Eu Deixo a Vida como Deixo o Tedio
Não quero na minha vida pessoas que julgam e que manipulam. Não quero no meu mundo pessoas que aparentemente mostram interessar-se para logo se afastarem sem nada dizerem. Não quero no meu quotidiano pessoas que exercem um poder tóxico para terem o que desejam e que se fazem de vítimas para angariarem o apoio e a simpatia dos outros. Não quero no meu caminho pessoas que só pensam em si mesmas e que se alimentam da vida alheia pelas críticas e pelas maledicências. Quero pessoas verdadeiras que confiem em mim e nas quais possa confiar, pessoas que me apoiem e que me façam sorrir quando estou menos bem, pessoas que saibam que a vida é uma paixão, que riem e que choram, pessoas repletas de emoção e inteiras no amor e na alegria que têm por si e pelos outros.
Sabe essa imensidão? É o tamanho dos meus desejos, dos meus sonhos, da minha vontade de vida e de saber. Saber um pouquinho do amor, um pouquinho de amar. Essa imensidão é do tamanho dos meus olhos e vai até onde eu não posso enxergar. Eu sou do tamanho do universo.
Na vida existem perguntas difíceis e complexas de responder, porém o tempo traz as respostas e revela todos os segredos do comportamento humano.
Te iludiram com felicidade, que isso é pra eternidade
Se fudeu, descobriu que a vida é um breu
Acende a luz pra enxergar nessa estrada densa
Ser feliz é sobre momento, sem essa de alegria extensa
Dar e receber afeto. Abraçar, ter uma missão, saber brincar, gostar de música. O sentido da vida está na missão que nos foi dada por Deus, não a descobrimos quando nascemos, mas viveremos até cumprir. Não precisamos entender tudo, mas sentir tudo.
Que as lágrimas e os amores nos conduzam por uma jornada de emoções.
Sozinhos ou acompanhados, será divertido e emocionante.Que a razão e emoção possam andar juntas.
Marcas profundas desta vida carrego, porém as marcas que carrego não me trás mágoas, me revelam que venci o que me feriu.
Nunca aceite opinião ou crítica construtiva para sua vida daquele que nunca construiu nada na vida...
TE ADMIRO
Te admiro pelo seu jeito despojado de viver a vida!
Por cantar a vida ao seu modo, de qualquer modo.
Por não permitir que as conveniências sociais te frustem.
Te admiro pelo seu grito sem mensura, sem frescura,
Que quebra barreiras e cala os engomadinhos, com seus
trejeitos falsos, reservadamente hipócritas e mesquinhos...
Te admiro por sua beleza transparente e calorosa...
Pela sua performance em firmes tons de preto e branco.
Amo esse seu jeito punk, neo-rippie, pura expressão
de mulher que aprendeu a celebrar o amor em musicalidade.
...E nesse azul sublime
lambo as flores, sorvo seu néctar,
brinco de ser feliz.
Engano a vida em todos os tons de azul dos meus devaneios.
"Quando não se vive pela essência do próprio ser, há uma mera tentativa de vida, gerando uma infeliz existência"
A Morte Que Palpita
É evidente que o sinônimo da vida é viver, contemplar as maravilhas que a vida nos permite vivenciar.
Vida, como eu queria saber lhe usar, não entendo o motivo do meu viver, não tenho contentamento em nada.
O meu coração palpita, em prol do meu viver, mas os meus pensamentos revidam que devo morrer.
Estou sem saída, em minha vida só há decepção, o choro de tristeza que não encontra consolação.
O meu sorriso é constante, escondendo a minha tristeza, fadiga é o meu viver, que fere meu peito.
Sinto falta de algo, que não sei descrever, talvez já fantasiei ter um dia, talvez nunca tive, mas sinto falta de ter.
Eu queria levantar agora, com muita atitude e mudar minha vida, me sinto no mais profundo poço e não vejo saída.
O pouco tempo de vida que tive, foi o suficiente para que eu cansasse de viver, não é bom este intento, porém, confesso, como eu bem queria morrer.
Estou desistindo da vida, me entregando a solidão, a morte que palpita em mim, parece que não tem solução.
Em palavras tento expressar, a dor em meu peito que tira a paz e me faz chorar,
Por uma vida melhor... Ó Deus, não sei mais como lhe devo implorar, mesmo assim, eu te agradeço, mesmo sendo triste o meu cantar.
Sei que é pecado o suicídio, mas estou num precipício, respiro e inspiro tristeza, como dói.
Não sei mais como proceder, não faço drama quando digo que quero morrer, não aguento mais sofrer, sem ter feito nada.
Colheita que não plantei, saia do meu campo erva daninha, por favor, aonde estão meus lírios que exalavam paz, alegria e amor?
Ó quem me derá, ter ao menos um pequeno motivo para ser feliz, algo que desse vida a meus pensamentos, trouxesse luz, me motivasse a querer viver...
Eu não queria partir assim, me perdoem pela decepção, mas espero ter deixado ao menos uma boa lembrança, em algum coração.
Será que ei de deixar? Foi tão inútil o meu caminhar...
Lágrimas de dor, no meu rosto sinto correr.
Lágrimas que acariciam a minha pele, tenha piedade de mim, é pouca água, para muito sofrimento, é muita dor em meio a pouco tormento.
Que fizeste comigo, ó solidão? Estragaste os meus sonhos, que de agora em diante não farei deles realização.
Senhor Deus, por favor, me perdoe desde agora...
Vou quebrar o mandamento, sua ordem, e lição, me perdoe, sou inútil e sem solução, acho que não mereço o Seu trabalhar em minha vida, se não eu não estaria assim, em plena solidão perdida.
São tantas coisas que carrego no peito, as boas eu não consigo mais enxergar. O que vejo agora, são motivos para que eu apenas desista da vida.
Desculpe o desabafo, perdoe-me afoga-los em minha funda e rasa solidão, quero dizer que, não vale a pena tal inspiração.
Um dia eu quis ser poeta, não sei se fui, e sei que jamais serei. Um dia eu quis ser feliz, não sei se fui, e sei que jamais serei. Um dia eu quis viver, não consegui, não viverei.