Frases sobre Exclusão
Discurso de Professor e Amigo, meados dos anos 2000.
Cumprimento a todos os presentes.
Queremos convidá-los a pensar conosco questões novas e complexas, e buscar caminhos para um processo de formação capaz de permitir aos futuros professores a compreensão de que somos diferentes e, na diferença, nos constituímos sujeitos. Nossa relação com o mundo e com os outros precisa ser pensada a partir daí.
A escola que temos, ainda se pauta em um modelo que valoriza práticas ritualistas e lineares, que atualmente mostram-se insuficientes para enfrentar os desafios contemporâneos de novas questões sociais, culturais e identitárias. Importa desconstruirmos o olhar que privilegia a homogeneidade, que ignora as individualidades e silencia as histórias de vida de seus educandos.
Na contra corrente dos processos de exclusão social que marcam a falta de oportunidades escolares de crianças, jovens, adultos, indígenas, afro-brasileiros e portadores de necessidades especiais, firmamos a unidade na diferença e na diversidade. Unidade que reorienta as práticas educativas a partir de novos discursos e que propõe o acesso democrático à escola como valor universal.
Com ênfase na Formação de Professores, fazem-se necessários o debate e as ações sobre educação inclusiva, perpassados em todos os níveis pela conquista da cidadania. Mas, as vitórias da inclusão não devem restringir-se apenas no âmbito legal. A inclusão deve ser pensada como lugar onde a teoria e a prática tencionam-se, vividas como história humana para além dos campos de batalha e dos gabinetes presidenciais. A inclusão deve ser defendida em ambientes antes impensados, nos quais está o humano: nos palácios e nas sarjetas, nos quintais, entre plantas e galinhas, nas ruas de subúrbio, nas casas de fogos, nos prostíbulos, nos colégios, nas usinas, nos namoros de esquina, porque só é justo continuar a viver se a nossa vida arrasta com ela as pessoas e as coisas que não tem voz.
Tendo a inclusão, como horizonte, podemos sinalizar uma prática pedagógica a partir da memória e da história dos alunos, orientação metodológica que remete ao cotidiano de segregação, desigualdade e exclusão de serviram como caldo cultural ao longo da formação social brasileira. E isso basta? Pensamos que não. necessitamos da força vital, da credibilidade de nosso aluno. Ele, mais do que ninguém, como desejante, pode ser solidário e renovar, com sua visão crítica, compromissos com a ética. A inclusão, como ampliação da cidadania e do direito, depende de nossa capacidade de conquistar a fé e a esperança que residem no "coração de estudante".
Ao ouvirmos nossos alunos, professores em formação, talvez nos surpreendamos ao descobrir que eles, seus pais e avós, são doutores em desigualdades de oportunidades, mestres em desescolarização, PHDS em analfabetismo, Livres Docentes, em exclusão. Reconhecer cada aluno como dono de sua voz e das muitas vidas severinas - para quem a escola foi a terra boa nunca cedida - talvez seja um bom caminho.
As linguagens, pelo significado das palavras e pelo sentido dos discursos, concretizam e externalizam o pensamento e permitem que o indivíduo, no campo das relações sociais, constitua-se sujeito. Dessa forma, elas confluem para a realização, no indivíduo, da consciência de si e de ser-com-o-outro, de ser membro da espécie humana, de pertencer a uma nação, expressar uma cultura, de dizer-se brasileiro.
Caros formandos, temos em frente o grande desafio de atualizar a escola como ruptura e continuidade. Ruptura com a tradição de exclusão, de silenciamento das culturas (como a indígena e a afro-brasileira); ruptura com o silenciamento de pessoas com necessidades especiais; ruptura com a exclusão de jovens e adultos cuja vida na escola foi a morte severina. Trabalhar a continuidade na escola, implica recuperar o sentido filosófico do homem como sujeito produtor de seu destino e de sentidos. Somente assim superaremos a contradições que excluem crianças, jovens, adultos, etnias, tornando nossa nossa questão-objeto cidadã, em pertencimento a todos nós.
Finalizando: Sussurrando: Cheguem mais perto, mais perto, ouçam:
"Aproveitem a vida!
Cada momento!
Temos só uma oportunidade para viver e compartilhá-la, torná-la possível aos outros, a quem realmente precisa!
Um grande abraço.
Do professor e amigo:
Maxileandro,
De nada adianta falar do amor de Deus e não amar as pessoas diferentes de você.
De nada adianta falar em inclusão se você exclui as que pensam diferente de você.
Ingratidão
Não se sabe o que é pior: calar ou falar. Um calou e outro falou. O que calou magoou pela indiferença, pelo abandono, pela desconsideração, pelo desprezo; o que falou magoou pelas palavras duras, pelas inverdades, pela mesquinhez, pelos gestos excludentes. De toda forma, as duas situações têm em comum a ingratidão e a amizade incerta.
Além disso, há pessoas que não agradecem, não sabem agradecer ou preferem não agradecer para não mostrar ao seu benfeitor ou a todos os demais ao seu redor que elas receberam um bem de alguém. 
Em vez de agradecer, ainda ironizam e lhe metem o malho, dizendo que o que alguém fez por elas não foi bem feito ou poderia resultar em possíveis problemas, deixando de lado o mais importante que é a dedicação dispensada e o tempo investido pelo benfeitor em seu favor, sem qualquer interesse além do desejo de ajudar.
Em vez de demonstrar gratidão em todas as oportunidades que têm, preferem desmerecer o favor recebido. Por exemplo, quando o benfeitor lhes presta um favor, como levar de carro para algum lugar necessário, preferem relatar o medo que sentiam todas as vezes que andavam de carro com o motorista benfeitor, dizendo que ele poderia dormir na estrada. Contudo, em nenhuma das vezes durante as viagens disse isso para o motorista, mas o fizeram diante de outras pessoas como forma de desmerecer o cuidado investido pelo benfeitor. Isso também reflete ingratidão.
Jesus perguntou pelos doentes curados que não voltaram para agradecer a cura (Lc 17:17,18). Jesus não estava fazendo questão de ouvir um “Muito obrigado!“, mas, na verdade, ele indagava sobre o sentimento de gratidão no coração das pessoas. A questão não é necessariamente agradecer, mas a motivação do espírito que leva alguém a agradecer; ou seja, o reconhecimento do bem que alguém fez por outrem.
Jesus perguntou ao samaritano curado de lepra onde estavam os outros nove que juntamente com ele foram curados pelo favor divino. O samaritano tinha consciência plena de que havia sido curado pelo poder de Deus, e, imbuído do sentimento de gratidão profunda, voltou para agradecer a Deus; ele seria incapaz de dar prosseguimento à sua vida sem antes reconhecer publicamente, diante do doador da bênção, o poder da cura, da libertação e da salvação divina, pois, com esse gesto, ele demonstrou que queria estar com Deus desde aquele momento e para sempre porque sabia o que Deus tinha feito em seu favor, e estar com Deus seria uma expressão de gratidão eterna.
Entretanto, os outros nove que foram curados fisicamente não voltaram para dar graças a Deus pela bênção recebida; ou seja, não se importaram com sua comunhão com Deus e, consequentemente, com sua libertação e salvação. Deram importância somente à cura física em detrimento da espiritual visto que a fé do samaritano o curou.
O fato de ser curada por Jesus de uma doença física não significa que a pessoa tenha sido liberta de males espirituais; tampouco significa que tenha alcançado a salvação. por isso, Jesus disse que a fé do samaritano o tinha curado porque ele tinha comunhão com Deus. Os outros foram curados fisicamente, mas o samaritano foi curado tanto física quanto espiritualmente assim como em sua mente, em suas emoções etc.

Ou livre arbítrio ou destino. Um não convive com o outro...Um exclui o outro...Ambos são mutuamente excludentes.
ABR/2020
Eu sei quem sou. Não devo me sujeitar ao que pensam de mim. A maneira como me percebem é irrelevante ao encontro do meu autoconhecimento. Talvez se deva buscar uma imagem justa de si pelos outros, mas não que isso seja tudo, posso viver sem isso. Me percebo e, então, ganho autotransformação; penso nos que me julgam e não sou autêntico, logo me torno escravo da imagem projetada pelo outro sobre mim pelo medo de ser excluído do bando. Eles querem que eu não seja como eu. Conhecer a si mesmo é a mais nobre forma de resiliência das sentenças
A unidade da igreja primitiva se dava entre: pobres e ricos, brancos e negros, judeus e gentios, homens e mulheres, livres e escravos, sãos e enfermos; todos uniddos em um só Espírito.
Antes da família há o amor. Aquele que discursa em nome da família mas profana qualquer tipo de ódio, e a exclusão é um deles, não age em nome do Pai. @mcmarombado
A pior deficiência que existe no mundo, é a falta de empatia, respeito, carinho, solidariedade, etc.. isso sim devemos excluir da sociedade.
INCLUSÃO
Quando se entende que é necessário incluir
é porque o direito de estar incluso tem sido negado
e no caso de seres humano que são rotulados como “normais” e “deficientes”,
cria-se nessa “não inclusão”, a desvalorização do ser, quanto humano, onde
atribui-se a este ser considerado diferente, não “normal”, valores negativos que
lhes suprimem as igualdades de oportunidades de serem.
Excluindo-lhes o direito constitucional de exercer a sua cidadania,
retirando-lhes a oportunidade de viver como ser social,
estigmatizando-os em um fardo pesado para a família e a própria sociedade que o exclui.
O grande problema é que o "normal" não é normal dentro da própria
realidade social que exclui os "não normais", pois ambos exigem da educação sistematizada
uma atenção intrínseca ao ser, que é a capacidade de aprender que cada um de tem a sua forma própria de ser.
Dessa forma, a educação, ao corroborar com o classificação conceitual de "normais" e "deficientes" dentro
da sua responsabilidade educativa e formadora, falha no tratamento igual que ela destina para os "normais", que não são normais, pois são diferentes.
Incluir na educação é mais complexo
Do que os sistemas de ensino
Pregam como conquista, pois
Quando se matricula
Um aluno com necessidades
Especiais de aprendizagem
Os discursos não podem ser
Distorcidos da realidade,
Pois do contrário
A escola passa a ser um
Foco de exclusão.