Falsa Moral
"A semelhança com Deus nos dota de uma profunda faculdade moral, que se manifesta em nosso senso de justiça, na liberdade de escolha e na capacidade de amar."
Temos todo o direto de errar, porém cabe somente a nós o dever moral de corrigir e reparar todo sofrimento causado por essa falta.
Ficar em cima do muro é um ponto que não define nosso comportamento moral. Não praticar o mal sem fazer o bem, e vice-versa, é impossível, pois a inexistência de um, revela a existência do outro, e para isso não existe meio termo.
Uma guerra é um ato incivilizado/bárbaro, incompatível com a moral e com os princípios da humanidade. A civilidade é o princípio da paz.
LONA DA PELE
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Moralismos não cabem na minha moral;
minhas retas são tortas, é assim que vou,
porque sou a vontade que domina os atos
e não cabe no circo das formalidades...
O que temo é ferir; é causar sofrimento;
é frustrar esperanças; destruir um sonho;
ser medonho, incorreto, manipulador
ou alguém evasivo; que não é quem mostra...
Não há plástica e tinta sobre minha essência
nem almejo a decência dos inquisidores,
a roupagem tecida pela hipocrisia...
Sou a livre mensagem da própria expressão;
coração que palpita sobre a flor da pele;
pago todas as pétalas dos meus pecados..
ANJOS RAIVOSOS
Demétrio Sena, Magé - RJ.
De repente um país de gente pura,
com moral pra julgar, dar veredito,
segue um mito e se apossa da verdade
que até ontem não tinha detentor...
São arcanjos raivosos e medonhos;
guarda-costas de santos preconceitos;
castram sonhos, proíbem liberdades,
calam seres e coisas que se opõem...
Céu terrível pra quem pensa por si,
pros que sabem quem são, não se renegam
e não pregam virtudes irreais...
Guardiães de moral regurgitada;
moralistas untados de azedume;
uma farsa montada em cada ego...
DE CONFIANÇA E RISCO MORAL
Demétrio Sena - Magé
Muitas vezes veladamente, mas a sociedade considera os ofícios de ator, tatuador, fotógrafo, até bailarino e tantos outros/outras ligados às artes interativas ou de contato, como de risco moral. Esse pensamento engessado leva em consideração as supostas chances de abusos cometidos por profissionais ou de seguidos relacionamentos eróticos consensuais e relâmpagos.Tal preconceito quase não considera esses trabalhos como trabalhos. É como se as pessoas tivessem desde bem novas, determinadas taras que um dia precisarão disfarçar de profissões.
Em todos os setores da sociedade existem os profissionais e clientes abusivos. Quase todos os contratados por pessoas ou empresas lidam, em algum momento, mais reservadamente com determinados contratantes ou colegas de trabalho. É neste momento que a confiança mútua tem que se fazer valer, observadas as atitudes, os olhares, ambientes e possibilidades de concretização de uma possivel intenção distorcida ou perigosa. Seres humanos devem ser pensantes, observadores, criteriosos e procurar saber profundamente com quem lidam tanto no dia a dia quanto em determinadas ocasiões. Contratar um profissional, não importa para qual trabalho, exige cuidados e critérios, de ambas as partes, que podem reduzir drasticamente as muitas possibilidades de abusos.
Qualquer profissional que não tenha boa indole poderá tentar se aproveitar de alguma situação. O entregador, da confiança da dona de casa... o professor e a professora, do fetiche de alguns alunos e alunas... o médico, da inocência da paciente que não se importa com a falta da enfermeira em determinados procedimentos... o pastor, padre, guru (...) da fiel que lhe faz confidências, confissões ou pede conselhos e nem percebe seus olhares compridos que levam a gestos inadequados visando mais e mais... o pediatra, da negligência de pai ou mãe que não atenta para o quanto é importante a sua presença, mesmo que a criança ou adolescente seja pura esperteza. Motorista particular, atleta, cantor(a), enfermeiro (a), militar, normalista, encanador... todos podem ser vítimas, algozes ou simplesmente se valer do fetiche alheio.
Na hora certa, o que vai determinar atitudes é o conjunto caráter/cuidados/observação/critério/bom senso. Esse conjunto pode afastar abusos ou atos consensuais que ferem o profissionalismo. O que jamais pode haver é a generalização de um preconceito enraizado que sempre se impôs a determinados profissionais, quase todos das artes. Não é a profissão que é de risco moral... é o ser humano como profissional, colega e cliente. "Se um não quer, dois não brigam" e se ambos fazem valer seus critérios, exigências e cuidados, a confiança não será traída.
Os 14 princípios da Filosofia Kamorrista:
1. Deus é Soberano – Toda ordem moral e natural vem Dele. Um povo que rejeita Deus caminha para a ruína.
2. Pátria Acima dos Interesses Pessoais – O amor à terra natal deve ser inegociável. Defender a pátria é um dever sagrado.
3. A Família é Inviolável – A unidade familiar é a fortaleza onde se forjam os valores e a identidade de um povo.
4. Liberdade com Responsabilidade – A verdadeira liberdade só existe quando acompanhada de deveres e respeito à ordem. Nunca dependa da bondade alheia para ser livre. A liberdade exige vigilância e força.
5. Força na Vontade – O verdadeiro poder vem da determinação inabalável de alcançar seus objetivos, independentemente dos obstáculos.
6. Lealdade Acima de Tudo – A palavra dada é um vínculo sagrado; a traição é a pior das fraquezas.
7. Respeito se Conquista, Não se Pede – Apenas aqueles que demonstram força, inteligência e caráter merecem respeito.
8. O Mundo é dos Estratégicos – Não vence o mais forte, mas o mais astuto. Pensar antes de agir é essencial.
9. Silêncio e Mistério – Falar menos e observar mais é a chave para o controle da situação.
10. Ação Direta – Não se vive de palavras vazias. Quem age, constrói seu próprio destino.
11. Paciência é uma Arma – Saber esperar o momento certo para agir é tão importante quanto a ação em si.
12. Hierarquia e Ordem – Todo sistema forte se baseia em uma estrutura bem definida. Quem não respeita a ordem é consumido pelo caos.
13. A Reputação Vale Ouro – O nome e a imagem são bens preciosos. Deve-se protegê-los com inteligência e força.
14. O Fracasso Não é o Fim – Cada derrota traz um aprendizado; os verdadeiros vencedores nunca se deixam abater.
Entendendo as Facetas da Lei
A Lei Moral: Aborda as regras estabelecidas por Deus para uma vida de conduta correta e integra (Êxodo 20.1-17); aplicável em todas as épocas e ocasiões.
Um adendo ao sábado na lei moral. Alguém pode perguntar: “e o sábado”? “Devemos guarda-lo ainda hoje”? Devemos nós lembrar que o sábado (descanso) foi uma sombra do Primeiro Testamento que apontava para Cristo. Todo cordeiro que era trazido como oferta, toda a oferta queimada, todo o incenso oferecido, foi uma sombra da obra Jesus Cristo. O tabernáculo era uma sombra dele. O sumo sacerdote, nas suas vestes e em seu sacerdócio, era uma sombra de Cristo como nosso Sumo Sacerdote. O livro de Hebreus é claro e contundente quanto a isso. Quando Cristo se manifestou e terminou Suas obras, as sombras não eram mais necessárias; assim como o sábado, pois Cristo passou a ser o verdadeiro descanso (sábado), Mateus 11.28-30. O mandamento da guarda do sábado no Primeiro Testamento foi uma sombra da salvação em Cristo, sendo hoje um descansar na obra que Jesus fez por nós concernentes a nossa salvação. O sábado semanal terminou na cruz Colossenses 2.13-17.
A Lei Civil: Aborda a vida jurídica e social de Israel como nação (Êxodo 21.1 – 23.33); era temporal e necessária para a época á qual foi concedida.
A Lei Cerimonial: Aborda a forma e o ritual da adoração ao Senhor por Israel, inclusive o sistema sacrificial (Êxodo 24.12 – 31.28); cumprida em Cristo, não se aplicando mais aos nossos dias.
Medite nisso e ótima semana!
No Amor do Abba Pater, Marcelo Rissma.