Falecimento de Mãe
Se tiver que voar eu voarei,se tiver que nadar eu nadarei só que como minha mãe dizia. Se eles se jogarem da ponte vc vai junto !?
Mãe você partiu rapidamente eu não estava preparada para essa separação. Ainda sinto sua presença, o seu cheiro perto de mim. A senhora estará para sempre em meu coração. Te amo eternamente!
Mãe
Não consigo adormecer
Já experimentei tudo. Até contar carneirinhos
Não consigo adormecer
Nem chorar
(Que maior tragédia poderá acontecer a um homem do que a de já não ser
capaz de chorar?)
A falta do perdão é mãe dos complexos psicológicos que roubam nossas vontades e respondem em nosso nome, ofendendo, se multiplicando e nos empedindo de praticar o bem. Devemos perdoar para que possamos agir sob nossa vontade e não apenas dizer que foi sem querer ou não teve culpa. Melhor seria ter perdoado. Como escrito no modelo de oração sugerido por Jesus: "Perdoai nossas ofensas assim como perdoamos a quem nos têm ofendido".
Quinta-feira, 29 -
Chegará o dia
em que você
não mais poderá contar
com sua mãe
ou seu pai
ou irmão
ou qualquer outro
parente.
Nem mesmo um amigo
para desabafar
ou
pedir ajuda.
Será somente você
diante do mais assustador
dos seres:
você mesmo.
Lhe restará,
então,
sua essência
finalizada;
seu caos existencial
materializado;
suas crenças
inutilizadas.
O medo
em sua forma absoluta;
as lembranças
em uma espiral veloz
e abstrata...
A esperança,
enfim,
devolvida.
(Morrer,
então,
deve ser isto).
Não deixes Mãe que me fechem os olhos -
Por trás de cada espelho há um olhar
Por trás de cada corpo há uma Alma
Por trás de cada ilusão há um sonho ...
Olha Mãe, quando a morte vier e
virá cedo,
não deixes fecharem-me os olhos
nem porem-me as mãos em cruz
sobre o peito.
Não pode a vida negar-se a quem a
Viveu - obscura - dia-após-dia ...
Quero ir de olhos abertos para a terra
com as mãos livres para os versos ...
Eu sei que hei-de morrer como quem vive!
Não deixes Mãe que me fechem os olhos!
Só levo uma saudade – é dessas sombras
Que eu sentia velar nas noites minhas...
De ti, ó minha mãe, pobre coitada,
Que por minha tristeza te definhas!
(...)
Se uma lágrima as pálpebras me inunda,
Se um suspiro nos seios treme ainda
É pela virgem que sonhei... que nunca
Aos lábios me encostou a face linda!
AMAZÔNIA MÃE
Amazônia Mãe que acalanta e protege teus filhos
Grande berçario da Vida, faz resplandecer teu brilho em nosso olhar...
Minha terra Deusa Mãe sempre vamos te amar
Amazônia ouro verde, que devemos preserva
Meu coração pulsa mais forte por você
É tão lindo ouvir o Cantar dos passaros,
E o vento que balança o galho das magníficas castanheiras
No rugir da onça pintada, que ecoa na mata
O grasnar do gavião, as revoadas das araras vermelhas no grande alvorecer das manhãs...
Boto rosa e tucuxi saltam na danças das águas
O por do sol que encardeia o encontro das águas
Da pele morena da bela india guerreira...
Meu rio minha Amazônia
Regi a vida com fervor
De cheia vasante faz a vida renascer
Das grutas e rios, lagos e igarapés
Mananciais que sustentam teus filhos
Es há nossa grandeza de esperança
Sagrada verde um amor verdejante
Es há nossa Amazonia Mãe
Canta a canção da vida
Amazônia nossa terra nosso lar
Minha fauna e flora vamos te amar
Canta a canção da vida,
invade a alma
vamos te preservar
Sou Amazônia
Guerreira desse chão
Faço parte desse solo sagrado
Onde deixo meu legado
Fonte de inspiração
Sou o indio
Sou o branco
Sou o negro
Sou Amazônia
Por você irei ate o fim.
--vê se não perde o endereço, você vai precisar dele guando chegar lá.--;minha mãe falando."
--Deus vai te guiar! Se não der certo, volta pra casa.
--cuidado com as más companhias...
--chegando lá, escreva!
do lado de dentro da calça, costurado, uma carteira de pano com todo o dinheiro que tinha, quase nada.
na mala, quase vazia, iam umas três calças, umas quatro camisas com os colarinhos puídos. uns pares de meias, um par de sapato sobressalente, uma toalha de banho,uma escova de dentes, um pente e um tubo de dentes,pela metade.. A maioria de tudo isso era compartilhado com os outros irmãos, que ficaram sem.
na hora da partida, la estava o aventureiro, cheio de medo, mas já sem outra opção a não ser embarcar naquela nave de prata, que parecia estar gemendo ou chorando, hoje acho que chorando junto com aqueles que vieram na despedida e ficavam ali, entrelaçados nos abraços amarrados e com as mãos agarradas iguais a garras não querendo se soltar.
a nave sempre partia à noite bem melhor. não dava para ver as lágrimas de quem ia e nem daqueles que ficavam.
quando a porta da nave se fechava, outras portas se fechavam também. não eram mais sonhos, era a realidade que se iniciava
na casinha humilde, com janela de cortina branca, um par de olhos fitavam a ruazinha de terra, remoendo as lembranças, agora transformadas em espera de uma volta, que ela sabia, não mais existir (i
COMPULSÃO POR SOFRER (ou a história de Chiquita)
Chiquita era uma menina que amava muito a mãe: uma verdadeira heroína inspiradora aos seus olhinhos. Chiquita fazia questão de mostrar tudo que fazia para ela: desenhos, lições, comidinhas e tudo mais. Aonde quer que a mãe fosse, lá estava ela em seu encalço. Sentia quase como se ela e a mãe fossem uma coisa só.
Mas, em meio a essa maravilhosa vida, Chiquita começou a perceber algo estranho: existia sempre uma nuvenzinha sombria pairando por sobre a cabeça de sua mãe. Ninguém mais conseguia notar aquilo, apenas Chiquita. Incomodada com aquilo, chegou até a indagar a própria mãe a respeito, porém ela deu de ombros e a repreendeu por sua “imaginação fértil”. Pois é, aparentemente nem mesmo sua mãe conseguia enxergar a tal nuvenzinha desagradável.
Contrariada com essa situação, Chiquita teve uma ideia: “já que a nuvenzinha em cima da minha cabeça é alegre e cintilante, vou pegar uma parte da nuvenzinha feia da minha mãe pra mim!”. E assim ela fez.
Chiquita cresceu e virou uma adulta normal como todo mundo. Um dia, em meio a um turbilhão de problemas com doenças, dores, marido rude e chefe autoritário, ela se viu chorosa diante do espelho com um semblante triste e notou algo surpreendente: a nuvenzinha no topo de sua cabeça não era mais luminosa e resplandecente, estava sinistra e feia tal qual se recordava daquela que flutuava por sobre a cabeça de sua mãe na infância.
Num arroubo, correu para encontrar sua mãe e percebeu que a tal nuvenzinha dela continuava igual. Depois, ela saiu em disparada para ver sua filha. Olhou por sobre a cabecinha da pequena garota e viu uma nuvenzinha (que nunca havia reparado antes por cima dela): manchas sombrias começavam a tomar parte do fundo cintilante. Nesse exato instante ela entendeu tudo.
Hoje em dia, muitos notam a espetacular mudança de semblante de Chiquita: mais alegre e jovial. Quando perguntada qual é o “segredo”, ela costuma responder de um jeito muito estranho: ”todos os dias eu me olho no espelho e tento tirar um pequeno pedacinho obscuro de uma nuvenzinha que existe sobre a minha cabeça. Quando consigo, passa a resplandecer uma parte cintilante que estava escondida.”
“Com a prática fiel das virtudes mais humildes e simples, tornaste, minha Mãe [Maria], visível a todos o caminho reto do Céu”. (Santa Teresa de Lisieux / Santa Teresinha do Menino Jesus).
“Grande coisa é o que agrada a Nosso Senhor qualquer serviço que se faça à sua Mãe”. (Santa Teresa de Ávila/ Santa Teresa de Jesus).
Agradeço a mãe natureza, por em prova minhas fraquezas irracionais, e, no silêncio da virtude das graças recebidas, à gratidão me encontra, sempre na saída.
Declaração de uma Mãe.
Ah se eu, pudesse contar as voltas,
que a vida me deu...
Fazendo compreender todo esse amor!
Eu iria...Te chamar, Minha Filha,
e sentar, mostrando-lhe cada detalhe,
que esta vida me proporcionou.
Mas hoje?
Eu apenas quero declarar-me,
dizendo-lhe sobre o meu amor.
Para que um dia, você venha entender-me.
Colocaria você, junto de mim, e ia sempre
protegendo-a, sempre Minha Filha.
Nas minhas orações,
eu a deixo sempre presente,
não me importando o quanto seja.
Podendo ser no sofrimento na alegria,
ali você, se faria presente, nas Graças do Nosso Senhor.
Sabendo qual música, seria a nossa canção.
Ah Filha do meu coração.
Me perco, nas palavras, mas
sempre sonho com o teu lindo rosto.
Angélico, doce, suave, de amor maior.
Saibas que antes de você nascer?
Dormir milhares de vezes no sofá,
para não te acordar,
e como eu sorria, quando você dormia, comigo.
Deus, é mágico, esta sensação...
Pois sentia que nutria um anjo.
Milagre da vida, que meu Deus me concedeu.
Carregar-te, dentro do meu útero,
formando este ser, maravilhoso, que é você.
Eu vi você crescer, andar, brincar, namorar, casar.
Chegava do mercado e lia tudo,
tomando aquele cuidado de mãe coruja, por filha única.
Cuidando da sua saúde, meu bebê.
Quando eu a admirava, você nem percebia,
e me chamava de Mamãe,
E ainda cantava pra mim bem assim?
-Você é linda demais,
perfeita aos olhos do Pai,
ninguém igual a você, eu vi jamais.
Ah como a vida se formou linda à nós.
E tinha outras canções, que também,
me lembro perfeitinhas...
-Um dia, vai me compreender,
pois também será uma Mamãe.
Sempre chamo, meus escrito de agora,
do passado e até mesmo do futuro,
meus rabiscos, meus rabiscos...
-declaração rabiscada, assim fica melhor.
E quem sabe num site da internet,
ou nesta minha gaveta que a sua avó me deu.
Não me importo, onde seria guardado
ou lembrado, mas a chave seria no meu coração
que te fala insistentemente.
Tenho muitas coisas há lhe dizer,
mas paro por aqui, hoje...Amanhã
Deus, me dirá um algo mais.
Não se esqueças disto...
-Minhas Lágrimas, inunda meu rosto,
pois sois, meu bem maior, razão do meu ser,
Posso, não ter lhe dito sempre,
mas o meu orgulho por ti é imenso, intenso!
Amo, amar você, e ser sua Mãe.
Meire Perola Santos
27 / 06 / 2016
Hora 23 : 10
Mãe entre Ciprestes -
Mãe que vives entre ciprestes e ventos
intacta como o silêncio ...
Mãe-terra, na terra serena,
adornada de mim,
feita de noites e Sóis
beijada pela Lua!
Mãe das pálpebras caídas
que não arde nem fala ...
Mãe do azul que nos legou
sob um mar de ventanias,
agreste e verde,
com vontade de ficar!
Mãe pura sobre os sonhos
com passos de andorinhas
cansadas de voar ...
Mãe! Intacta e casta como a água
que cai de todos os silêncios
sob as lousas frias, brancas,
que se fecham em saudades ...
Ó minha mãe ... minha Mãe ...
(Dedicando à tia Maria Eduarda Salgueiro estes versos, neste novo estar, da sua vida ... agora!)