Fala
O olhar é o maior poliglota do mundo. Fala todas as línguas e, quem o "ouve" não necessita de intérprete.
Fala a loucura:
“Não posso deixar, neste momento de manifestar um grande desprezo, não sei se pela ingratidão ou pelo fingimento dos mortais. É certo que nutrem por mim uma veneração muito grande e apreciam bastante as minhas boas ações; mas, parece incrível, desde que o mundo é mundo, nunca houve um só homem que manifestando o reconhecimento, fizesse o elogio da Loucura”.
"O que te faz diferente dos demais não é a forma que você fala, mas a sua forma de agir. Então não precisa dizer muitas coisas sobre você, pois será as suas atitudes que dirá quem realmente você é."
Lenilson Xavier (lexgrafia - 07/05/2017)
SALA E AULA
Na sala de aula
eu ouço a fala...
A fala que fala
e embala sob sala
estrondando o silencio
que a tempo se cala.
Na sala de aula
a fala embala
com expressão da cara
parecendo um carma
que o mundo resvala
em sala de aula.
Antonio Montes
Fala a loucura: “Que seria esta vida, se é que de vida merece o nome, sem os prazeres da volúpia? Oh! Vós me aplaudis? Já vejo que não há aqui nenhum insensato que não possua esse sentimento. Sois todos muito sábios, uma vez que, a meu ver, loucura é o mesmo que sabedoria”.
(Elogio da Loucura)
As vezes o que realmente importa em algumas situações para mostrar Jesus as pessoas não é o que falamos, mas sim a maneira que agimos.
O que fala semeia; o que escuta recolhe. Esse é o segredo dos frutos das árvores, isso é, das pessoas. Uma árvore boa dar bons frutos, isso é, proferi palavras de sabedoria e de vida. Uma árvore podre, só profere maldade e malícia. Uma árvore é conhecida pelo seus frutos.
Hoje eu compreendo em grande parte os meus silêncios. É quando minha consciência fala, e minha alma escuta.
Fala a loucura: “... dizei-me, por Júpiter, sim, dizei-me se há, acaso, um só dia na vida que não seja triste, desagradável, fastidioso, enfadonho, aborrecido, quando não é animado pela volúpia, isto é, pelo condimento da loucura. Tomo Sófocles por testemunho irrefragável, Sófocles nunca bastante louvado. Oh! Nunca se me fez tanta justiça! Diz ele, para minha honra e minha glória: “Como é bom viver! Mas, sem sabedoria, porque esta é o veneno da vida”. (Elogio da Loucura)
Fala a loucura: “Todos sabem que a infância é a idade mais alegre e agradável. Mas, que é que torna os meninos tão amados? Que é que nos leva a beijá-los, abraçá-los e amá-los com tanta afeição? Ao ver esses pequenos inocentes, até um inimigo se enternece e os socorre. Qual é a causa disso? É a natureza, que, procedendo com sabedoria, deu às crianças um certo ar de loucura, pelo qual elas obtém a redução dos castigos dos seus educadores e se tornam merecedores do afeto de quem as tem ao seu cuidado. (Elogio da Loucura)
Fala a Loucura: “Por tudo isso, observai, senhores, que, quanto mais o homem se afasta de mim, tanto menos goza dos bens da vida, avançando de tal maneira nesse sentido que logo chega à fastidiosa e incômoda velhice, tão insuportável para si como para os outros”. (Elogio da Loucura)
Cristão firme, justo e fiel, é aquele que fala para dez amigos do mundo para ganhar um para o reino de Deus.
Em se falando da verdade de Jesus ao povo, ninguém fala mais alto pelas leis dos homens, porque Ele é a justiça de Deus.
Fala a Loucura: “Quanto a mim, é o homem em pessoa que eu reconduzo à idade mais bela e mais feliz. Se os mortais se abstivessem totalmente da sabedoria e só quisessem viver submetidos às minhas leis, é certo que não conheceriam a velhice e gozariam, felizes, de uma perpétua juventude”. (Elogio da Loucura)
Fala a loucura: “Se, portanto, concordais em que não há nada mais precioso do que a juventude e mais detestável do que a velhice, posso concluir que reconheceis a dívida que tendes para comigo, sim, para comigo, pois que, para vos tornar felizes, sei prolongar tamanho bem e retardar um mal tão grande”. (Elogio da Loucura)
dia e noite triste,
pura amargura
sonhos que imagino...
bem querer
fala se bem ultimo momento.
parador do queres meus estados,
triunfo que assim seja dor
em alegria desfaz nas profundezas
o amor que definha entre os espaços da alma.