levados por um vendaval.
Vejo fantasmas onde olho, penso metaforas, falo coisas sem nexo, dou socos no ár, mas as vezes fico perplexo ao ver anjos, pensar em amor, declamar poemas, dar uma flor, simplesmente em razão de te ter.
"meus fantasmas"
as lembranças insistem em surgir
enquanto meus olhos se voltam a lugares vazios,
preenchidos unicamente em minha memória,
por você
(imagens agradáveis,momentos especiais)
mas esta certeza que acabou,machuca,dói
Nesta crise alucinante meu afeto se perde
se mescla a outros sentimentos
Fecho os olhos,pois já não desejo ver,
é em vão...
eles vêm!
fantasmas...
A cidade está cheia de você,
te encontro na Martim Afonso,
naTidulina,
Avenida Beira Mar
-quase sempre o tom vermelho-
um sorriso doce rabiscado na face
(intenso,espontâneo),
manifestação capaz de rasgar meu coração...
carente,saudoso,sozinho
Atormentando a minha vida,
Estão os meus fantasmas.
Fantasmas de uma vida sombria,
De uma ilusão desiludida...
Quero seguir o meu caminho em paz.
Segurar o meu timão,
E comandar o meu barco nessa maré de solidão...
Quero saber como é o gosto da liberdade.
Quero saber como criar asas,
Para poder voar ao infinito.
E sair desta prisão...
Será que a morte é a solução mas sensata a tomar?
Acho que não!
Já que não posso morrer 2 vezes...
Não sinto mas o gosto da comida,
Ela se transformou em serragem
Meu sangue se tranformou em um mísero soro...
Coração?!
Não sei mas o que é isso,
Agora só me resta a solidão,
Vou definhando pouco a pouco...
É assim que eu séria se não me amasse,
Se um dia me dizer “adeus”
Assim que eu séria...
Eu não quero aprender a desaprender te amar,
Tenho certeza de uma coisa.
De que vamos viver para toda a eternidade...
Eu não vou deixar de ama-la nem,
Quando o infinito acabar,
Quando o sol parar de brilhar
E as estrelas se apagarem....
A única certeza da minha complicada vida é de que eu te amo meu amor!
SOLIDÃO
QUANDO CHEGA A NOITE
JUNTO CHEGA OS FANTASMAS QUE ME RODEIAM
AS HORAS NAO PASSAM ,O TEMPO FICA LENTO
MEUS PENSAMENTOS VAGUEIAM SEM DESTINO
OLHO AO MEU REDOR E ME SINTO SÓ
COMO ACABAR COM TODA ESSA SOLIDAO QUE ME RODEIA
ESCUTO OS CARROS NA RUA
ESCUTO AAS PESSOAS FALANDO
OS SONS LA FORA TAO DISTANTES
ROLO NA CAMA E NAO CONSIGO DORMIR
A SOLIDAO CORROE MACHUCA
ME SINTO SÓ
O CONSOLO QUE LOGO O CANSAÇO CHEGARÁ
DORMIREI E UM NOVO DIA NASCERÁ
SO QUE SEMPRE LEMBRANDO
QUE A NOITE TAMBEM VIRÁ
QUERIA FUGIR DESAPARECER
QUERIA ACABAR COM ESSA SOLIDÃO
psicografar poemas
dar voz a velhos
fantasmas
é ato perigoso
qual dançar sobre
abismos
é torcer tramas de corda
para o próprio enforcamento
Ladyhawke
Aquele silêncio entrecortado de inúmeras pausas, quando as vozes dos fantasmas vêm pernoitar nos meus pensamentos vazios, queria ter aquela certeza que tudo está bem. Espelho ilusionista que me engana toda vez que o olho, faz parecer tão fácil ou tão simples mas esconde toda a verdade. Queria quebrá-lo em mil pedaços para poder ver o que realmente acontece, deixar de lado toda essa ilusão.
E se achas que isto é recente.... Refuto em dizer-te que não!
Quantas vezes já me surgiram a imagem envolta dos teus sonhos, enquanto eu permaneço nesta quietude recostado no meu canto, adormecido pelos sons que me chegam... E voo neste silêncio, desperto e encontro-te onde te aninhas no teu canto... numa tentativa desesperada em dar-te a mão, como se fugíssemos para bem longe da realidade... irmos simplesmente ao encontro dos nossos sonhos que nos espreitam e nos aguardam nessa vinda do ser em nós, como se no amanhecer nascesse um novo sol que nos aquecesse e nos fundisse.
Nunca tinha sentido o etéreo silêncio assim, a terra podia estar desabitada sem a tua presença em mim, mas mesmo assim, consegui prender-te a mão, adormeci, e fui ao teu encontro. Já a noite ia alta, a madrugada surgia desocupada de sonhos e emoções. Transforma-se em sorrisos, num leito em pétalas de rosas vermelhas. Enlaçados prosseguimos a permuta do instante, ao som de uma doce melodia dessa noite mágica moldada. Ouço o teu toque insinuante, rolamos no chão em que espraias o teu corpo e onde agora dançávamos os dois... Sentes-te sereia imaculada na profundeza desse teu mar e, agora, passou a ser também meu numa fusão transmitida pelo prazer.
Gostaria de estar ai, nesse canto, num presente que fazes teu e o sinto distante do meu, mas não sinto as palavras, elas não surgem nesta memória ausente... O passado já o deixou de sentir e o futuro é o instante onde tu estarás sempre presente. Sinto o impacto das palavras a refugiarem-se dentro do corpo numa suplica... E confesso-me nos segredos que trago escondidos na alma... e é um sobre o Amor, e outro é aquele que muitas vezes se sonha numa Paixão e nos envolvermos com os dois, sem percebermos o significado dessa loucura que nos escapam entre os dedos e lançam ternura e carícia nos corpos rendidos.
São como a mesma veemência das palavras que vou espalhando no vento ensaiando o percurso e as leve a um mar sem praias, onde tu as possas ler e senti-las, aí, sentada no teu canto, em que tudo é perfeitamente possível de acontecer... E quando os sorrisos equivalem a beijos envergonhados, na ternura desse olhar encoberto. Onde se esconde a fragilidade do teu corpo, com receio que ele seja negado ao prazer sonhado! E sempre que penso com as palavras vou-te transmitindo cada sinal neste silêncio verosímil e a ventania eleva-se onde se celebra a missão dos seduzidos.